11.07.2015 Views

o processo criativo na tradução de dom pedro ii ... - NUPROC - UFSC

o processo criativo na tradução de dom pedro ii ... - NUPROC - UFSC

o processo criativo na tradução de dom pedro ii ... - NUPROC - UFSC

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

50uma não tradução em um dado contexto sóciocultural<strong>na</strong> língua-alvo, isto é, discernir entreuma a<strong>de</strong>quada ou i<strong>na</strong><strong>de</strong>quada performancelinguística em relação aos mo<strong>de</strong>los e normasvigentes nesse contexto (1980, p. 219). 12Não é objeto <strong>de</strong>ste trabalho discutir aprofundadamente oconceito <strong>de</strong> equivalência, mas é importante que se estabeleça com qualnoção <strong>de</strong> equivalência se dialoga nesta pesquisa, uma vez que esta temsido uma das questões mais <strong>de</strong>licadas e polêmicas dos Estudos daTradução. Dado o controvertido <strong>de</strong>bate entre os teóricos da traduçãoacerca do que seja equivalência, faz-se necessário, para uma melhorapreensão <strong>de</strong>sta pesquisa, o conhecimento das noções introduzidas porToury sobre o tema, somadas à reflexão <strong>de</strong> Paul Ricoeur (2011).Na prática tradutória, a equivalência é um conceito fixo ou seaceita a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> certa mobilida<strong>de</strong>, que permite que seja dialeticamenteaplicado às diversas situações do ato tradutório, em especial, no que dizrespeito à função da tradução? Tradicio<strong>na</strong>lmente prescritiva, a noção <strong>de</strong>equivalência ganhou uma dimensão <strong>de</strong> historicida<strong>de</strong>. Em vez <strong>de</strong> sereferir ape<strong>na</strong>s à relação entre o texto <strong>de</strong> partida e o <strong>de</strong> chegada, com asteorias <strong>de</strong>scritivas, passou a <strong>de</strong>sig<strong>na</strong>r toda relação que tenhacaracterizado uma tradução num dado contexto. O conceito <strong>de</strong>equivalência adquiriu, assim, um caráter funcio<strong>na</strong>l e relacio<strong>na</strong>l,<strong>de</strong>ixando <strong>de</strong> ser um fim em si mesmo para tor<strong>na</strong>r-se uma consequência.12 La nozione di equivalenza come viene qui intensa differisce dai correnti concetti diequivalenza nella traduzione nel fatto che non si tratta di u<strong>na</strong> semplice relazione tra testo dipartenza e di arrivo stabilita sulla base di un <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>to genere di costante, ma di un altroconcetto funzio<strong>na</strong>le-relazio<strong>na</strong>le, vale a dire, quella stessa relazione (o un insieme di relazioniordi<strong>na</strong>te) che, per <strong>de</strong>finizione, permette di distinguere u<strong>na</strong> traduzione da u<strong>na</strong> non-traduzionein un <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>to contesto socio-culturale in lingua di arrivo, cioè di discrimi<strong>na</strong>re traun’a<strong>de</strong>guata o i<strong>na</strong><strong>de</strong>guata performance linguistica rispetto ai mo<strong>de</strong>lli e alle norme <strong>dom</strong>i<strong>na</strong>nt<strong>ii</strong>n quel contesto.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!