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Aspectos teóricos e metodológicos da relação entre o

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TABELA 1Indicadores Socioeconômicos – Países SelecionadosPaíses Índice de GiniPIB per capitaIDH (1) IPHEsperança de(2)2000ValorVi<strong>da</strong> Valor OrdemOrdem(PPP US$ )(%)Canadá 31,5 (1994) 27.840 78,8 0,940 3 - -Estados Unidos 40,8 (1997) 34.142 77,0 0,939 6 - -Chile 56,6 (1998) 9.417 75,3 0,831 38 4,1 3Uruguai 42,3 (1989) 9.035 74,4 0,831 40 3,1 1Venezuela 49,5 (1998) 5.794 72,9 0,770 69 8,5 9Brasil 60,7 (1998) 7.625 67,7 0,757 73 12,2 17Líbano - 4.308 73,1 0,755 75 9,9 12Ucrânia 29,0 (1999) 3.816 68,1 0,748 80 - -Nicarágua 60,3 (1998) 2.366 68,4 0,635 118 22,4 41Nigéria 50,6 (1996) 840 51,7 0,462 148 34,9 58Fonte: PNUD, 2002.(1) Índice de Desenvolvimento Humano.(2) Índice de Pobreza Humana. Calculado para 88 países em desenvolvimento.A desigual<strong>da</strong>de de ren<strong>da</strong> observa<strong>da</strong> no Brasil parece ser um problema estrutural. Apesar dosavanços macroeconômicos obtidos na última déca<strong>da</strong>, como por exemplo a estabilização econômica,não foram observa<strong>da</strong>s melhoras significativas nesse cenário. Na déca<strong>da</strong> de 90, o coeficiente de Ginisofreu uma redução de 3,25%, variando de 0,614 em 1990 a 0,594 em 1999. Essa que<strong>da</strong> não foisuficiente para recuperar o aumento observado na déca<strong>da</strong> anterior, na qual esse indicador aumentou9%, passando de 0,584 em 1981 para 0,636 em 1989 (tabela 2).TABELA 2Evolução do Índice de Gini e <strong>da</strong> Proporção de Pobres no BrasilAno 1976 1981 1989 1990 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002Proporção de Pobres 48.23 40.84 41.41 41.99 42.17 43.04 35.08 34.72 35.18 33.97 35.26 35.13 31.27Gini 0.623 0.584 0.636 0.614 0.583 0.604 0.601 0.602 0.602 0.600 0.594 0.596 0.589T-Theil 0.861 0.682 0.889 0.773 0.695 0.772 0.733 0.732 0.738 0.734 0.711 0.727 0.710Fonte: IPEADATA.Este padrão de comportamento é verificado independentemente do índice de desigual<strong>da</strong>de deren<strong>da</strong> utilizado. Um exemplo é o índice de Theil. Apesar desse indicador ter se reduzido 8% na déca<strong>da</strong>de 90, essa que<strong>da</strong> foi bem inferior ao aumento observado nos anos 80 (30%).Neste cenário, a investigação <strong>da</strong> relação <strong>entre</strong> o estado de saúde e a distribuição de ren<strong>da</strong> noBrasil é particularmente relevante, devido à presença de profun<strong>da</strong>s dispari<strong>da</strong>des socioeconômicas,observa<strong>da</strong>s tanto <strong>entre</strong> os indivíduos, como <strong>entre</strong> as regiões. Além disso, o país possui um sistema desaúde cujo desenho institucional parece alimentar a desigual<strong>da</strong>de social em saúde, contribuindo paraacirrar ain<strong>da</strong> mais a desigual<strong>da</strong>de de ren<strong>da</strong>.22

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