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Íntegra do relatório final da CPI do Tráfico de Armas

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209armas, munições e artigos <strong>de</strong> caça e pesca, praticamente sem nenhum controle<strong>do</strong> balcão.Há registros <strong>de</strong> apreensões que evi<strong>de</strong>nciam esse <strong>de</strong>scontrole, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>atira<strong>do</strong>r, autoriza<strong>do</strong> a recarregar uma quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> pré-<strong>de</strong>fini<strong>da</strong> paraseu treinamento, acabou por produzir munições para treinamentos <strong>de</strong> escolasou cursos sem a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> autorização e em número superior ao <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> em seucertifica<strong>do</strong>. Essa recarga foi realiza<strong>da</strong> sem a <strong>de</strong>vi<strong>da</strong> autorização e tampouco sesabe qual a procedência <strong>do</strong>s estojos (<strong>de</strong> uso restrito) que o mesmo se utilizoupara confeccioná-las. A matéria é trata<strong>da</strong> na Portaria n° 1024, <strong>de</strong> 04.12.1997,<strong>do</strong> DFPC/EB, Normas para Recarga <strong>de</strong> Munição, mas carece <strong>de</strong> a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>fiscalização, razão pela qual a Relatoria <strong>de</strong>sta <strong>CPI</strong> se <strong>de</strong>cidiu por estabelecernova sistemática para a ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>.Sala <strong>da</strong>s Sessões, em <strong>de</strong> <strong>de</strong> 2006.Deputa<strong>do</strong> MORONI TORGANPresi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>CPI</strong>Deputa<strong>do</strong> PAULO PIMENTARelator10. PROJETO DE LEI: Acrescenta parágrafo ao art. 42, <strong>da</strong> Lei <strong>de</strong> ExecuçãoPenal, estabelecen<strong>do</strong> condições para a entrevista reserva<strong>da</strong> <strong>do</strong> preso com oseu advoga<strong>do</strong>.PROJETO DE LEI N o , DE 2006(Da <strong>CPI</strong> <strong>do</strong> Tráfico <strong>de</strong> <strong>Armas</strong>)Acrescenta parágrafo ao art. 42, <strong>da</strong>Lei <strong>de</strong> Execução Penal, estabelecen<strong>do</strong> condiçõespara a entrevista reserva<strong>da</strong> <strong>do</strong> presocom o seu advoga<strong>do</strong>.O Congresso Nacional <strong>de</strong>creta:Art. 1 o Acrescente-se o seguinte parágrafo único ao art.42, <strong>da</strong> Lei n.º 7.210, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1984, (Lei <strong>de</strong> Execução Penal):“Parágrafo único. A entrevista pessoal e reserva<strong>da</strong> a quese refere o inciso IX será realiza<strong>da</strong> obrigatoriamente em<strong>de</strong>pendência exclusiva para esse fim, condiciona<strong>da</strong> a:I – apresentação <strong>de</strong> procuração legal, que <strong>de</strong>screva expressamenteas relações jurídicas entre o preso e seu advoga<strong>do</strong>;II - revista prévia <strong>do</strong> advoga<strong>do</strong>, com <strong>de</strong>tetor <strong>de</strong> metais eletrônico;III – revista prévia e posterior <strong>do</strong> preso, por quaisquermeios consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s pela diretoria <strong>do</strong> estabelecimentopenal.Art. 2.º. Esta lei entra em vigor na <strong>da</strong>ta <strong>de</strong> sua publicação.

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