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Íntegra do relatório final da CPI do Tráfico de Armas

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218VIII - abster-se <strong>de</strong>:a) utilizar <strong>de</strong> influência in<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>, em seu benefício ou <strong>do</strong>cliente;b) patrocinar interesses liga<strong>do</strong>s a outras ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s estranhasà advocacia, em quetambém atue;c) vincular o seu nome a empreendimentos <strong>de</strong> cunho manifestamenteduvi<strong>do</strong>so;d) emprestar concurso aos que atentem contra a ética, amoral, a honesti<strong>da</strong><strong>de</strong> e adigni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> pessoa humana;e) enten<strong>de</strong>r-se diretamente com a parte adversa que tenhapatrono constituí<strong>do</strong>, sem oassentimento <strong>de</strong>ste.IX - pugnar pela solução <strong>do</strong>s problemas <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia epela efetivação <strong>do</strong>s seusdireitos individuais, coletivos e difusos, no âmbito <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>.X – não aceitar em pagamento por seus serviços numeráriooriun<strong>do</strong> <strong>de</strong> atos ilícitos;XI – submeter-se à revista quan<strong>do</strong> em visita a estabelecimentos<strong>de</strong> segurança.”Art. 3º O Art. 180 <strong>do</strong> Decreto-Lei 2.848, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<strong>de</strong> 1940, passa a vigorar acresci<strong>do</strong> <strong>do</strong> seguinte § 7º:“Art.180................................................................................§ 7º Incorre nas mesmas penas <strong>do</strong> § 1º o advoga<strong>do</strong> querecebe honorários que são resulta<strong>do</strong> <strong>de</strong> atos ilícitos. (NR)”Art. 4º . Esta Lei entra em vigor na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> sua publicação.JUSTIFICAÇÃOA participação <strong>de</strong> advoga<strong>do</strong>s nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>da</strong>s OrganizaçõesCriminosas foi uma <strong>da</strong>s conclusões cabais <strong>de</strong>sta Comissão. O fenômenoé gravíssimo, visto que compromete profissão garanti<strong>do</strong>ra <strong>da</strong>s liber<strong>da</strong><strong>de</strong>sfun<strong>da</strong>mentais e que não po<strong>de</strong> ser macula<strong>da</strong> pela ação <strong>do</strong>s corruptores.É necessário lembrar que a profissão <strong>de</strong> advoga<strong>do</strong> foi “eleita”para servir <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> comunicação entre presos que chefiam as organizaçõesque combatemos exatamente pela mobili<strong>da</strong><strong>de</strong>, facili<strong>da</strong><strong>de</strong> e relativa intocabili<strong>da</strong><strong>de</strong><strong>de</strong> que gozam os advoga<strong>do</strong>s. Chegamos a apurar algo impensável:membros <strong>da</strong>s quadrilhas cursam facul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> direito e vão obter inscrição nosquadros <strong>da</strong> Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Advoga<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Brasil apenas para facilitar e proteger asações <strong>do</strong>s criminosos.

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