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Íntegra do relatório final da CPI do Tráfico de Armas

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252competência. a qual <strong>de</strong>verá ser publica<strong>da</strong> em boletim para evitar problemasadministrativos ou judiciários.Nenhuma pessoa po<strong>de</strong> ter mais <strong>de</strong> um certifica<strong>do</strong> <strong>de</strong> registro em um mesmoMunicípio. Os certifica<strong>do</strong>s são numera<strong>do</strong>s pelo SFPC/RM, e para obtê-Io tornasenecessário anexar os seguintes <strong>do</strong>cumentos: <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> i<strong>do</strong>nei<strong>da</strong><strong>de</strong>,compromisso <strong>de</strong> submissão às normas vigentes, certidões <strong>de</strong> antece<strong>de</strong>ntescriminais forneci<strong>da</strong>s pela justiça fe<strong>de</strong>ral, estadual. militar e eleitoral e uma <strong>de</strong>claração<strong>de</strong> que não esteja respon<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a inquérito policial.O artigo 145 <strong>do</strong> R/105 conce<strong>de</strong> ao Departamento Logístico (D Log) <strong>do</strong> Exércitoa responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> autorizar a aquisição na indústria, <strong>de</strong> armas, munições,acessórios e equipamentos <strong>de</strong> uso restrito por parte <strong>de</strong> órgãos <strong>de</strong> governo noâmbito fe<strong>de</strong>ral, estadual ou municipal, não integrantes <strong>da</strong>s Forças Arma<strong>da</strong>s.Pelo artigo 146 <strong>do</strong> mesmo regulamento, o Coman<strong>da</strong>nte <strong>do</strong> Exército po<strong>de</strong>rá autorizara referi<strong>da</strong> aquisição por pessoas físicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>da</strong>s categorias profissionais,como juízes, <strong>de</strong>sembarga<strong>do</strong>res, procura<strong>do</strong>res e parlamentares, parauso próprio, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que comprovem a sua necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>.3.2 SISTEMA NACIONAL DE ARMASA Lei n.º 9.437, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1997, institui o Sistema Nacional <strong>de</strong> <strong>Armas</strong>(SINARM), estabelece condições para registro e porte <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo,<strong>de</strong>fine crimes e dá outras providências.No seu artigo 3º, consta que é obrigatório o registro <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogo no órgãocompetente, exceto as consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong>s obsoletas.O parágrafo 1º <strong>do</strong> artigo 3º <strong>do</strong> Decreto n.º 2.222, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1997, queregulamenta o SINARM, esclarece que armas obsoletas são as fabrica<strong>da</strong>s hámais <strong>de</strong> cem anos, sem condições <strong>de</strong> funcionamento eficaz e cuja munição nãoseja mais <strong>de</strong> produção comercial.Os proprietários <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogo <strong>de</strong> uso restrito ou proibi<strong>do</strong> <strong>de</strong>verão fazer seuca<strong>da</strong>stro como atira<strong>do</strong>res, coleciona<strong>do</strong>res ou caça<strong>do</strong>res no Exército Brasileiro.A autorização para portar arma <strong>de</strong> fogo terá eficácia temporal limita<strong>da</strong>, conformeprevisto no artigo 7° <strong>da</strong> Lei e no artigo 13 <strong>do</strong> Decreto, relativos ao SINARM,ten<strong>do</strong> os seguintes requisitos mínimos indispensáveis: apresentação <strong>do</strong> certifica<strong>do</strong><strong>de</strong> registro <strong>da</strong> arma <strong>de</strong> fogo, ca<strong>da</strong>stra<strong>da</strong> no Sistema; comprovação <strong>de</strong>i<strong>do</strong>nei<strong>da</strong><strong>de</strong>; antece<strong>de</strong>ntes criminais forneci<strong>do</strong>s pela Justiça Fe<strong>de</strong>ral, Estadual,

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