11.07.2015 Views

manual de acessibilidade espacial para escolas - Ministério Público ...

manual de acessibilidade espacial para escolas - Ministério Público ...

manual de acessibilidade espacial para escolas - Ministério Público ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

PrefácioA escola como ambiente educativo inclusivo requer condições que garantam o acesso e a participação autônoma<strong>de</strong> todos os alunos às suas <strong>de</strong>pendências e ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> formação.Assegurar essas condições é um dos motes dos educadores e <strong>de</strong>mais profissionais que atuam nessas <strong>escolas</strong>. Muitostêm contribuído com seus conhecimentos específicos <strong>para</strong> que os espaços escolares acolham as diferenças, sem restriçõese limitações, discriminações, exclusão.Projetos e iniciativas, que visam solucionar problemas <strong>de</strong> acessibilida<strong>de</strong> nas <strong>escolas</strong>, estão <strong>de</strong>spontando nas nossasre<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino básico e superior, o que <strong>de</strong>monstra o interesse da Arquitetura e Urbanismo, das Engenharias, e daInformática pela inclusão.A inclusão escolar não afeta, <strong>de</strong> fato, apenas as questões pedagógicas. Um ensino <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, que dá conta dasdiferenças dos alunos, tem, por <strong>de</strong>trás <strong>de</strong> sua organização, uma infraestrutura física e operacional compatível com acapacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> as diferenças diferirem infinitamente.É, portanto, a diferença das pessoas que <strong>de</strong>ve vir primeiro, especialmente quando pensamos em ambientes acessíveis.É, com efeito, aí que tudo se complica. Como chegar a um mo<strong>de</strong>lo universal, que sirva <strong>para</strong> todos, diante da proliferaçãodas diferenças? Como estabelecer normas <strong>para</strong> todos, diante da nossa singularida<strong>de</strong>? Como <strong>de</strong>finir padrões universais,sem produzir exclusões? Eis o gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio e, ao mesmo tempo, a ocasião oportuna <strong>de</strong> reconhecermos e convivermoscom a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> incompletu<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos projetos globalizantes/generalizadores.Somos seres que não cabemos em medidas prefixadas, que escapamos, resistimos a qualquer solução i<strong>de</strong>al, por maistécnicas que sejam as normas estabelecidas <strong>para</strong> nos i<strong>de</strong>ntificar, conter, quantificar.Este <strong>manual</strong> é muito bem-vindo às <strong>escolas</strong>, pois, ao propor soluções <strong>para</strong> todos, sempre sinalizará aos professorese aos alunos o po<strong>de</strong>r das diferenças <strong>de</strong> não se sujeitarem ao estabelecido. Talvez seja essa a maior utilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suascontribuições.Parabéns às suas autoras, que, estou certa, já compartilhavam <strong>de</strong>ssas i<strong>de</strong>ias, ao escrevê-lo.Maria Teresa Egler Mantoan9

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!