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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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intencional já que não são conheci<strong>do</strong>s interesses econômicos, sociais ou medicinais na algaem questão. Além disto, a espécie não segue o padrão de distribuição geográfica comumàs demais espécies encontradas no Sudeste brasileiro, as quais normalmente ocorrem demaneira relativamente contínua também no Nordeste brasileiro e na região <strong>do</strong> Caribe. Dasyabrasiliensis só poderá ser confirmada como espécie não-nativa no momento em que sejaidentificada com uma espécie já conhecida em área disjunta de sua atual área de ocorrência.Caso se comprove que se trata de uma espécie introduzida as hipóteses relativas a seu(s)vetor(es) de introdução incluem a troca de água de lastro de navios muito próxima à costa,sua incrustação em cascos de embarcações, bóias ou outras estruturas transportadas nomar (como plataformas de petróleo) ou ainda associada a espécies exóticas utilizadas emaqüicultura.A espécie não apresenta comportamento invasor. Completa seu ciclo biológico nasáreas onde ocorre, o que é comprova<strong>do</strong> pela presença de todas as fases reprodutivas, sen<strong>do</strong>classificada como estabelecida no país.Ca r a c t e r í s t i c a s m o r f o l ó g i c a sAlga vermelho-escura, filamentosa, forman<strong>do</strong> tufos de até 15 cm de altura, fixosao substrato por uma base discóide de onde emergem muitos ramos eretos, organiza<strong>do</strong>sradialmente, com até 1 mm de diâmetro e 8 cm de comprimento. A ramificação <strong>do</strong>s ramosocorre de forma irregularmente alternada, sem um ramo principal evidente. A formaçãode córtex em ramos mais velhos inicia-se por rizóides que se originam entre as célulaspericentrais, em número de cinco. A densa cobertura por delica<strong>do</strong>s râmulos monossifônicos,especialmente nas porções apicais dá um aspecto ocela<strong>do</strong> aos ápices; estes râmulos, inclina<strong>do</strong>sem relação ao eixo principal e medin<strong>do</strong> de 450 a 1200 µm de comprimento bifurcam-sealgumas vezes e se dispõem espiraladamente. As células basais <strong>do</strong>s râmulos medem de 38a 57 µm de comprimento por 57 a 70 µm de largura, enquanto que as células medianasmedem de 22 a 31 µm de largura, com comprimento de 2 a 4 vezes esta medida. Célulasterminais bem pequenas, com medidas iguais de largura, varian<strong>do</strong> o comprimento de acor<strong>do</strong>com o comprimento <strong>do</strong> ramo em que ocorrem. Tetrasporângios produzi<strong>do</strong>s em estiquídioslanceola<strong>do</strong>s com 300 a 420 µm de comprimento e 95 a 105 µm de largura, apresentan<strong>do</strong>pequena célula basal. Nos estiquídios observam-se até quatro esporângios por segmento,origina<strong>do</strong>s da divisão anticlinal de célula pericentral fértil, produzin<strong>do</strong> os tetrasporângiosatravés de fissões periclinais, os quais bem expostos quan<strong>do</strong> maduros.Lu g a r d e o r i g e mÉ incerta a origem de Dasya brasiliensis. Quan<strong>do</strong> identificada originalmente (Oliveira& Braga, 1971) esta espécie não pôde ser identifica<strong>do</strong> com nenhuma outra ocorrente noAtlântico americano e no Caribe, o que levou seus autores a descrevê-la como espécie nova.Novos estu<strong>do</strong>s poderão relacioná-la a alguma espécie de outras regiões, o que implicará namudança de nome <strong>do</strong> material encontra<strong>do</strong> no Brasil.<strong>Ambiente</strong> Marinho 121

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