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o processo criativo na tradução de dom pedro ii ... - NUPROC - UFSC

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espectro, toda a soma <strong>de</strong> conhecimento adquirida pelo Imperador <strong>de</strong>veuseunicamente ao seu esforço individual animado pelo seu culto aoconhecimento.A solidão da infância acabou ajudando nesta erudição, pois eranos livros que se refugiava para ludibriá-la. Segundo Carvalho:70O hábito da leitura e do estudo foi totalmenteassimilado pelo pupilo. Mais que hábito, leiturae estudo transformaram-se numa <strong>de</strong> suaspaixões. Enfur<strong>na</strong>do no palácio, longe dos pais,educado por estranhos, à exceção <strong>de</strong> d.Maria<strong>na</strong>, fez dos livros um mundo à parte, emque podia isolar-se e proteger-se (2007, p. 29).No estudo das línguas estrangeiras era on<strong>de</strong> se davam osmaiores progressos. Lyra <strong>de</strong>staca que “Aos nove anos – em 1834 – jália, escrevia e traduzia regularmente o francês. Começava a ler e traduziro inglês” (1977, p. 46) e “Aos 14 anos começava a apren<strong>de</strong>r o alemão.No latim, continuava a fazer rápidos progressos, e compunha já comraros erros. Mostra predileção por Virgílio, dizia Frei Pedro”. (1977, p.47).Nunca se cansou <strong>de</strong> estudar línguas e adquiriu competência <strong>de</strong>fala e escrita, além do português, em latim, francês, inglês, italiano,alemão, espanhol, grego, árabe, hebraico, sânscrito, chinês, provençal e,mesmo, em tupi-guarani (CARVALHO, 2007, p. 226).

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