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Visualizar - Ministério do Meio Ambiente

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São Sebastião, a incrustação em cascos destas embarcações ou sua chegada acidental emassociação a outras espécies não-nativas, trazidas para fins de aquicultura (p.e. Crassostreagigas). É pertinente lembrar que uma espécie assemelhada, A. furcellatum, disseminou-sefacilmente na Europa, apresentan<strong>do</strong> intensa propagação vegetativa e grande habilidade deestabelecer-se em ambientes antropogenicamente impacta<strong>do</strong>s.Ca r a c t e r í s t i c a s m o r f o l ó g i c a sAlga de coloração vermelha, ereta, medin<strong>do</strong> de 1,5 a 6,0 cm de altura (femininas0,7 a 1,8 cm; masculinas 1 a 2 cm; tetrasporofíticas até 6 cm), constituída por filamentosunisseria<strong>do</strong>s, ramifica<strong>do</strong>s subdicotomicamente a cada 1-5 segmentos, com células grandes,multinucleadas e conten<strong>do</strong> muitos cloroplastos. Ocorre isolada ou em tufos, sobre rochas,conchas e corais mortos ou fixa sobre ro<strong>do</strong>litos e outras algas, presa por rizóides multicelularesfiliformes. As células basais apresentam 300 a 800 µm de comprimento e 130 a 320 µm dediâmetro. As células apicais são cônicas, medin<strong>do</strong> 34 a 74 µm em comprimento e 12 a 17 µmde diâmetro. As células medianas medem de 600 a 1300 µm de comprimento e 110 a 320µm de diâmetro. Tetrasporângios e espermatângios forma<strong>do</strong>s sobre pedicelos, em númerode 1 a 3 por segmento <strong>do</strong> talo fértil. Carpósporos medin<strong>do</strong> de 34 a 53 µm de diâmetro; ramosespermatangiais de 12 a 75 µm de comprimento e 9 a 34 µm de largura; tetrasporângiosde 37 a 76 µm de diâmetro (Horta & Oliveira, 2000). Bal<strong>do</strong>ck (1976) incluiu a espécie nosubgrupo de A. elongatum, caracteriza<strong>do</strong> por tetrasporângios solitários ou em grupos de<strong>do</strong>is ou três, raramente mais que sete, de posição adaxial nas porções distais das célulasapicais e medianas <strong>do</strong>s filamentos. Ainda neste subgrupo, cada conjunto de espermatângiosse encontra sobre pedicelo solitário. Este conjunto de espécies se distingue das demaisespécies encontradas no Atlântico por não ter os tetrasporângios dispostos em verticilos, oque enfatiza a hipótese da introdução de A. yagii na costa brasileira por via antrópica.Lu g a r d e o r i g e mCoréia e Japão, onde a espécie tem distribuição natural, teriam si<strong>do</strong> a provável origemdas algas encontradas no Brasil.Distribuição g e o g r á f i c aJapão, Coréia e Brasil.Ec o l o g i aHa b i t a tA. yagii, presente no Japão, na Coréia e agora, no Oceano Atlântico, no Brasil, habitafun<strong>do</strong>s rochosos no infralitoral, em profundidades de 12 a 26 metros. No Brasil, até agora, aespécie parece restrita ao infralitoral, crescen<strong>do</strong> especialmente sobre rochas e ro<strong>do</strong>litos.Ab u n d â n c i aAbundante na maioria das vezes em que foi reportada no país (Horta & Oliveira,2000).<strong>Ambiente</strong> Marinho 117

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