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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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Alga descrita para as Ilhas Virgens,Barba<strong>do</strong>s e de St. John (Caribe) (Hoek,1982; Guiry & Guiry, 2008), foi detectadaprimeiramente no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio deJaneiro (Yoneshigue, 1985; Yoneshigue& Figueire<strong>do</strong>, 1987), nos municípios deArmação de Búzios (1981) e de Arraial <strong>do</strong>Cabo (1983). Levantamentos posteriores(Gestinari, 2004), observaram esta algatambém no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio de Janeiro, emSaquarema (1986); no Espírito Santo nosmunicípios de Anchieta (1992), Guarapari(2000) e Aracruz (2000); e no Esta<strong>do</strong> deSanta Catarina em Florianópolis (2001).Risco potencial: a espécie não apresentarisco.Pe d o b e s i a ryukiensis (Ya m a d a &Ta n a k a) Ko b a r a & Ch i h a r aReino: PlantaeFilo: ChlorophytaClasse: Bryopsi<strong>do</strong>phyceaeOrdem: BryopsidalesFamília: DerbesiaceaeGênero: Pe<strong>do</strong>besiaEspécie: P. ryukiensisA espécie foi descrita originalmentepara o Japão e depois para as Ilhas Galápagose África <strong>do</strong> Sul (Guiry & Guiry, 2008). NoBrasil foi encontrada nos Esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Rio deJaneiro e São Paulo: em São Sebastião, SP(1983) por E.J. de Paula & J.A. West (Paula &West, 1986); em Arraial <strong>do</strong> Cabo, RJ, (1987)por Y. Yoneshigue & M.A.O. Figueire<strong>do</strong>(Yoneshigue & Figueire<strong>do</strong>, 1987). Em SãoSebastião a alga mostrava-se integrada àcomunidade, sofren<strong>do</strong> intensa predação porouriços (Echinometra lucunter Linnaeus)e por moluscos (Achmaea subrugosaOrbigny e Astrea olfersii Philippi), que emconjunto controlavam o crescimento algal;crescen<strong>do</strong> sobre conchas de cracas mortase algas calcárias, sen<strong>do</strong> ainda comumenteassociada às algas Derbesia sp. e Bryopsispennata Lamouroux. O primeiro registroda espécie no país foi, no entanto, como“contaminante” de aquários <strong>do</strong> Centro deBiologia Marinha da Universidade de SãoPaulo, em São Sebastião; estes aquáriosutilizavam água e animais retira<strong>do</strong>s <strong>do</strong> marem São Sebastião, e os discos de Pe<strong>do</strong>besiaryukyuensis eram vistos crescen<strong>do</strong> aderi<strong>do</strong>ssobre superfícies de vidro ou de tubos dePVC (Paula & West, 1986).Há dúvidas se a espécie foi introduzidarecentemente ou se ela já se encontrava nopaís há algum tempo. Um fato que apóia asegunda hipótese refere-se à sua aparênciainconspícua, o que pode ter dificulta<strong>do</strong>sua coleta em trabalhos de levantamentoflorístico. Yoneshigue & Figueire<strong>do</strong> (1987)registraram a espécie para Cabo Frio. Ocultivo da ostra japonesa (Crassostreagigas) em Cabo Frio pode ter si<strong>do</strong> o vetor deintrodução da alga, de forma que indivíduosinteiros, propágulos, zigotos ou esporos daalga tenham vin<strong>do</strong> sobre a concha destasostras.Risco potencial: a espécie não apresentarisco.e s p é c i e s c o n t i d a sEste tópico constitui um exemplo parailustrar o papel da aquariofilia como vetorde disseminação de espécies de organismosexóticos utilizan<strong>do</strong> as macroalgas como umestu<strong>do</strong> de caso.Um <strong>do</strong>s vetores responsáveis pelaintrodução de organismos marinhos é aaquariofilia, atividade que ganha adeptos emto<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> e que se populariza no Brasil.A aquariofilia comercial se caracteriza porum ativo tráfego de espécies de diferentespartes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>, mas oriundas sobretu<strong>do</strong> demares tropicais onde se encontram muitosorganismos de grande apelo estético.<strong>Ambiente</strong> Marinho 135

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