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Íntegra do relatório final da CPI do Tráfico de Armas

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50cumprir requisito curricular <strong>da</strong> Escola <strong>de</strong> Coman<strong>do</strong> e Esta<strong>do</strong>-Maior <strong>do</strong> Exército.Conheceu a sistemática <strong>de</strong> trabalho <strong>da</strong> Diretoria <strong>de</strong> Fiscalização <strong>de</strong> ProdutosControla<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> serviu na 1.ª Região Militar, on<strong>de</strong> coor<strong>de</strong>nou o Serviço <strong>de</strong>Fiscalização <strong>de</strong> Produtos Controla<strong>do</strong>s, escalão on<strong>de</strong> realmente se exerce afiscalização, e on<strong>de</strong> teve a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> constatar as burlas pratica<strong>da</strong>s pelosusuários <strong>do</strong> serviço, mediante brechas <strong>da</strong> legislação vigente na época. Enten<strong>de</strong>que, com a recente edição <strong>do</strong> Estatuto <strong>do</strong> Desarmamento, muitas <strong>de</strong>ssasbrechas foram fecha<strong>da</strong>s.Inquiri<strong>do</strong> pelos Deputa<strong>do</strong>s Moroni Torgan, Paulo Pimenta e ColbertMartins, acrescentou que os funcionários encarrega<strong>do</strong>s <strong>de</strong>ssa ativi<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong>veriam seguir procedimentos padroniza<strong>do</strong>s para evitar a burla pelosusuários. Que parte <strong>do</strong> material que <strong>de</strong>ve ser fiscaliza<strong>do</strong> está guar<strong>da</strong><strong>do</strong> emresidências, o que limita a liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> funcionário em realizar vistoriaseficazes quanto às quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e condições <strong>de</strong> armazenagem. Que enten<strong>de</strong>como necessária a unificação <strong>de</strong> normas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> armas e <strong>de</strong> muniçãoem âmbito regional, como nos casos com a Argentina e com o Uruguai, porexemplo, por cujas fronteiras passam irregularmente armas para o Brasil. Queconsi<strong>de</strong>ra recomendável a criação <strong>de</strong> mecanismos <strong>de</strong> intercâmbio, quepo<strong>de</strong>riam contribuir para os sistemas <strong>de</strong> fiscalização <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> país. Queconfirma a conclusão constante <strong>de</strong> seu trabalho: “o Rio Gran<strong>de</strong> <strong>do</strong> Sul é umver<strong>da</strong><strong>de</strong>iro corre<strong>do</strong>r <strong>de</strong> armas proce<strong>de</strong>ntes <strong>da</strong> Argentina e <strong>do</strong> Uruguai, que se<strong>de</strong>stinam principalmente ao Rio <strong>de</strong> Janeiro e São Paulo”. (...) “elas passampelas ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> Uruguaiana, Quaraí, Santana <strong>do</strong> Livramento e Chuí, e sãobasicamente transporta<strong>da</strong>s pelas BR-290, BR-153, BR-116 e BR-101” econcor<strong>da</strong> com os repórteres <strong>de</strong> “Zero Hora”, que ratificaram recentemente apermanência <strong>da</strong> mesma situação <strong>de</strong>scrita em 2001. Que a vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong>scrita no Aeroporto Tom Jobim, no Rio <strong>de</strong> Janeiro, também permanece,como foi ratifica<strong>do</strong> pelo <strong>de</strong>poimento <strong>do</strong> Delega<strong>do</strong> Spósito, em seu <strong>de</strong>poimentona <strong>CPI</strong>. Que no Rio <strong>de</strong> Janeiro, em 2002, a integração <strong>da</strong>s ações <strong>de</strong> controle<strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogo por parte <strong>do</strong> Exército, <strong>da</strong> polícia, <strong>do</strong> Ministério Público e <strong>do</strong>judiciário era consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> boa. Que lembra a existência <strong>de</strong> protocolosinternacionais sobre fiscalização na fronteira, assina<strong>do</strong>s no âmbito <strong>do</strong>Mercosul. Em que pese, no entanto, tais protocolos, há evidências <strong>de</strong> quearmas e munições legalmente exporta<strong>da</strong>s para países vizinhos (Paraguai,principalmente) voltam irregularmente para o Brasil e para as mãos <strong>da</strong>criminali<strong>da</strong><strong>de</strong>. Que a legali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> origem <strong>da</strong>s armas e munições (asproduzi<strong>da</strong>s no Brasil e as regularmente importa<strong>da</strong>s) <strong>de</strong>veria permitir o seu

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