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palial e a cicatriz dos músculos posteriores brilhantes. O septo está presente anteriormente,imediatamente posterior ao umbu. A apófise está presente na parte anterior do septo. Acicatriz do músculo retrator posterior não se estende anteriormente ao limite posterior daninfa. O músculo adutor anterior adere ao septo. Os músculos retratores anteriores estãoinseridos na apófise, que é relativamente pequena e arredondada, mas ocasionalmentequase que aguçada postero-dorsalmente (Souza et al, 2005).Lu g a r d e o r i g e mAtlântico ocidental. Originária da América do Norte (do Texas até Nova Iorque) (Souzaet al., 2005).Distribuição g e o g r á f i c aAmérica do Norte, México, Norte da França, Bélgica, Holanda, Grã Bretanha (PortosCardiff e Rio Tâmisa) e Brasil. Espécie considerada introduzida na Grã Bretanha e no Brasil(Souza et al., 2005, Verween et al., 2006).Ec o l o g i aHa b i t a tOs espécimes de M. leucophaeta são encontrados restritos a região entre-marés emáguas tropicais ou subtropicais salobras, fixos por bisso a diversos substratos consolidadoscomo concreto, madeira, lata, plástico e conchas de outros organismos. (Marelli & Gray,1983, 1985; Souza et al., 2005).Ab u n d â n c i aEm áreas estuarinas adjacentes ao Porto do Recife (PE) formam agregados densoscom densidades variando de 3.600 até 73.200 indivíduos m -2 , podendo chegar a 176.800indivíduos m -2 em área correspondente a porção mesohalina do estuário (Souza et al.,2005).Co m p o r t a m e n t o /Ec o f i s i o l o g i aIndivíduos desta espécie formam agregados, agrupando-se uns sobre os outros (Souzaet al., 2005). É uma espécie eurialina que tolera teores de salinidade variando entre 0 e 30(Castagna & Chanley, 1973).Re p r o d u ç ã o e d i s p e r s ã oReprodução sexuada. Possui uma larva véliger livre natante (Pathy & Mackie, 1992).Esta espécie apresenta fases larvais planctônicas podendo o processo de dispersão naturalse dar através de correntes.Di e t a/Mo d o d e d i s p e r s ã oSuspensívoro.Am b i e n t e s p r e f e r e n c i a i s p a r a i n v a s ã oMarinho Costeiro. Estuarino. Substratos consolidados naturais e artificiais.Ambiente Marinho 185
Co n d i ç õ e s a m b i e n t a i s n o l o c a l d e o r i g e mDesconhecidas.Pr i m e i r o r e g i s t r o n o Br a s i lTi p o d e i n t r o d u ç ã o : Não intencional.Lo c a l : Região estuarina adjacente ao Porto do Recife (PE).Da t a: Janeiro de 2004.Fo n t e : Souza et al., 2005.Me i o s d e d i s p e r s ã o - potenciais e a t u a i sRo t a s d e d i s p e r s ã oPotenciais: Navegação.Atuais: Sem comprovação.Ve t o r e s d e d i s p e r s ã oPotenciais: Água de lastro; correntes marinhas; incrustação.Atuais: Sem comprovação.Distribuição g e o g r á f i c a n o Br a s i lLo c a l : Pernambuco (PE) (Souza et al, 2005).Co n t a t o: José Roberto B. Souza – jrbsouza@ufpe.brUs o s e c o n ô m i c o s potenciais e a t u a i sDesconhecidos.Im p a c t o sEc o l ó g i c o sEsta espécie pode causar alterações na estrutura das comunidades nativas de costõesrochosos do litoral brasileiro.Ec o n ô m i c o sEsta espécie incrusta em substratos consolidados artificiais. Cascos de navios,plataformas de petróleos, entre outros substratos consolidados disponíveis no ambientemarinho, podem ficar bastante incrustados o que causa a corrosão dos metais e um aumentonos custos de manutenção.É possível que indivíduos desta espécie causem prejuízos às atividades marítimas,aumentando o arrasto de embarcações e conseqüentemente os gastos com combustível.(WHOI, 1952)Em instalações fixas, tais como plataformas, a incrustação estimula a corrosão,aumenta a massa da instalação e confere uma distorção da configuração inicial da estrutura.Em instalações flutuantes e bóias de navegação, a bioincrustação atua aumentando o peso ereduzindo a flutuabilidade, entupindo orifícios ou tubulações (Champ & Lowenstein, 1987).186Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil
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Co n d i ç õ e s a m b i e n t a i s n o l o c a l d e o r i g e mDesconhecidas.Pr i m e i r o r e g i s t r o n o Br a s i lTi p o d e i n t r o d u ç ã o : Não intencional.Lo c a l : Região estuarina adjacente ao Porto <strong>do</strong> Recife (PE).Da t a: Janeiro de 2004.Fo n t e : Souza et al., 2005.Me i o s d e d i s p e r s ã o - potenciais e a t u a i sRo t a s d e d i s p e r s ã oPotenciais: Navegação.Atuais: Sem comprovação.Ve t o r e s d e d i s p e r s ã oPotenciais: Água de lastro; correntes marinhas; incrustação.Atuais: Sem comprovação.Distribuição g e o g r á f i c a n o Br a s i lLo c a l : Pernambuco (PE) (Souza et al, 2005).Co n t a t o: José Roberto B. Souza – jrbsouza@ufpe.brUs o s e c o n ô m i c o s potenciais e a t u a i sDesconheci<strong>do</strong>s.Im p a c t o sEc o l ó g i c o sEsta espécie pode causar alterações na estrutura das comunidades nativas de costõesrochosos <strong>do</strong> litoral brasileiro.Ec o n ô m i c o sEsta espécie incrusta em substratos consolida<strong>do</strong>s artificiais. Cascos de navios,plataformas de petróleos, entre outros substratos consolida<strong>do</strong>s disponíveis no ambientemarinho, podem ficar bastante incrusta<strong>do</strong>s o que causa a corrosão <strong>do</strong>s metais e um aumentonos custos de manutenção.É possível que indivíduos desta espécie causem prejuízos às atividades marítimas,aumentan<strong>do</strong> o arrasto de embarcações e conseqüentemente os gastos com combustível.(WHOI, 1952)Em instalações fixas, tais como plataformas, a incrustação estimula a corrosão,aumenta a massa da instalação e confere uma distorção da configuração inicial da estrutura.Em instalações flutuantes e bóias de navegação, a bioincrustação atua aumentan<strong>do</strong> o peso ereduzin<strong>do</strong> a flutuabilidade, entupin<strong>do</strong> orifícios ou tubulações (Champ & Lowenstein, 1987).186Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil