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Monografia - Unesc

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6. CONSIDERAÇÕES FINAIS“Debruçar-se sobre uma produção cultural que édominantemente percebida como popular requerdifícil exercício metodológico. É preciso levar emconta as características específicas do universoque está sendo analisado para que se possamperceber em seu interior sistemas definidores desuas estruturas artísticas.” (Paulo Ricardo Merísio)Lembrando as palavras citadas acima de Merísio, concluo esta monografiapercebendo que muito ainda há de se pesquisar sobre, por exemplo, as linguagensartísticas, as mídias e a formação de identidades. Busquei aqui esclarecer como sedão esses processos, analisando em específico o trabalho e a forma de fazê-lo datrupe do O Teatro Mágico. Como artistas, eles são formadores de opinião, têm emseu trabalho um perfil de resistência à cultura massiva que nos assedia todos osdias. Trazendo questões sobre como se dá a formação da nossa identidade culturale ainda sobre a subjetividade de cada cultura, busquei discutir a formação deidentidade a partir do próprio grupo, com suas canções e modo de pensar e agirquanto artistas.O Teatro Mágico, banda formada em Osasco (SP) no ano de 2003 e autodenominadaindependente e adepta do movimento MPB (Música para Baixar), buscacom essa atitude socializar a sua arte, que tem características questionadoras econtestadoras ao desenvolverem temas sociais, como o analfabetismo, ocapitalismo, o preconceito, etc. Disponibilizando seu trabalho gratuitamente pelainternet, o grupo se apresenta como “livre e resistente” à indústria fonográfica,conseguindo formar uma legião de fãs que acompanham seu trabalho pela internet eassistindo aos shows. Alguns buscam até mesmo se caracterizar como osintegrantes da trupe, que ainda tem como diferencial o grande número de seusintegrantes-artistas, entre eles, músicos, malabaristas, atores, dançarinos, palhaçose trapezistas. É misturando “Tudo numa coisa só‟, como diria uma das canções d‟Oteatro Mágico, que se dá a apresentação da trupe, que busca revelar para si e parao outro os inúmeros personagens que assumimos diariamente. Pensando nessespersonagens internos é que Fernando Anitelli, resolveu nomear o primeiro disco datrupe como Entrada para Raros, também no ano de 2003, inspirado no livro O Lobo37

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