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Íntegra do relatório final da CPI do Tráfico de Armas

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230ção e o tráfico ilícitos <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogo,munições e outros materiais correlatos, visan<strong>do</strong>à maior cooperação entre os Esta<strong>do</strong>ssignatários no combate ao contraban<strong>do</strong> <strong>de</strong>armas e <strong>de</strong> munições.Excelentíssimo Senhor Ministro <strong>da</strong>s Relações Exteriores:No <strong>de</strong>curso <strong>do</strong>s trabalhos realiza<strong>do</strong>s por esta Comissão, a partir <strong>da</strong> oitiva<strong>de</strong> numerosas exposições e <strong>de</strong>poimentos, bem como <strong>de</strong> análise <strong>do</strong>cumental,i<strong>de</strong>ntificou-se a gran<strong>de</strong> vulnerabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> região fronteiriça com o Paraguaino que se refere ao contraban<strong>do</strong> em geral e, especificamente, ao contraban<strong>do</strong><strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogo e <strong>de</strong> munições.Em que pese os esforços, tanto <strong>da</strong> Polícia Fe<strong>de</strong>ral, quanto <strong>da</strong> ReceitaFe<strong>de</strong>ral, a região se constitui em significativa rota para o tráfico <strong>da</strong>s armas e<strong>da</strong>s munições que chegam aos arsenais <strong>do</strong> crime organiza<strong>do</strong> nas principaisregiões metropolitanas <strong>do</strong> País. Há consenso nesta Comissão, <strong>de</strong> que parte <strong>do</strong>insucesso <strong>de</strong>ssas instituições na repressão eficiente <strong>do</strong> contraban<strong>do</strong> e <strong>do</strong> <strong>de</strong>scaminho<strong>de</strong>corre <strong>da</strong> falta <strong>de</strong> uma política comum entre os <strong>do</strong>is países. É nessesenti<strong>do</strong> que se concluiu pela necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> urgente <strong>de</strong> que se provi<strong>de</strong>nciem instrumentoslegais e procedimentais eficazes no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> reprimir uma práticacriminosa que traz prejuízos para as duas nações.Em face <strong>de</strong> tais circunstâncias, e diante <strong>da</strong> óbvia conveniência <strong>de</strong> queto<strong>do</strong>s os esforços <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>de</strong>vam ser eficientemente direciona<strong>do</strong>s no senti<strong>do</strong><strong>de</strong> privar o crime organiza<strong>do</strong> <strong>de</strong> espaço para realizar seus objetivos, que o ilustreDeputa<strong>do</strong> Paulo Pimenta, Relator <strong>de</strong>ssa <strong>CPI</strong>, se <strong>de</strong>cidiu a incluir a presenteIndicação em seu Relatório Final.Acreditamos como oportuna e conveniente a iniciativa <strong>de</strong> que se provoquea atuação <strong>da</strong> Comissão Consultiva prevista na Convenção Interamericanacontra a fabricação e o tráfico ilícitos <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogo, munições, explosivos eoutros materiais correlatos, visan<strong>do</strong>, entre outras coisas, à maior cooperação<strong>do</strong>s Esta<strong>do</strong>s signatários no combate ao contraban<strong>do</strong>. Enten<strong>de</strong>mos que estaserá uma medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> alcance na discussão <strong>de</strong> novos méto<strong>do</strong>s e novasnormas legais, que a<strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s em comum acor<strong>do</strong> entre as partes, resultariamem enorme contribuição para a eficácia <strong>da</strong> fiscalização e o controle <strong>do</strong> fluxo <strong>de</strong>merca<strong>do</strong>rias através <strong>da</strong> fronteira, minimizan<strong>do</strong> assim as lacunas <strong>de</strong> que se servemos criminosos para burlar a legislação e os interesses soberanos <strong>de</strong> ambosos países.Na certeza <strong>de</strong> que nossa sugestão será avalia<strong>da</strong> segun<strong>do</strong> os mais altosinteresses <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> brasileira, agra<strong>de</strong>cemos antecipa<strong>da</strong>mente to<strong>da</strong> a a-tenção que V. Exª. <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r em sua análise.Sala <strong>da</strong>s Sessões, em <strong>de</strong> <strong>de</strong> 2006.Deputa<strong>do</strong> MORONI TORGANPresi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>CPI</strong>Deputa<strong>do</strong> PAULO PIMENTARelator

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