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o processo criativo na tradução de dom pedro ii ... - NUPROC - UFSC

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<strong>de</strong>stacava-se a marquesa <strong>de</strong> Santos, presença frequente no palácio emotivo <strong>de</strong> humilhação e constrangimento para a imperatriz Leopoldi<strong>na</strong>.Estas características certamente influenciaram o tutor JoséBonifácio ao planejar a educação do menino imperador. De Dom PedroI, José Bonifácio “Admirava-lhe o arrojo político, mas abomi<strong>na</strong>va otratamento que ele dava à imperatriz” (CARVALHO, 2007, p. 23).Do pai, Dom Pedro II herdou o gosto pela música, pela poesia ea aversão ao trabalho escravo. Todavia, o que mais foi útil ao seu<strong>de</strong>sti<strong>na</strong>do encargo foram os conselhos do pai para se <strong>de</strong>dicar aosestudos.Dom Pedro I <strong>de</strong>ixou três pessoas encarregadas <strong>de</strong> prepararem ofilho para exercer a função <strong>de</strong> imperador do Brasil: José Bonifácio,como tutor do menino, posição confirmada pela Assembleia Geral doImpério; Maria<strong>na</strong> <strong>de</strong> Ver<strong>na</strong>, a aia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o <strong>na</strong>scimento <strong>de</strong> Pedro II; e oafro-brasileiro Rafael, da confiança pessoal <strong>de</strong> Pedro I, a quemencarregou a segurança do filho. Com a saída <strong>de</strong> José Bonifácio docargo <strong>de</strong> tutor imperial, em 1833, substituiu-o o Marquês <strong>de</strong> Itanhaém,que viria, junto com Frei Pedro <strong>de</strong> Santa Maria e Souza, a ter gran<strong>de</strong>influência <strong>na</strong> educação do pequeno Imperador e, consequentemente,sobre a formação do caráter do menino. Itanhaém, diz Carvalho, “queriaformar um mo<strong>na</strong>rca humano, sábio, justo, honesto, constitucio<strong>na</strong>l,pacifista, tolerante” (2007, p. 27), que consi<strong>de</strong>rasse todos os sereshumanos como iguais. Itanhaém, como <strong>de</strong>screve Calmon, tinha como<strong>de</strong>sígnio educar o menino para ser diferente do pai: “Confiara-lhe o68

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