11.07.2015 Views

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

carúncula até o fim <strong>do</strong> setígero 3. Antena occipital presente sobre a carúncula. Possui <strong>do</strong>ispares de olhos pretos. Setígero 1 com cerdas capilares nos neuropódios e lamelas póssetaiscirriformes bem desenvolvidas nos <strong>do</strong>is ramos; sem cerdas notopodiais. Setígero 5maior que os setígeros 4 e 6 sobrepon<strong>do</strong>-se <strong>do</strong>rsalmente ao setígero 6, com até 8 espinhosgrandes alterna<strong>do</strong>s com cerdas acompanhantes delicadas, sem cerdas capilares <strong>do</strong>rsaissuperiores e ventrais, sem lamelas pós-setais. Espinhos falciformes, com dente lateral euma flange longitudinal estreita e delgada na extremidade distal. Cerdas acompanhantesgeralmente bifurcadas, justapostas <strong>do</strong> la<strong>do</strong> convexo <strong>do</strong>s espinhos. Notopódios posteriorescom apenas cerdas capilares. Ganchos nos neuropódios a partir <strong>do</strong> setígero 7, até o 15 numasérie vertical, não acompanhadas por capilares. Ganchos bidenta<strong>do</strong>s, com capuz; hasteligeiramente curva, com uma constrição na parte superior. Brânquias a partir <strong>do</strong> setígero7, diminuin<strong>do</strong> de tamanho gradualmente na parte posterior <strong>do</strong> corpo e ausentes nos 4-10últimos setígeros. Pigídio em forma de taça aberta com uma fenda <strong>do</strong>rsal; numerosascélulas glandulares dan<strong>do</strong> ao pigídio uma aparência esbranquiçada. Bolsas glandulares nosneuropódios a partir <strong>do</strong> setígero 7 (Radashevsky, 2005).Lu g a r d e o r i g e mAtlântico Ocidental e Caribe (Blake & Maciolek, 1987).Distribuição g e o g r á f i c aMundial, principalmente nas áreas portuárias de regiões subtropicais e temperadas.Ec o l o g i aHa b i t a tÁreas degradadas. Estuarino, praia, substrato inconsolida<strong>do</strong>.Ab u n d â n c i a1-10 indivíduos m -2 (Radashevsky, 2005).Co m p o r t a m e n t o /Ec o f i s i o l o g i aFreqüentemente constrói seus tubos lo<strong>do</strong>sos na superfície de outros organismosincluin<strong>do</strong> tubos de outros poliquetas (serpulídeos e onufídeos) e moluscos cultiva<strong>do</strong>s(Radashevsky, 2005).Re p r o d u ç ã o e d i s p e r s ã oSexuada. Fêmeas planctotróficas produzem larvas com 3 setígeros. Fêmeas adelfofágicasproduzem ninhadas na qual 95% <strong>do</strong>s ovos não se desenvolvem, sen<strong>do</strong> reabsorvi<strong>do</strong>s (MacKay& Gibson, 1999). A biologia de P. cornuta foi descrita por vários autores e é importantepara entender a distribuição da espécie. Vermes com 25-50 setígeros se tornam madurosem 1-6 semanas depois <strong>do</strong> assentamento. Ainda que algum hermafrodistismo tenha si<strong>do</strong>nota<strong>do</strong> em P. cornuta, a espécie é primariamente gonocórica, com a relação entre fêmeas emachos variável desde igual até 2,42:1. Fêmeas crescem até tamanhos significativamentemaiores <strong>do</strong> que os machos. Machos produzem espermatóforos que são transferi<strong>do</strong>s paraas fêmeas com os palpos. Fêmeas acumulam o esperma em receptáculos seminais no la<strong>do</strong><strong>do</strong>rsal <strong>do</strong>s segmentos gametogênicos e são capazes de fazer várias ovoposições férteis na202Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!