11.07.2015 Views

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Tonga (1982), Kiribati (1977), Cuba (1991), Vietnã (1993), Venezuela (1996) e Brasil (1995)(Ask et al., 2003). Em alguns países onde foi introduzida os cultivos foram aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong>se a espécie desapareceu, exceto no Havaí, onde se tornou uma praga. Além <strong>do</strong> Havaí háinformações contraditórias sobre problemas ecológicos em outras regiões.Ec o l o g i aHa b i t a tEm seu ambiente natural ocorre em platôs de recifes coralíneos rasos, fixa a rochas oucorais mortos, desde a linha das marés mais baixas até o infralitoral.Ab u n d â n c i aEm seu ambiente natural a espécie é controlada por interações biológicas, sen<strong>do</strong>predada por organismos varia<strong>do</strong>s, sobretu<strong>do</strong> peixes e tartarugas. É ainda controlada porcoletores de algas, pois a espécie tem amplo merca<strong>do</strong> como matéria-prima para a produçãode hidrocolóides (carragenanas Kapa e Iota).Co m p o r t a m e n t o /Ec o f i s i o l o g i aA espécie cresce naturalmente em águas tropicais, com salinidade entre 35 e 36,oligotróficas e de baixa turbidez. Quan<strong>do</strong> introduzida fora de sua área de ocorrência podecompetir com corais por substrato consolida<strong>do</strong> e sombreá-los.Re p r o d u ç ã o e d i s p e r s ã oA espécie reproduz-se em seu ambiente natural através da produção de carpósporos(2n) e tetrásporos (n), que são libera<strong>do</strong>s na coluna de água. Seu ciclo de vida é <strong>do</strong> tipo“polysiphonia” (trifásico). Além disso, reproduz-se assexuadamente por fragmentação.Entretanto, o clone cultiva<strong>do</strong> nunca foi visto portan<strong>do</strong> estruturas sexuadas e raramente produztetrasporângios. Nas fazendas marinhas a propagação é feita por mudas que consistem emfragmentos <strong>do</strong> talo, os quais são amarra<strong>do</strong>s a cordas ou cabos monofilamento de náilon.Di e t a/Mo d o d e n u t r i ç ã oFotoautotrófica.Am b i e n t e s p r e f e r e n c i a i s p a r a i n v a s ã oRegiões tropicais com características ambientais que se assemelhem às condições de seulocal de origem: águas claras, com salinidade e temperatura elevadas e fun<strong>do</strong>s coralígenos.Co n d i ç õ e s a m b i e n t a i s n o l o c a l d e o r i g e mÁguas oligotróficas tropicais (cerca de 25 o C), com baixa turbidez, hidrodinamismomodera<strong>do</strong>, alta incidência luminosa e salinidade ao re<strong>do</strong>r de 35. Apesar disso, sua introduçãono Brasil mostrou que a espécie pode se aclimatar a temperaturas mais baixas e águaseutrofizadas (Paula et al., 1998).Pr i m e i r o r e g i s t r o n o Br a s i lTi p o d e i n t r o d u ç ã o : Intencional tanto em seu primeiro evento de introdução quantonos diversos pontos onde hoje está presente no país. A motivação é econômica, por estaalga ser a mais importante fonte de carragenana kappa, ficocolóide com grande diversidadede aplicações na indústria alimentícia (laticínios, gelatinas, espessantes).126Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!