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Íntegra do relatório final da CPI do Tráfico de Armas

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139Os fuzis <strong>de</strong> origem brasileira que mais aparecem entre os acautela<strong>do</strong>sno crime são o 7.62 <strong>da</strong> FAL IMBEL (usa<strong>do</strong> pela Polícia Militar <strong>do</strong> Rio e pelasForças Arma<strong>da</strong>s brasileiras, especialmente pela Marinha) e o 5.56mm (mo<strong>de</strong>losMD1 e MD2 <strong>da</strong> Imbel, usa<strong>do</strong> pela Polícia Militar <strong>do</strong> Rio).O fuzil estrangeiro que pre<strong>do</strong>mina entre as armas acautela<strong>da</strong>s no crimeé o HK G3, usa<strong>do</strong> também pela Marinha e pela Força Aérea Brasileira, e o AR15 / M 16 usa<strong>do</strong> por forças especiais <strong>da</strong> polícia no Brasil.As armas mais letais que aparecem no merca<strong>do</strong> criminal são tambémaquelas utiliza<strong>da</strong>s pelas polícias civil e militar assim como pelas forças arma<strong>da</strong>s<strong>do</strong> Brasil.A maioria <strong>de</strong>las são provenientes <strong>de</strong> países estrangeiros.As armas usa<strong>da</strong>s pelas forças <strong>de</strong> segurança, quan<strong>do</strong> aparecem no merca<strong>do</strong>criminal, atingem os maiores índices <strong>de</strong> variação <strong>de</strong> preços.As porcentagens <strong>de</strong> armas <strong>de</strong> fogo acautela<strong>da</strong>s no crime e que são usa<strong>da</strong>spelas forças policiais e militares nacionais são as seguintes: 39% <strong>do</strong>s fuzis,35% <strong>da</strong>s pistolas, 22% <strong>da</strong>s submetralha<strong>do</strong>ras e 4% <strong>do</strong>s revólveres.As armas usa<strong>da</strong>s pelas forças <strong>de</strong> segurança são as mais caras no merca<strong>do</strong>criminal e coinci<strong>de</strong>m com as que são mais valoriza<strong>da</strong>s nesse merca<strong>do</strong>.Preços <strong>do</strong>s armas no merca<strong>do</strong> criminalOs índices <strong>de</strong> variação <strong>de</strong> preços no merca<strong>do</strong> criminal são, em geral,superiores aos índices <strong>de</strong> variação apresenta<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong> legal <strong>de</strong> armas.Há armas cujos preços variam menos (os revólveres fazem parte <strong>de</strong>sse grupo)e outras cuja variação apresenta gran<strong>de</strong> discrepância em relação aos valorespelos quais serão negocia<strong>da</strong>s, como no caso <strong>do</strong>s fuzis cujo preço é altamentevaloriza<strong>do</strong>, se compara<strong>do</strong> com o preço <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> legal.Na formação <strong>do</strong>s preços no merca<strong>do</strong> criminal, há elementos <strong>de</strong> significa<strong>do</strong>e valorização <strong>do</strong>s grupos sociais envolvi<strong>do</strong>s, fazen<strong>do</strong> com que os preços<strong>da</strong>s armas subam ou <strong>de</strong>sçam, em comparação com os preços no merca<strong>do</strong> legal.O preço aumenta na medi<strong>da</strong> em que as armas têm as características quesão valoriza<strong>da</strong>s pelos agentes sociais que as utilizam: po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> fogo, durabili<strong>da</strong><strong>de</strong>,letali<strong>da</strong><strong>de</strong>.

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