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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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de cultura. O material coleta<strong>do</strong> encontra-seherboriza<strong>do</strong> e deposita<strong>do</strong> no Herbário SPF(Instituto de Biociências da Universidade deSão Paulo)Nesta etapa <strong>do</strong> trabalho foramidentificadas 32 espécies, das quais cinconão têm distribuição natural no Brasilconforme lista<strong>do</strong> na Tabela 5.5.Verifica-se na Tabela 5.5 que as cincoespécies ainda não referidas para o Brasilpertencem ao filo Chlorophyta. Tratam-se deespécies oportunistas pelas suas estratégiasde vida e com larga distribuição, nesteúltimo caso com exceção de Cla<strong>do</strong>phorasubmarina.Cabe lembrar que a extensa costabrasileira sustenta gradual mudança deflora marinha, de norte a sul <strong>do</strong> país, e quemesmo espécies já conhecidas para o Brasilpodem tornar-se invasoras se introduzidasem pontos distintos <strong>do</strong>s de sua ocorrêncianatural.Tanto no caso de espécies vindasde outros países quanto naquelas comdistribuição limitada na costa brasileira asseguintes hipóteses de transporte acidentalpoderiam explicar a ocorrência destas algasnos aquários marinhos <strong>do</strong> país: (i) associadasa organismos vivos ou suas carapaças (p.e. gastrópodes); (ii) associadas a itens <strong>do</strong>substrato, sejam conchas, areia ou “pedrasvivas”(ro<strong>do</strong>litos), estas últimas oriundas emsua grande maioria <strong>do</strong> Nordeste <strong>do</strong> país ou <strong>do</strong>Espírito Santo; (iii) associadas às carapaçasde organismos incrustantes de itens <strong>do</strong>substrato, como poliquetos forma<strong>do</strong>res detúneis ou pequenos gastrópodes; e (iv) soba forma de esporos ou pequenos propágulospresentes na água marinha.var. denticulata) ocorrem naturalmentena costa brasileira e em aquários poiscostumam “brotar” de ro<strong>do</strong>litos a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>scomo substrato. Da<strong>do</strong> seu apelo estéticoestas algas são trocadas e comercializadascom freqüência.Observamos que maior atenção deveser dada às distribui<strong>do</strong>ras, pois foi nelas queencontramos a maior riqueza de espéciesde algas e são elas que servem de portade entrada para os organismos que sãocomercializa<strong>do</strong>s nas lojas e expostos emaquários para visitação pública.Este tipo de estu<strong>do</strong> precisa seraprofunda<strong>do</strong> no caso das macroalgas eestendi<strong>do</strong> para outros grupos de organismos,pois representa um risco real para adisseminação de espécies indesejadas emáreas costeiras com to<strong>do</strong>s os riscos a elasassocia<strong>do</strong>s.A partir de estu<strong>do</strong>s como esteserá possível fazer uma campanha deconscientização com os aquariofilistasama<strong>do</strong>res e comerciais visan<strong>do</strong> minimizar osriscos de introduções de espécies exóticasem nossas costas.As espécies selecionadas maiscomumente para enfeite ou como refúgiopara animais <strong>do</strong> aquário (Halimeda tuna,Caulerpa racemosa e Caulerpa scalpelliformis<strong>Ambiente</strong> Marinho 137

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