11.07.2015 Views

o processo criativo na tradução de dom pedro ii ... - NUPROC - UFSC

o processo criativo na tradução de dom pedro ii ... - NUPROC - UFSC

o processo criativo na tradução de dom pedro ii ... - NUPROC - UFSC

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

As normas não são diretamente observáveis. Há duas fontesprincipais para a reconstrução das normas <strong>de</strong> tradução: a textual, ouseja, os textos traduzidos, e a extratextual, que compreen<strong>de</strong> asformulações semiteóricas ou críticas como “teorias” normativas <strong>de</strong>tradução, testemunhos <strong>de</strong> tradutores, <strong>de</strong> editores ou <strong>de</strong> quaisquer outraspessoas envolvidas ou ligadas à ativida<strong>de</strong>, em metatextos e paratextos.A tradução é intrinsecamente multidimensio<strong>na</strong>l: os fenômenosmuitas vezes são fortemente interligados e não permitem um fácilisolamento. A tarefa do pesquisador po<strong>de</strong> ser caracterizada como umatentativa <strong>de</strong> estabelecer as relações que existem entre as normas relativasa vários <strong>dom</strong>ínios, correlacio<strong>na</strong>ndo seus resultados individuais epesando-os uns contra os outros. Deve-se ter em conta que os tradutoresnão são passivos e tentam interferir com o curso dos eventos e <strong>de</strong>sviálos<strong>de</strong> acordo com suas preferências, bem como, consi<strong>de</strong>rar a hipótesedo comportamento não normativo. As normas po<strong>de</strong>m ser quebradas, a<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da <strong>na</strong>tureza e da força <strong>de</strong>stas e da motivação do tradutor. Aexistência <strong>de</strong> normas não tor<strong>na</strong> impossível o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>comportamentos erráticos ou idiossincráticos.A formulação do conceito <strong>de</strong> normas por Toury (1980) acaboupor re<strong>de</strong>finir outro <strong>de</strong> suma importância nos EDT, o <strong>de</strong> equivalência.49A noção <strong>de</strong> equivalência, aqui, difere dosconceitos correntes <strong>de</strong> equivalência <strong>na</strong>tradução, pelo fato <strong>de</strong> que não se limita a umasimples relação entre o texto-fonte e o <strong>de</strong>chegada, estabelecida com base em certospadrões, mas, <strong>de</strong> um conceito funcio<strong>na</strong>lrelacio<strong>na</strong>l,ou seja, a mesma relação (ou umconjunto <strong>de</strong> relações or<strong>de</strong><strong>na</strong>das) que, por<strong>de</strong>finição, permite distinguir uma tradução <strong>de</strong>

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!