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ADEUS À SEGURANÇA SOCIAL - Nova Odivelas

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6 <strong>Nova</strong> <strong>Odivelas</strong><br />

17 Dezembro<br />

Universidade Sénior<br />

Endividamento<br />

da autarquia<br />

Gerir melhor o dinheiro dos contribuintes seria bom<br />

para o concelho e os munícipes.<br />

Até o cidadão menos atento se apercebe que o Concelho<br />

de <strong>Odivelas</strong> se tem desenvolvido muito nos últimos<br />

anos. Cresceu, e continua a crescer, não esquecendo as condições<br />

necessárias para que todos que procuram esta cidade<br />

para viver se sintam bem.<br />

Pode-se considerar um concelho seguro e agradável para se<br />

viver.<br />

Com excelentes acessibilidades, torna-se assim um dos melhores<br />

da grande Lisboa.<br />

Sempre em obras, porque a isso é obrigado por ser um concelho<br />

novo, e com muitos habitantes, embelezando e facilitando<br />

a movimentação a todos que nele se encontram a<br />

residir.<br />

Aos visitantes temos para lhes oferecer bonitos jardins sem<br />

sombra, bons e modernos parques infantis sem sombra, um<br />

moderníssimo pavilhão multiusos sem parque de estacionamento,<br />

o Metro à porta, um belíssimo parque de estacionamento<br />

subterrâneo com dois pisos mas sempre vazio, e<br />

muitas mais coisas que outros concelhos gostariam de ter e<br />

não têm.<br />

Também temos obras que faz-se uma vez e depois tem que<br />

se desfazer para fazer novamente. Só a Câmara saberá porquê?<br />

Refiro-me às obras que estão em curso na rotunda da<br />

água na Av. Abreu Lopes, e mais acima no parque de estacionamento<br />

para os moradores daquela praceta. Estas já tinham<br />

sido feitas há uns meses atrás. Certamente qualquer<br />

coisa correu mal.<br />

Seria de bom senso não desperdiçar o dinheiro de todos<br />

nós, e fazer as coisas bem feitas a primeira vez, tendo a Autarquia<br />

tantos técnicos ao seu dispor.<br />

António Evaristo<br />

1ª Convenção Nacional<br />

do Condutor Sénior<br />

ARealizou-se no passado dia 29 de Novembro a 1ª Convenção Nacional<br />

do Condutor Sénior, na Universidade Lusíada na Rua da Junqueira<br />

em Lisboa.<br />

Foi uma iniciativa promovida pela Associação Zona Segura, com a colaboração<br />

da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, do Instituto de Seguros<br />

de Portugal e do Ministério da Administração Interna. Teve como<br />

principal objectivo, dar a conhecer aos condutores seniores (com 60 anos ou<br />

mais), oa vários dificuldades que lhes vão surgindo com o decorrer dos anos,<br />

assim como as diversas formas de os contornar ou melhorar bem como as<br />

adaptações possíveis para uma condução segura.<br />

Estiveram presentes alguns especialistas médicos, como João Martins Correia,<br />

cardiologia; Fernanda Querido, oftalmologia e Sandra Oliveira, psicologia.<br />

No foyer do anfiteatro decorriam em simultâneo, rastreios de Audição e de<br />

Visão e alguns passatempos, como o jogo das rifas, onde eram tirados papelinhos<br />

dobrados em forma de rifa e que continham perguntas acerca do Código<br />

da Estrada. De salientar que, apesar das condições climatéricas pouco<br />

convidativas, compareceram em grande número os seniores condutores, dos<br />

quais grande percentagem bem acima dos 60 anos motivados pela consciência<br />

das suas limitações ou por necessidade de actualizarem os seus conhecimentos.<br />

Estão de Parabéns os mentores deste evento.<br />

Fátima Dias<br />

Trabalhos produzidos no âmbito dos exercícios da oficina de jornalismo<br />

Dualidades<br />

Nem orgulhosamente<br />

sós nem acompanhados<br />

mas humilhados Fernando Tudela<br />

É<br />

uma vergonha haver portugueses a passar fome,<br />

muitos, talvez os números apontados estejam muito<br />

aquém da verdadeira realidade. Ninguém pode ficar<br />

de fora, nesta tragédia fabricada por interesses escondidos<br />

e que fazem parte dos condimentos necessários à<br />

sobrevivência de um sistema, que, por conveniências várias<br />

e falta de vontade de mudar, mantém cenários como aquele<br />

que se vive no nosso País e não só.<br />

O candidato à reeleição presidencial, Cavaco Silva, disse<br />

publicamente que termos de nos envergonhar por aquilo<br />

que os portugueses estão a passar. Concordo inteiramente,<br />

mas não consegui entender se o desabafo foi feito pelo antigo<br />

primeiro-ministro, pelo agora Presidente da República<br />

ou pelo cidadão, curiosamente em tempo de pré-campanha<br />

eleitoral. Seja em qual for a condição em que ele foi feito,<br />

o estado em que se encontra o País é de nos envergonhar a<br />

todos, enquanto portugueses numa Pátria com nove séculos<br />

de existência.<br />

Mas o sentimento, em si só, pouco significa se não procurarmos<br />

as razões para que chegássemos a este ponto e,<br />

quem esteve no Poder, deveria, por imperativo de consciência,<br />

explicar aquilo que foi feito, sob pena de, parafraseando<br />

a canção de Pedro Abrunhosa, ser o Povo,<br />

finalmente desperto da sua aparente letargia e farto de humilhações,<br />

a fazer aquilo que não foi feito.<br />

Afinal, ao que parece, a CEE, hoje UE, com os seus evolutivos<br />

tratados, onde se inclui o de Lisboa - o do brilhante,<br />

porreiro, pá! -, está a levar-nos, por arrastamento, a essa<br />

corrente assente numa utopia que nos tem comandado<br />

desde Bruxelas, fazendo do patriotismo e da Pátria uma espécie<br />

de pau para toda a obra, termos estes utilizados, somente,<br />

quando é preciso salvar sistemas que defendam o<br />

Poder económico e seus agentes, burocratas feitos políticos<br />

e políticos transformados em burocratas, salvaguardando<br />

a bonomia de alguns bem intencionados, que sonharam<br />

com a utopia de uma Europa capitalista sem fronteiras,<br />

muitas vezes no pensamento de um projecto social europeu,<br />

que, agora, é posto em causa.<br />

A União Europeia e o Euro como moeda única, são dois<br />

moribundos a quem se ligou uma máquina de respiração<br />

assistida e que está a custar aos portugueses e aos<br />

outros povos nelas incluídos, a fome, o desemprego, a<br />

miséria, a recessão, e a desagregação social…. E ninguém<br />

pense, que países como a Grécia, Irlanda, Portugal<br />

e Espanha são os causadores de um estado de coisas que<br />

se irá espalhar, apesar dos esforços da senhora Merkel<br />

para salvar o que mais cedo ou mais tarde ruirá. É que<br />

os alemães estão já saudosos do seu velho marco e isso<br />

está a valer à chanceler o ter de usar, para consumo interno,<br />

um discurso cada vez mais nacionalista.<br />

Sair do Euro não custará mais aos portugueses que<br />

aquilo por que agora passam e, sem qualquer problema,<br />

direi que não desejo e repudio um salazarento Portugal<br />

orgulhosamente só, mas também não admito um Portugal<br />

acompanhado e humilhado, sob a panaceia de uma<br />

liberdade mitigada, de uma democracia travestida e de<br />

um sistema onde a saúde (SNS) e a educação são postas<br />

em causa por falta de dinheiro, quando ele existe, na<br />

realidade. Os off shores, as fugas ao fisco, uma Justiça<br />

sem norte, a corrupção, a insegurança, as famílias que se<br />

desagregam, o desemprego e o desespero e gente negligente<br />

e inconsciente a contar que aqueles que criam verdadeiramente<br />

a riqueza, quem vende a sua força de<br />

trabalho, produzindo as mais-valias, tudo paga e até,<br />

como resposta há fome dos portugueses, os que nos têm<br />

governado e só eles, ainda vêm apelar à solidariedade.<br />

É tempo de dizer bata! De acordar desta letargia e avançarmos<br />

por outros caminhos, pois para este peditório político,<br />

já o nosso Povo está farto de dar!<br />

Mundo das Tropelias<br />

As visitas de estudo do<br />

jardim-de-infância<br />

As Visitas de Estudo são uma das estratégias que mais<br />

estimula as crianças dado o carácter motivador que<br />

constitui a saída do espaço escolar.<br />

A componente lúdica que envolve, bem como a relação<br />

educador/criança que propicia, leva a que estes se empenhem<br />

na sua realização.<br />

Contudo, as visitas de estudo são mais do que um passeio.<br />

Proporcionam sempre actividades/situações de<br />

aprendizagem que favorecem a aquisição de conhecimentos<br />

e facilitam a sociabilidade.<br />

As novas metodologias de ensino – aprendizagem tem<br />

como um dos objectivos promover a interligação entre a<br />

teoria e a prática e entre a escola e a realidade: todos temos<br />

noção de que as crianças desta faixa etária assimilam/desenvolvem<br />

o sentido de observação; a linguagem oral e ampliam<br />

o seu vocabulário quando saem em Visitas de Estudo.<br />

As visitas podem ser utilizadas como forma de motivar<br />

e sensibilizar as crianças para a abordagem de um tema,<br />

de uma questão ou simplesmente para se divertirem de<br />

uma forma lúdico/pedagógica.<br />

Há as visitas guiadas, ou dirigidas - por educadores ou<br />

por guias, que valorizam, sobretudo a transmissão de<br />

conhecimentos.<br />

E há as Vvisitas de descoberta, onde as crianças têm um<br />

papel activo, e o educador é o orientador.<br />

As visitas com a família e as visitas com o jardim-deinfância<br />

são diferentes: a ida a um lugar com a Família igual<br />

ao que o jardim-de-infância planeou ir, não é motivo de impedimento<br />

para não ir novamente, pois o contexto é totalmente<br />

distinto e o resultado destas duas experiências é<br />

muito diferente, em relação á aprendizagem cognitiva e na<br />

dinâmica de grupo (companhia pelos pares).<br />

Todos nós queremos o melhor para as nossas crianças.<br />

Por isso, vamos proporcionar às nossas crianças, o máximo<br />

de visitas possíveis.<br />

Pensem nas alternativas (que eu vos sugiro) que poderão facilitar<br />

e ajudar, para que os vossos filhos consigam ir a todas<br />

as Visitas…<br />

O ritmo das nossas vidas actualmente, não permite<br />

tempo disponível para poder proporcionar às crianças<br />

estas actividades de desenvolvimento global em grupo.<br />

Neste caso, há o jardim-de-infância que ajuda a colmatar<br />

a lacuna da Família.<br />

O preço das Visitas de Estudo é tão fácil de obter… Por<br />

exemplo: não tomar o pequeno-almoço um dia da semana<br />

no Café/Pastelaria e tomá-lo em casa (aqui damos uma sugestão<br />

de economizar e proporcionar uma ajuda a custear<br />

a visita).<br />

E atenção pais, as crianças sabem quando nós não dizemos<br />

a verdade: «Esquecemos da visita, filha! Deixa lá,<br />

vais para a próxima» ”. Ou «Já lá foste, já viste, …» Nós<br />

somos os seus modelos, não esqueçamos disso.<br />

Lurdes Fernandes<br />

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