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o processo criativo na tradução de dom pedro ii ... - NUPROC - UFSC

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167No terceto que se inicia no verso 112 a tradução é resolvida <strong>na</strong>segunda versão. Já nos tercetos que se iniciam nos versos 85, 91, 97 e118, a tradução é resolvida <strong>de</strong> uma vez só, <strong>na</strong> primeira versão e <strong>na</strong>perspectiva do verso e não palavra a palavra, ou seja, a tradução não estáenfocada <strong>na</strong> palavra e sim <strong>na</strong> preocupação <strong>de</strong> qual é a melhor forma <strong>de</strong>construção dos versos e <strong>de</strong> enca<strong>de</strong>á-los no terceto. Vê-se claramente, noterceto iniciado no verso 85, por exemplo, que da primeira à quartaversão ele não sofre nenhuma alteração e não há nenhuma palavrasubstituída. Notam-se ape<strong>na</strong>s algumas peque<strong>na</strong>s alterações quanto àpontuação.vv Versão 1 Versão 2 Versão 3ManuscritoDefinitivo854.5 ANÁLISE ESTRUTURAL - CONSIDERAÇÕES SOBRE OPROCESSO TRADUTÓRIO DE DOM PEDRO IIA estrutura geral do texto <strong>de</strong> chegada <strong>de</strong> Dom Pedro II é muitosemelhante à do texto <strong>de</strong> partida <strong>de</strong> Dante (apêndice B). O texto, aspalavras, a sintaxe das frases e mesmo a pontuação não possuemalterações significativas em relação ao texto origi<strong>na</strong>l. Dom Pedro IIprocurou manter uma mesma métrica em seus tercetos enca<strong>de</strong>ados, alémdo ritmo - elemento melódico essencial para o poema -, cuidando daregularida<strong>de</strong> <strong>na</strong> sucessão silábica para garantir cadência à leitura.

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