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o processo criativo na tradução de dom pedro ii ... - NUPROC - UFSC

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61através <strong>de</strong> investimentos <strong>de</strong> capitais nos paísesperiféricos (1996, p. 163).E quanto à inserção do Brasil nesse contexto, ele expõe que“Através da exportação do café, a economia brasileira reintegrou-se aomercado mundial” (1996, p. 163). Como os <strong>de</strong>mais países nãoindustrializados, cabia ao Brasil, <strong>na</strong> nova divisão inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>dom</strong>ercado mundial gerada pela revolução industrial, 17 a condição <strong>de</strong>fornecedor <strong>de</strong> matérias-primas e alimentos aos países que compunhamos centros dinâmicos do capitalismo em sua fase monopolista.Como já exposto anteriormente, o Segundo Rei<strong>na</strong>do foi operíodo em que o Brasil foi gover<strong>na</strong>do por Dom Pedro II, <strong>de</strong> 1840 a1889. Iniciou-se com a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> sua maiorida<strong>de</strong>, em 23 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong>1840, quando o jovem imperador tinha quinze anos incompletos <strong>de</strong>ida<strong>de</strong>. A antecipação <strong>de</strong> sua maiorida<strong>de</strong> foi arquitetada pelos liberais,em oposição aos conservadores, que <strong>dom</strong>i<strong>na</strong>vam o cenário político<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l durante o período regencial, iniciado com a abdicação <strong>de</strong> DomPedro I, em 1831. Mas, tanto liberais como conservadoresrepresentavam os proprietários rurais. Paulo Bo<strong>na</strong>vi<strong>de</strong>s <strong>de</strong>screve opanorama partidário do período da seguinte forma:No entanto, essa linha divisória e imaginária,traçada pelo historiador político, nem semprereflete a coerência das posições que assumiramas duas forças partidárias do Império, pois emface do po<strong>de</strong>r que cobiçavam, a ban<strong>de</strong>ira dos17 “[...] A gran<strong>de</strong> revolução <strong>de</strong> 1789-1848 foi o triunfo não da ‘indústria’ como tal, mas daindústria capitalista; não da liberda<strong>de</strong> e da igualda<strong>de</strong> em geral, mas da classe média ou dasocieda<strong>de</strong> ‘burguesa’ liberal; não da ‘economia mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>’ ou do ‘Estado mo<strong>de</strong>rno’, mas daseconomias e Estados <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>da região geográfica do mundo (parte da Europa ealguns trechos da América do Norte), cujo centro eram os Estados rivais e vizinhos da Grã-Bretanha e França [...]” (HOBSBAWM, 2010, p. 20).

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