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Us o s e c o n ô m i c o s potenciais e a t u a i sDesconhecidos no Brasil e no mundo.Im p a c t o sEc o l ó g i c o sOcupa, nos costões rochosos, a mesma faixa de Megabalanus vesiculosus (Darwin,1854), espécie nativa, (Lacombe & Monteiro, 1974; Young, 1994) e M. tintinnabulum(Linnaeus, 1758), espécie criptogênica com citações de ocorrência no litoral do RJ desde oinício do século XX (Apolinário, 2003), mas não foi observada exclusão competitiva entreelas. Apesar de ainda não ter sido estudado o impacto ecológico acarretado pela introdução,provavelmente há competição com outros organismos por espaço.Ec o n ô m i c o sExistem registros de criadores de mexilhão do litoral norte de São Paulo que tiveramsua produção prejudicada pelo epizoísmo de M. coccopoma, provocando a morte de parte deseus mexilhões (Fábio Pitomo, comunicação pessoal).Esta espécie incrusta em substratos consolidados artificiais. Cascos de navios,plataformas de petróleo, tubulações de usina entre outros substratos consolidados disponíveisno ambiente marinho, podem ficar totalmente cobertos por cracas o que causa a corrosãodos metais e um aumento nos custos de manutenção, aumento do arrasto de embarcaçõese, consequentemente, mais gastos com combustíveis.Em instalações fixas, tais como plataformas, a incrustação estimula a corrosão,aumenta a massa da instalação e confere uma distorção da configuração inicial da estrutura.Em instalações flutuantes e bóias de navegação, a bioincrustação atua aumentando o pesoe reduzindo a flutuabilidade, entupindo orifícios ou tubulações (Champ & Lowenstein, 1987,WHOI, 1952).Em tubulações marítimas, como as de resfriamento de usinas nucleares de Angra I eII no Rio de Janeiro, a incrustação provoca entupimento e alteração do hidrodinamismo detubulações, provocando assim uma maximização do desgaste pela erosão (Sérgio HenriqueGonçalves da Silva, comunicação pessoal; www.comciencia.br).Na s a ú d eDesconhecidos no mundo e no Brasil.Sociais e c u l t u r a i sDesconhecidos no mundo e no Brasil.An á l i s e d e r i s c o d a i n t r o d u ç ã oDesconhecida no mundo e no Brasil.An á l i s e d e r i s c o d a i n v a s ã oDesconhecida no mundo e no Brasil.Ambiente Marinho 237
Pr e v e n ç ã oEm â m b i t o m u n d i a l : Implantar medidas de gestão e controle conforme preconizadona Convenção de Água de Lastro da IMO (Organização Marítima Internacional).No Br a s i l: Cumprir a NORMAM 20, incluindo a troca de água de lastro pelos navios ea inspeção nos portos; implantar programas de monitoramento ambiental.Não existem, entretanto, diretrizes internacionais para prevenção da introdução atravésde bioincrustação.Co n t r o l eMe c â n i c o: Desconhecido. Velocidades acima de 1,5m/s inibem o assentamento dalarva. Temperaturas muito elevadas também prejudicam o assentamento das larvas.Químico: Registros de método de controle por cloro. Uso de tintas anti-incrustantes.Bi o l ó g i c o : Desconhecido no mundo e no Brasil.238Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil
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Us o s e c o n ô m i c o s potenciais e a t u a i sDesconheci<strong>do</strong>s no Brasil e no mun<strong>do</strong>.Im p a c t o sEc o l ó g i c o sOcupa, nos costões rochosos, a mesma faixa de Megabalanus vesiculosus (Darwin,1854), espécie nativa, (Lacombe & Monteiro, 1974; Young, 1994) e M. tintinnabulum(Linnaeus, 1758), espécie criptogênica com citações de ocorrência no litoral <strong>do</strong> RJ desde oinício <strong>do</strong> século XX (Apolinário, 2003), mas não foi observada exclusão competitiva entreelas. Apesar de ainda não ter si<strong>do</strong> estuda<strong>do</strong> o impacto ecológico acarreta<strong>do</strong> pela introdução,provavelmente há competição com outros organismos por espaço.Ec o n ô m i c o sExistem registros de cria<strong>do</strong>res de mexilhão <strong>do</strong> litoral norte de São Paulo que tiveramsua produção prejudicada pelo epizoísmo de M. coccopoma, provocan<strong>do</strong> a morte de parte deseus mexilhões (Fábio Pitomo, comunicação pessoal).Esta espécie incrusta em substratos consolida<strong>do</strong>s artificiais. Cascos de navios,plataformas de petróleo, tubulações de usina entre outros substratos consolida<strong>do</strong>s disponíveisno ambiente marinho, podem ficar totalmente cobertos por cracas o que causa a corrosão<strong>do</strong>s metais e um aumento nos custos de manutenção, aumento <strong>do</strong> arrasto de embarcaçõese, consequentemente, mais gastos com combustíveis.Em instalações fixas, tais como plataformas, a incrustação estimula a corrosão,aumenta a massa da instalação e confere uma distorção da configuração inicial da estrutura.Em instalações flutuantes e bóias de navegação, a bioincrustação atua aumentan<strong>do</strong> o pesoe reduzin<strong>do</strong> a flutuabilidade, entupin<strong>do</strong> orifícios ou tubulações (Champ & Lowenstein, 1987,WHOI, 1952).Em tubulações marítimas, como as de resfriamento de usinas nucleares de Angra I eII no Rio de Janeiro, a incrustação provoca entupimento e alteração <strong>do</strong> hidrodinamismo detubulações, provocan<strong>do</strong> assim uma maximização <strong>do</strong> desgaste pela erosão (Sérgio HenriqueGonçalves da Silva, comunicação pessoal; www.comciencia.br).Na s a ú d eDesconheci<strong>do</strong>s no mun<strong>do</strong> e no Brasil.Sociais e c u l t u r a i sDesconheci<strong>do</strong>s no mun<strong>do</strong> e no Brasil.An á l i s e d e r i s c o d a i n t r o d u ç ã oDesconhecida no mun<strong>do</strong> e no Brasil.An á l i s e d e r i s c o d a i n v a s ã oDesconhecida no mun<strong>do</strong> e no Brasil.<strong>Ambiente</strong> Marinho 237