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Íntegra do relatório final da CPI do Tráfico de Armas

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68tar o efetivo <strong>da</strong> polícia ro<strong>do</strong>viária fe<strong>de</strong>ral nas ro<strong>do</strong>vias; estabelecer maior entrosamentoentre as polícias, as Forças Arma<strong>da</strong>s e o Ministério Público; fortalecera fiscalização nos portos, para combater a pirataria; fiscalizar e manter o controle<strong>da</strong>s aeronaves que cruzam a fronteira diariamente; e atualizar o prontuário<strong>do</strong>s pilotos e <strong>de</strong> seus antece<strong>de</strong>ntes.2.10. VANTUIL LUÍS CORDEIRO - Chefe <strong>da</strong> Divisão <strong>de</strong> Repressão ao TráficoIlícito <strong>de</strong> Arma - DARM/DCOR, <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Polícia Fe<strong>de</strong>ral: falou <strong>da</strong>estrutura <strong>da</strong> Polícia Fe<strong>de</strong>ral e <strong>de</strong>u <strong>de</strong>talhes <strong>da</strong> Operação Chumbo Grosso, emSão Paulo, quan<strong>do</strong> foram apreendi<strong>da</strong>s entre 18 e 19 mil armas, muitas <strong>de</strong>las<strong>de</strong> grosso calibre. Revelou também que essas armas eram encomen<strong>da</strong><strong>da</strong>s porcriminosos até por celular. "Eles utilizavam um celular, com a fotografia <strong>da</strong> arma,man<strong>da</strong>vam para aquela pessoa". Mesmo que quisesse outra, o cliente seriaatendi<strong>do</strong>. Falou também <strong>da</strong> Operação Gatilho, em que foram apreendi<strong>do</strong>sem torno <strong>de</strong> itens, entre armas e munições. Falou também <strong>da</strong> apreensão <strong>de</strong>grana<strong>da</strong>s oriun<strong>da</strong>s <strong>do</strong> Paraguai, algumas pela Ponte <strong>da</strong> Amiza<strong>de</strong>, outras viaGuaíra. Disse até que o Dimabel, que é a Diretoria <strong>de</strong> Material Bélico <strong>da</strong>quelepaís enviou e-mail pedin<strong>do</strong> informações sobre as armas apreendi<strong>da</strong>s, pois queriamsaber a origem <strong>de</strong>las no Paraguai.2.11. FERNANDO FRANCISCHINI - Delega<strong>do</strong> <strong>da</strong> Polícia Fe<strong>de</strong>ral: <strong>de</strong>pôs sobrea atuação <strong>do</strong>s contrabandistas na fronteira <strong>do</strong> Paraná com o Paraguai. Disseque os traficantes fazem o transporte em balsas e caminhões, que ficam <strong>do</strong>la<strong>do</strong> brasileiro aguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong> o carregamento. Também apresentou <strong>da</strong><strong>do</strong>s sobreo tráfico formiguinha na Ponte <strong>da</strong> Amiza<strong>de</strong>.2.12. GILSON PITTA LOPES - Chefe <strong>da</strong> 2 a Seção Militar <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> Maior <strong>da</strong>Polícia Militar <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro: indicou, em termos percentuais, a origem <strong>da</strong>sarmas apreendi<strong>da</strong>s pela PM <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro: 66% <strong>do</strong> Paraguai; 15% <strong>do</strong>sEUA; 9% <strong>da</strong> Argentina; 4% <strong>da</strong> Bolívia; 2% <strong>da</strong>s Filipinas; 2% <strong>do</strong> Uruguai, e 2%<strong>do</strong> Brasil. Citou também as rotas <strong>da</strong>s armas no Brasil para chegarem ao Rio <strong>de</strong>Janeiro.2.13. RODOLFO WALDECK PENCO MONTEIRO - Coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Departamento<strong>de</strong> Inteligência <strong>da</strong> Polícia Militar <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro: citou o roteiro <strong>do</strong>contraban<strong>do</strong>: Paraguai, Paraná, São Paulo e Rio. Disse que tem aumenta<strong>do</strong> oarmamento oriun<strong>do</strong> <strong>da</strong> Argentina e que o arsenal usa<strong>do</strong> atualmente nos morros<strong>do</strong> Rio foi fabrica<strong>do</strong> no Brasil entre 1990 e 1997. Foram vendi<strong>da</strong>s pelas empre-

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