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Íntegra do relatório final da CPI do Tráfico de Armas

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242ANEXO IVROL DE INDICIADOSEm função <strong>do</strong> constante <strong>do</strong>s autos <strong>de</strong>sta Comissão Parlamentar<strong>de</strong> Inquérito, são indicia<strong>do</strong>s os integrantes <strong>da</strong> lista a seguir. Esclareça-seque essas pessoas já são objeto <strong>de</strong> inquéritos e processos em outrasinstâncias e que o indiciamento a que são submeti<strong>do</strong>s nesta C.P.I. <strong>de</strong>corre <strong>da</strong>autonomia <strong>do</strong> inquérito parlamentar.1 – Carlos Henrique Gross, médico, e 2 – Paulo Henrique Gross, médico, comoincursos nos artigos 14 (porte ilegal <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo <strong>de</strong> uso permiti<strong>do</strong>), 16(posse ilegal <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo <strong>de</strong> uso restrito, 17 (comércio ilegal <strong>de</strong> arma <strong>de</strong>fogo) e 18 (tráfico internacional <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo) <strong>da</strong> Lei nº 10.826, <strong>de</strong> 2003.Os irmãos Gross armazenavam enorme quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>armas em suas residências e em um <strong>do</strong>s carros que usavam. A maior parte<strong>de</strong>ssas armas não possuía registro. Foram apreendi<strong>da</strong>s armas <strong>de</strong> uso restrito e<strong>de</strong> uso exclusivo <strong>da</strong>s Forças Arma<strong>da</strong>s. Esse armamento entrava no Rio Gran<strong>de</strong><strong>do</strong> Sul através <strong>da</strong> fronteira com o Uruguai; nesse país as mesmas eram registra<strong>da</strong>sem nome <strong>de</strong> “laranjas”.3 – Walter <strong>do</strong>s Santos Paraíso, tenente-coronel <strong>do</strong> Corpo <strong>de</strong> Bombeiros <strong>do</strong> Rio<strong>de</strong> Janeiro, como incurso nos artigos 16 (posse ilegal <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo <strong>de</strong> usorestrito), 17 (comércio ilegal <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo) e 18 (tráfico internacional <strong>de</strong> arma<strong>de</strong> fogo) <strong>da</strong> Lei nº 10.826, <strong>de</strong> 2003.O tenente-coronel Paraíso, conheci<strong>do</strong> pelas alcunhas“Coroa” e “Coman<strong>da</strong>ntão” nas Favelas <strong>do</strong> Taquaral e Coréia, em Sena<strong>do</strong>r Câmara,principal reduto <strong>do</strong> traficante Robson André <strong>da</strong> Silva (“Robinho Pinga”),forneceu fuzis e aparelhos <strong>de</strong> comunicação a traficantes <strong>de</strong> drogas <strong>da</strong> cita<strong>da</strong>área. O próprio tenente-coronel promovia a “importação” <strong>da</strong>s armas, através <strong>da</strong>fronteira com o Paraguai, em Foz <strong>do</strong> Iguaçu.4 – Hélio Scielzo Brunet, policial civil <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio <strong>de</strong> Janeiro, como incursono artigo 17 (comércio ilegal <strong>de</strong> arma <strong>de</strong> fogo) <strong>da</strong> Lei nº 10.826, <strong>de</strong> 2003.Brunet dirigia o Serviço <strong>de</strong> Armamento Patrimonial <strong>da</strong> Divisão<strong>de</strong> Fiscalização <strong>de</strong> <strong>Armas</strong> e Explosivos <strong>da</strong> Polícia Civil <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Rio<strong>de</strong> Janeiro. Desviou armas que estavam sob sua custódia, entregan<strong>do</strong>-as atraficantes <strong>de</strong> drogas.

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