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Im p a c t o sEc o l ó g i c o sEventuais impactos ecológicos, embora possíveis, ainda não foram documentados nopaís. Entretanto, Horta & Oliveira (2000) comentam que devido à sua eficiente propagaçãoA. yagii pode vir a interferir na biota local.Ec o n ô m i c o sDesconhecidos.Na s a ú d eDesconhecidos.Sociais e c u l t u r a i sDesconhecidos.An á l i s e d e r i s c o d a i n t r o d u ç ã oCaso a alga realmente consiga propagar-se via navegação marítima (em água delastro ou presa a cascos de navios) ou associada à aqüicultura de espécimes japoneses e/ou coreanos, o risco de sua introdução em novas localidades seria real, embora eventuaisimpactos careçam ainda de comprovação.An á l i s e d e r i s c o d a i n v a s ã oA espécie pode tornar-se invasora nos casos em que apresente compatibilidade com onovo ambiente para onde seja transportada, mas não há estudos a respeito.Pr e v e n ç ã oA prevenção de novos eventos introdutórios de A. yagii, dadas as hipóteses citadas derotas e vetores de introdução da alga, é possível através da supervisão do lançamento deágua de lastro e da limpeza de cascos de navios para que estas atividades não se realizempróximas à costa. Além disto, períodos de quarentena para organismos introduzidos doJapão ou da Coréia podem evitar novas introduções de espécies associadas, como A. yagii.Co n t r o l eVisto que até o momento as populações de A. yagii não demonstraram a tendência dedeslocar espécies nativas, medidas de controle mecânico, químico ou biológico não se fazemnecessárias.Ambiente Marinho 119
Da s y a brasiliensis E. C. Oliveira & Y. Br a g a 1971Foto: Beatriz Torrano e Carlos E. AmancioReino: PlantaeFilo: RhodophytaClasse: RhodophyceaeOrdem: CeramialesFamília: DasyaceaeGênero: DasyaEspécie: D. brasiliensisNome popular: Não há.Forma biológica: Alga marinha.Situação populacional: Estabelecida.Histórico d a i n t r o d u ç ã oEsta espécie foi coletada pela primeira vez por E.C. Oliveira em 1963 nos litorais de SãoPaulo (Ubatuba) e Rio de Janeiro (Parati), sendo na época confundida com Heterosiphoniagibbesii (Harvey) Falkenberg. Após esta data outros levantamentos florísticos revelaram aexistência da alga em outros pontos da costa: Arraial do Cabo (RJ) em 1981, 1983 e 1984(Y. Yoneshigue-Valentin, 1985); Búzios (RJ) em 1981 e 1982 (Y. Yoneshigue-Valentin, 1985);Cabo Frio (RJ) em 1968 (E.C. Oliveira), 1979 e 1982 (Y. Yoneshigue-Valentin, 1985); SãoSebastião (SP) em 1982 e 1983 (E.C. Oliveira); Ubatuba (RJ) em 1968 e 1972 (E.C. Oliveira).Oliveira-Filho e Braga (1971) chegaram a registrar estes exemplares como espécie endêmicapara a região entre Cabo Frio (RJ) e São Sebastião (SP), ocasião em que a alga recebeu onome de Dasya brasiliensis E.C. Oliveira & Y. Braga. Posteriormente, foi lançada a hipótesede que esta espécie poderia ter sido introduzida no país ao fim da década de 1950 ou inícioda de 1960, baseando-se no fato de que uma espécie tão conspícua como esta, macroscópicae de colorido vermelho intenso, não poderia ter passado despercebida no litoral norte doEstado de São Paulo, área tão intensamente coletada previamente por A.B. Joly e sua equipe(Joly, 1965; Oliveira-Filho, 1977). Desta forma, sua chegada teria acontecido de forma não120Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil
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Da s y a brasiliensis E. C. Oliveira & Y. Br a g a 1971Foto: Beatriz Torrano e Carlos E. AmancioReino: PlantaeFilo: Rho<strong>do</strong>phytaClasse: Rho<strong>do</strong>phyceaeOrdem: CeramialesFamília: DasyaceaeGênero: DasyaEspécie: D. brasiliensisNome popular: Não há.Forma biológica: Alga marinha.Situação populacional: Estabelecida.Histórico d a i n t r o d u ç ã oEsta espécie foi coletada pela primeira vez por E.C. Oliveira em 1963 nos litorais de SãoPaulo (Ubatuba) e Rio de Janeiro (Parati), sen<strong>do</strong> na época confundida com Heterosiphoniagibbesii (Harvey) Falkenberg. Após esta data outros levantamentos florísticos revelaram aexistência da alga em outros pontos da costa: Arraial <strong>do</strong> Cabo (RJ) em 1981, 1983 e 1984(Y. Yoneshigue-Valentin, 1985); Búzios (RJ) em 1981 e 1982 (Y. Yoneshigue-Valentin, 1985);Cabo Frio (RJ) em 1968 (E.C. Oliveira), 1979 e 1982 (Y. Yoneshigue-Valentin, 1985); SãoSebastião (SP) em 1982 e 1983 (E.C. Oliveira); Ubatuba (RJ) em 1968 e 1972 (E.C. Oliveira).Oliveira-Filho e Braga (1971) chegaram a registrar estes exemplares como espécie endêmicapara a região entre Cabo Frio (RJ) e São Sebastião (SP), ocasião em que a alga recebeu onome de Dasya brasiliensis E.C. Oliveira & Y. Braga. Posteriormente, foi lançada a hipótesede que esta espécie poderia ter si<strong>do</strong> introduzida no país ao fim da década de 1950 ou inícioda de 1960, basean<strong>do</strong>-se no fato de que uma espécie tão conspícua como esta, macroscópicae de colori<strong>do</strong> vermelho intenso, não poderia ter passa<strong>do</strong> despercebida no litoral norte <strong>do</strong>Esta<strong>do</strong> de São Paulo, área tão intensamente coletada previamente por A.B. Joly e sua equipe(Joly, 1965; Oliveira-Filho, 1977). Desta forma, sua chegada teria aconteci<strong>do</strong> de forma não120Informe sobre as Espécies Exóticas Invasoras Marinhas no Brasil