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o processo criativo na tradução de dom pedro ii ... - NUPROC - UFSC

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textos traduzidos e as traduções <strong>de</strong> Dom Pedro II no polissistemaliterário <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l do período e, <strong>de</strong>sse, no polissistema literário mundial.A tradução é um tipo <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> que, inevitavelmente,envolve pelo menos duas línguas e duas tradições culturais, ou seja, pelomenos dois sistemas <strong>de</strong> normas em cada polo. A tradução constitui umarepresentação <strong>de</strong> um texto <strong>de</strong> partida <strong>na</strong> língua e <strong>na</strong> cultura <strong>de</strong> outro. Éum texto em uma <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>da língua e, portanto, ocupando uma posiçãoem meio a uma cultura, ou em uma <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>da seção <strong>de</strong>ssa. Parte <strong>de</strong>um texto existente em outra língua, que pertence a outra cultura e ocupauma posição <strong>de</strong>finitiva <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>la.A tradução po<strong>de</strong> ter uma maior ou menor conformação àsnormas da cultura e língua <strong>de</strong> partida ou da cultura e língua <strong>de</strong> chegada.Toury titula <strong>de</strong> “a<strong>de</strong>quada” a tradução que se <strong>de</strong>svia dos padrõessancio<strong>na</strong>dos pela cultura que a abriga, ou seja, quando ela reproduz asnormas, tanto linguísticas como textuais, do texto <strong>de</strong> partida, e é“aceitável” quando se coadu<strong>na</strong> com os padrões da cultura-meta. Sobreesta problemática Toury diz:45Assim, um tradutor po<strong>de</strong> sujeitar him-/herself(ele-/se) tanto para o texto origi<strong>na</strong>l, com asnormas que tem realizado, ou com as normasativas <strong>na</strong> cultura alvo [...]. Se a primeira é apostura aprovada, a tradução ten<strong>de</strong> a inscreverse<strong>na</strong>s normas do texto fonte e, através <strong>de</strong>le,também as normas da língua e cultura <strong>de</strong>origem. Esta tendência, que tem sido muitasvezes caracterizada como a busca da traduçãoa<strong>de</strong>quada, po<strong>de</strong> muito bem implicar em<strong>de</strong>termi<strong>na</strong>das incompatibilida<strong>de</strong>s com asnormas e práticas <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino, especialmenteaquelas que estão além da mera linguística. Sepor outro lado a segunda postura é adotada, os

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