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o processo criativo na tradução de dom pedro ii ... - NUPROC - UFSC

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Gi<strong>de</strong>on Toury (2001) sustenta que as culturas recorrem àtradução como uma forma <strong>de</strong> preencherem as suas lacu<strong>na</strong>s e que esta éfeita a partir <strong>de</strong> normas concebidas para satisfazer certas necessida<strong>de</strong>s dacultura receptora e dos seus membros. Para Toury, um texto po<strong>de</strong> serconsi<strong>de</strong>rado uma tradução quando assim é aceito pelas normas dacultura <strong>de</strong> chegada:42Portanto, num primeiro momento, qualquer queseja a razão para <strong>de</strong>finir um texto como umatradução, essa pretensa tradução será a<strong>na</strong>lisadaexclusivamente em termos da sua aceitabilida<strong>de</strong>(por tipo e extensão) no sistema <strong>de</strong> chegada, ouseja, em termos <strong>de</strong> sua submissão às normas<strong>dom</strong>i<strong>na</strong>ntes <strong>na</strong>quele sistema específico(tradução nossa) 7 (1980, p. 194). 8A análise realizada com base <strong>na</strong> abordagem <strong>de</strong>scritiva é umavertente metodológica relativamente nova e tem em Holmes um dosfundadores do conceito. Para Holmes (1972), a tradução não émeramente uma transposição linguística, mas um ato <strong>de</strong> comunicaçãoque (re)interpreta textos em outra língua sob <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>do contextosociocultural e com uma <strong>de</strong>termi<strong>na</strong>da fi<strong>na</strong>lida<strong>de</strong>. Ainda para Holmes, osestudos da tradução po<strong>de</strong>m estar focados em três linhas <strong>de</strong> pesquisa: noproduto, <strong>na</strong> função e no <strong>processo</strong>.7 Todas as outras traduções do italiano são do autor do texto. Portanto, a partir <strong>de</strong>ste ponto, nãose usará mais a expressão entre parênteses “(tradução nossa)”.8 Perciò, qualunque sia la ragione per <strong>de</strong>finire un testo come traduzione, in u<strong>na</strong> prima faseogni presunta traduzione verrà a<strong>na</strong>lizzata esclusivamente dal punto di vista <strong>de</strong>lla suaaccettabilità (per tipo ed estensione) nel sistema di arrivo, cioè nei termini <strong>de</strong>lla suasottomissione alle norme <strong>dom</strong>i<strong>na</strong>nti in quello specifico sistema. (1980, p. 194)

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