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o processo criativo na tradução de dom pedro ii ... - NUPROC - UFSC

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174no século XIX questio<strong>na</strong>ndo o conceito <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> e especificando adiferença entre a tradução literal e a tradução livre. Com FriedrichSchleiermacher, August Wilhelm Schlegel, Wilhelm von Humboldt,Johann Wolfgang von Goethe, Giacomo Leopardi, Madame <strong>de</strong> Stael,entre outros, o estudo da tradução passa a ser consi<strong>de</strong>rado um problema<strong>de</strong> categoria filosófica, com enfoque hermenêutico, e adquire umvocabulário próprio. Ao mesmo tempo o papel do tradutor e da traduçãoé revalorizado.Para Goethe, conforme os textos que escreveu no período quevai entre 1811 e 1822 há duas máximas <strong>na</strong> tradução:Uma exige que o autor <strong>de</strong> uma <strong>na</strong>ção<strong>de</strong>sconhecida seja trazido até nós <strong>de</strong> tal maneiraque possamos consi<strong>de</strong>rá-lo nosso; a outra, aocontrário, exige que nós, que vamos aoencontro do estrangeiro e nos sujeitemos àssuas condições, sua maneira <strong>de</strong> falar, suasparticularida<strong>de</strong>s (HEIDERMANN, 2001, p.19).Já Friedrich Schleiermacher, em seu ensaio Sobre os diferentesmétodos <strong>de</strong> tradução, <strong>de</strong> 1813, diz que o tradutor que preten<strong>de</strong> levar oleitor a uma compreensão do texto estrangeiro tem dois caminhos: “ou otradutor <strong>de</strong>ixa o autor em paz e leva o leitor até ele; ou <strong>de</strong>ixa o leitor empaz e leva o autor até ele” (2001, p. 43).Para Leopardi, o tradutor é um leitor privilegiado, pois atradução é útil aos que querem se tor<strong>na</strong>r escritores e vice-versa. Emcarta ao amigo Pietro Giordani em 1817, expõe:[...] dou-me conta <strong>de</strong> que traduzir, assim porexercício, <strong>de</strong>ve realmente prece<strong>de</strong>r a ativida<strong>de</strong>

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