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Íntegra do relatório final da CPI do Tráfico de Armas

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157Não há <strong>da</strong><strong>do</strong>s disponíveis anteriores a 1998, mas é possível estimar aevolução histórica <strong>da</strong> indústria APPL analisan<strong>do</strong>-se os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> Censo Econômico<strong>de</strong>cenal.Brasil: produção <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> pequeno porte (preços constantes em 2003)1950 - 1985ANO PRODUÇÃO ANO PRODUÇÃO1950 R$ 15.900.000,00 1975 R$ 90.700.000,001960 R$ 46.200.000,00 1980 R$ 211.800.000,001970 R$ 60.800.000,00 1985 R$ 211.800.000,00Tanto os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> PIA, quanto os <strong>do</strong> Censo, estão <strong>de</strong>clara<strong>do</strong>s estritamenteem termos <strong>de</strong> valores. Para sem estimar a quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> APPL produzi<strong>da</strong>é necessário ter acesso aos <strong>da</strong><strong>do</strong>s coleta<strong>do</strong>s pelo Exército, que é, pelalegislação vigente, o responsável pela monitoração e licenciamento <strong>da</strong> produção,ven<strong>da</strong>, transporte e exportação <strong>de</strong> produtos controla<strong>do</strong>s, entre as quais asAPPL. Teoricamente, o Anuário Estatístico <strong>do</strong> Exército (AnEEx), contém o registro<strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as armas <strong>de</strong> fogo e cartuchos <strong>de</strong> uso permiti<strong>do</strong> produzi<strong>do</strong>s noBrasil. Na prática, para alguns anos não há <strong>da</strong><strong>do</strong>s chave <strong>de</strong> regiões produtoras<strong>de</strong> APPL. Além disso, a meto<strong>do</strong>logia <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> Exército é bem o-paca, dificultan<strong>do</strong> a avaliação <strong>da</strong> confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s. Por outro la<strong>do</strong>, estes<strong>da</strong><strong>do</strong>s foram durante muito tempo consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s um segre<strong>do</strong> <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> e ofato <strong>de</strong> terem si<strong>do</strong> disponibiliza<strong>do</strong>s para este estu<strong>do</strong> já é, em si, um sinal anima<strong>do</strong>r.Enquanto as lacunas e as variações <strong>de</strong>stes números não permite concluir<strong>de</strong>finitivamente sobre a produção <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogo, está claro que a tendênciageral é <strong>de</strong> alta, com a produção média mais ou menos <strong>do</strong>bran<strong>do</strong> <strong>de</strong>400.000 para 800.000 por ano nas três déca<strong>da</strong>s apresenta<strong>da</strong>s aqui. Além disso,está claro que a produção <strong>de</strong> armas curtas é chave neste aumento: a produçãomédia <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> cano longo se manteve essencialmente constante.Quanto às munições, os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> AnEEx são ain<strong>da</strong> menos esclarece<strong>do</strong>res:O que parece ser claro a partir <strong>de</strong>stes números e que, com exceção <strong>do</strong>perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> turbulência pré-1975 e excetuan<strong>do</strong> os anos 1982-1985, a produção<strong>de</strong> munições é quase que inteiramente composta <strong>de</strong> cartuchos a bala.

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