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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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atualmente, encontra-se bem estabelecida em costões rochosos <strong>do</strong> Rio de Janeiro (Ferreiraet al., 2004a; Creed et al, 2008). Muito recentemente (agosto de 2008), biólogos <strong>do</strong> Centrode Biologia Marinha da USP e <strong>do</strong> Instituto Terra e Mar registraram a ocorrência <strong>do</strong> gêneroTubastraea em Ilha Bela, litoral norte de São Paulo (Quinto, 2008). Seu rápi<strong>do</strong> crescimentocom ativa reprodução assexuada e potencial químico de competição explicam o alto podercompetitivo da espécie e aumentam a possibilidade de expansão para outras regiões dacosta brasileira (Ferreira et al., 2004a).Ca r a c t e r í s t i c a s m o r f o l ó g i c a sColônias aproximadamente esféricas, com cenossarco laranja avermelha<strong>do</strong>. Coralobranco, plocóide ou cerióide; poroso. Coralo de até 105 mm em diâmetro, firmementefixo ao substrato por uma base larga. Coralitos pequenos, pouco espaça<strong>do</strong>s, com projeçãode 2-13 mm acima <strong>do</strong> cenósteo. Brotamento extra-tentacular, <strong>do</strong> cenósteo entre coralitos,ocorren<strong>do</strong> entre os coralitos velhos e na margem da colônia. Cálices geralmente circulares,algumas vezes elípticos; 7,2-15mm em diâmetro; margens caliculares usualmente dirigidasde maneira adjacente uma para a outra. Columela esponjosa; até 4,6 mm de diâmetro,composta de uma massa de trabéculas delgadas. Fossa rasa a moderadamente profunda.Septos dispostos hexameramente em quatro ciclos, S1>S2> S3> S4. Margens septaisaxiais de S1 e S2 verticais e retas, virtualmente iguais em tamanho, atingin<strong>do</strong> a columelae são mais largas <strong>do</strong> que S3-4. S3 tão largo quanto S4 ou S4 rudimentar. S3 com margensaxiais com pequenos recortes. S3-4 geralmente fusiona<strong>do</strong>s, se estenden<strong>do</strong> em direção àcolumela. Costa granular, pobremente definida, com fendas intercostais igualmente porosas(Paula & Creed, 2004).Lu g a r d e o r i g e mEsta espécie é originária <strong>do</strong> Arquipélago de Fiji (sul <strong>do</strong> Oceano Pacífico) (Paula, 2002;Paula & Creed, 2004).Distribuição g e o g r á f i c aOceano Atlântico, Oceano Pacífico e Oceano Índico (espécie cosmopolita). Atualmente,T. coccinea é o coral com o maior número de populações locais na costa ocidental <strong>do</strong> Méxicoe no Pacífico Oriental (Fenner, 2001; Paula & Creed, 2004 & Ferreira et al., 2004a). Estaespécie tem si<strong>do</strong> caracterizada como invasora em regiões da América Central (Cairns, 2000;Fenner, 2001) e no Brasil (Paula, 2002; Paula & Creed, 2004).Ec o l o g i aHa b i t a tTubastraea coccinea é um coral ahermatípico e azooxantela<strong>do</strong> que se estabelece e sedesenvolve em substratos consolida<strong>do</strong>s com variadas inclinações na região entre-marés e noinfralitoral em locais de modera<strong>do</strong> hidrodinamismo (Paula, 2002). Na Baía da Ilha Grande,sul <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro, este gênero se encontra bem estabeleci<strong>do</strong> no infra-litoralem costões rochosos de águas rasas, poden<strong>do</strong>, as vezes, ficar exposto a dessecação durantea maré-baixa (encontra<strong>do</strong> de 0,1m a 4,2m com maior frequência, poden<strong>do</strong> ocorrer até 40m166Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil

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