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Íntegra do relatório final da CPI do Tráfico de Armas

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232tal, i<strong>de</strong>ntificou-se a gran<strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> região fronteiriça com o Paraguaino que se refere ao contraban<strong>do</strong> em geral e, especificamente, ao contraban<strong>do</strong><strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogo e <strong>de</strong> munições.Em que pese os esforços, tanto <strong>da</strong> Polícia Fe<strong>de</strong>ral, quanto <strong>da</strong> ReceitaFe<strong>de</strong>ral, a região se constitui em significativa rota para o tráfico <strong>da</strong>s armas e<strong>da</strong>s munições que chegam aos arsenais <strong>do</strong> crime organiza<strong>do</strong> nas principaisregiões metropolitanas <strong>do</strong> País.Há consenso nesta Comissão, <strong>de</strong> que parte <strong>do</strong> insucesso <strong>de</strong>ssas instituiçõesna repressão eficiente <strong>do</strong> contraban<strong>do</strong> e <strong>do</strong> <strong>de</strong>scaminho <strong>de</strong>corre <strong>da</strong> falta<strong>de</strong> uma política comum entre os órgãos públicos que atuam na fiscalização econtrole <strong>da</strong>s armas e munições que transitam entre os <strong>do</strong>is países.Embora as autori<strong>da</strong><strong>de</strong>s policiais, judiciárias e os membros <strong>do</strong> MinistérioPúblico e <strong>da</strong> Receita Fe<strong>de</strong>ral atuem satisfatoriamente <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong>s normas <strong>de</strong>suas respectivas instituições, enten<strong>de</strong>mos que os resulta<strong>do</strong>s <strong>de</strong> seus esforçosconjuntos seriam mais expressivos se fossem coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>s em torno <strong>de</strong> umobjetivo comum.É nesse senti<strong>do</strong> que se concluiu pela necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> urgente <strong>de</strong> que seprovi<strong>de</strong>nciem instrumentos legais e procedimentais eficazes no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> reprimiruma prática criminosa que traz prejuízos para as duas nações vizinhas.Em face <strong>de</strong> tais circunstâncias, e diante <strong>da</strong> óbvia conveniência <strong>de</strong> que to<strong>do</strong>s osesforços <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong>vam ser eficientemente direciona<strong>do</strong>s no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> privaro crime organiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> espaço para realizar seus objetivos, que o ilustre Deputa<strong>do</strong>Paulo Pimenta, Relator <strong>de</strong>ssa <strong>CPI</strong>, se <strong>de</strong>cidiu a incluir a presente Indicaçãoem seu Relatório Final.Acreditamos, portanto, como oportuno e conveniente que se promovamreuniões entre os integrantes <strong>da</strong>quelas instituições, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> que, maisque trabalhar la<strong>do</strong> a la<strong>do</strong>, trabalhem em conjunto, enfrentan<strong>do</strong> assim a crescentecapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> organização <strong>de</strong>monstra<strong>da</strong> pelos criminosos. Enten<strong>de</strong>mosque esta será uma medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> alcance na discussão <strong>de</strong> novos méto<strong>do</strong>se novas normas legais, que, a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s em comum acor<strong>do</strong> entre as instituições,resultariam em enorme contribuição para a eficácia <strong>da</strong> fiscalização e o controle<strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong> merca<strong>do</strong>rias através <strong>da</strong> fronteira, minimizan<strong>do</strong> assim as lacunas <strong>de</strong>que se servem os criminosos para burlar a legislação e os interesses soberanos<strong>de</strong> ambos os países.Na certeza <strong>de</strong> que nossa sugestão será avalia<strong>da</strong> segun<strong>do</strong> os mais altosinteresses <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> brasileira, agra<strong>de</strong>cemos antecipa<strong>da</strong>mente to<strong>da</strong> a a-tenção que V. Exª. <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r em sua análise.Sala <strong>da</strong>s Sessões, em <strong>de</strong> <strong>de</strong> 2006.Deputa<strong>do</strong> MORONI TORGANPresi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>CPI</strong>Deputa<strong>do</strong> PAULO PIMENTARelator

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