11.07.2015 Views

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Nome popularBicolor purse-oysterBicolored purse-oysterIdiomaInglêsInglêsForma biológica: Molusco; Bivalve.Situação populacional: Invasora.De s c r i ç ã o d a i n t r o d u ç ã oA introdução de I. bicolor ocorreu, provavelmente, entre as décadas de setenta eoitenta nas regiões sudeste e sul <strong>do</strong> Brasil. Esta hipótese se baseia no fato de que o gêneroIsognomon não era referi<strong>do</strong> desde o levantamento malacológico de Ihering (1897) até o maisrecente realiza<strong>do</strong> entre 1982 e 1983 e publica<strong>do</strong> por Migotto et al. (1993) (Domaneschi &Martins, 2002). A expansão populacional da espécie deve ter ocorri<strong>do</strong> durante a transição paraa década de 90 com ampliação da distribuição geográfica da espécie no Brasil e ocupação <strong>do</strong>scostões rochosos, disputan<strong>do</strong> espaço e reduzin<strong>do</strong> drasticamente a presença, antes maciça,de bivalves (Domaneschi & Martins, 2002) e de cirripédios (Rocha, 2002; Breves-Ramos,2004). Entretanto, estu<strong>do</strong>s mais recentes (Ferreira-Silva, 2008; López, 2008) registraramum grande evento de mortalidade de I. bicolor na costa <strong>do</strong> Rio de Janeiro (a partir <strong>do</strong> finalde 2006), que chegou a atingir as densidades mais baixas já registradas para esta espécie noBrasil. As razões que resultaram nesta mortalidade permanecem desconhecidas. Este fatochama a atenção para o contínuo monitoramento da invasão deste bivalve.Ca r a c t e r í s t i c a s m o r f o l ó g i c a sConcha com altura maior que o comprimento; fracamente inflada, e com forteornamentação lamelar. Região <strong>do</strong> corpo, na face interna das valvas, moderadamente côncava,porém conspícua, com borda nitidamente definida por interrupção abrupta <strong>do</strong> nácar, forman<strong>do</strong>elevação fraca, arre<strong>do</strong>ndada e acentua<strong>do</strong> desnível que marca a transição para uma regiãomarginal não nacarada, fracamente côncava e plana. Espécimes com extensão máxima decharneira (aproximadamente 18,0 mm) apresentam, em média, um sulco ligamentar a cada1,35 mm de extensão de charneira (1: 1,35 mm) (Domaneschi & Martins, 2002).Lu g a r d e o r i g e mEsta espécie é originária <strong>do</strong> Caribe (Domaneschi & Martins, 2002).Distribuição g e o g r á f i c aBermudas; EUA, Flórida, Texas; Bahamas; México; Cuba; Jamaica; Porto Rico; IlhasVirgens, Saint Thomas; Martinica; Trindade; Panamá; Colômbia, Santa Marta; Venezuela,Ilha Margarida e Brasil (Martins, 2000). Esta espécie é reportada como introduzida no litoralbrasileiro.176Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!