11.07.2015 Views

Livro em formato PDF - Fernando Santiago dos Santos

Livro em formato PDF - Fernando Santiago dos Santos

Livro em formato PDF - Fernando Santiago dos Santos

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Entretanto, sob o mesmo nome de pindaíba são conheci<strong>dos</strong>,no Brasil, espécies bastante diversas de anonáceas. Váriasoutras plantas brasileiras da mesma família são popularmentedenominadas como pindaíbas. J. A. A. Carmargos citaas espécies Xylopia brasiliensis Spreng., X. <strong>em</strong>arginata Mart.e X. sericea A. St. Hil. como sinônimos de pindaubuna,pindaíba-vermelha, pindaíba-reta, pindaíba-do-brejo,pindaíba-d’água, pau-de-<strong>em</strong>bira, pimenta-do-mato e paude-anzol.Sugere, ainda, duas outras espécies da famíliaStyracaceae, Styrax ferrugineum Nees & Mart. e S. pohlii A.DC., como sinônimos de benjoeiro, limoeiro-do-mato,estoraqueiro, árvore-de-bálsamo e pindaíva 396 .As propriedades terapêuticas da pindaíba parec<strong>em</strong> ter caído<strong>em</strong> esquecimento, porém suas folhas e s<strong>em</strong>entes já foramconsideradas expectorantes e anti-sépticas. A. B. Joly,ao referir-se à família da pindaíba, afirma que “afora as espéciesque produz<strong>em</strong> frutos comestíveis e que são objeto decomércio, [a família Annonaceae] não t<strong>em</strong> outra importânciaeconômica” 397 .De acordo com Serafim Leite, as s<strong>em</strong>entes de pindaíbapodiam ser encontradas “na Aldeya do Spirito Santo e nosertão” 398 .______________________396J. A. A. Camargos, op. cit., pp. 214-6. Presume-se que a orig<strong>em</strong> da expressão“estar na pindaíba” esteja, talvez, ligada ao fato da polpa da fruta ser muito fina es<strong>em</strong> substância: diz-se que uma pessoa “está na pindaíba” quando se encontra tãos<strong>em</strong> recursos que não t<strong>em</strong> outra alternativa senão alimentar-se <strong>dos</strong> frutos dapindaíba, mesmo sabendo que esta lhe oferecerá pouco alimento. Vide também A.M. Alfonso-Goldfarb, <strong>Livro</strong> do Tesouro de Alexandre, p. 167, nota 290.397A. B. Joly, op. cit., p. 287. Cf. Tim Low et al., op. cit., p. 239.398Serafim Leite, Artes e ofícios, p. 300.144 - 15/04/2009

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!