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Íntegra do relatório final da CPI do Tráfico de Armas

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91vonta<strong>de</strong> política fica explícita guan<strong>do</strong> nos <strong>de</strong>bruçamos sobre as políticas <strong>de</strong>segurança pública <strong>do</strong> governo fe<strong>de</strong>ral.Numa primeira inferência sobre a proteção <strong>da</strong>s fronteiras brasileiras, <strong>de</strong>tectamosque <strong>do</strong>s 52 postos <strong>da</strong> Polícia Fe<strong>de</strong>ral previstos pelo governo para suavigilância, somente 23 estão em funcionamento até o momento. Segun<strong>do</strong> oDelega<strong>do</strong> Fe<strong>de</strong>ral Mário Spósito, coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>de</strong> operações especiais <strong>de</strong> fronteiras,o cronograma <strong>de</strong> implantação está sen<strong>do</strong> segui<strong>do</strong> e espera-se que até2007 to<strong>do</strong>s os postos estejam implanta<strong>do</strong>s.A Policia Fe<strong>de</strong>ral informa ain<strong>da</strong> que está <strong>da</strong>n<strong>do</strong> priori<strong>da</strong><strong>de</strong> para as operaçõescom os países que representam maior risco: Peru e Colômbia. Por essemotivo, as operações que controlam a fronteira com esses <strong>do</strong>is países são asúnicas que já têm to<strong>do</strong>s os postos implementa<strong>do</strong>s. Spósito argumenta que boaparte <strong>da</strong> cocaína consumi<strong>da</strong> no mun<strong>do</strong> tem origem colombiana e que o Peru éuma <strong>da</strong>s principais rotas <strong>do</strong> tráfico <strong>de</strong> drogas e armas que passam pelo Brasilrumo à Europa e aos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s. O <strong>de</strong>lega<strong>do</strong> adverte para o fato <strong>de</strong> queos criminosos utilizam também outros países vizinhos ao Brasil como rota,mesmo que com menor intensi<strong>da</strong><strong>de</strong>.O controle <strong>da</strong>s fronteiras é feito pelas Forças Arma<strong>da</strong>s e pela PF, quemuitas vezes organizam operações conjuntas. A avaliação <strong>da</strong>s duas instituiçõesé que, se o efetivo fosse maior, o combate ao tráfico <strong>de</strong> drogas e armas eà imigração ilegal seria mais eficaz. "Na Argentina eles têm mais <strong>de</strong> 35 mil policiaisfe<strong>de</strong>rais, aqui temos que nos virar com cerca <strong>de</strong> 12 mil", afirmação <strong>do</strong> <strong>de</strong>lega<strong>do</strong>Fe<strong>de</strong>ral Mauro Spósito, em reportagem <strong>do</strong> Correio Braziliense <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong>maio passa<strong>do</strong>.Na região sobre análise <strong>de</strong>sta relatoria a Polícia Fe<strong>de</strong>ral tem duas operaçõesespeciais em conjunto com o exército. A PEBRA, Fronteira <strong>do</strong> Brasilcom o Peru que tem oitos postos em funcionamento, com efetivos entre 32 e120 homens, e BRABO, Fronteira <strong>do</strong> Brasil com a Bolívia, com previsão <strong>de</strong> 13postos, estan<strong>do</strong> apenas seis em funcionamento, e efetivo não divulga<strong>do</strong>.Este postos têm à disposição, além <strong>de</strong> computa<strong>do</strong>res e diversos equipamentos,helicópteros e barcos, se necessário, a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>da</strong>s condições <strong>de</strong>localização <strong>de</strong> suas operações. A Operação PEBRA surge <strong>da</strong> estratégia <strong>de</strong>combater o narcotráfico e também ações <strong>de</strong> guerrilheiros <strong>do</strong> grupo Sen<strong>de</strong>roLuminoso. Segun<strong>do</strong> Spósito, um ataque <strong>do</strong> Sen<strong>de</strong>ro a um quartel <strong>do</strong> exército

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