11.07.2015 Views

Livro em formato PDF - Fernando Santiago dos Santos

Livro em formato PDF - Fernando Santiago dos Santos

Livro em formato PDF - Fernando Santiago dos Santos

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

es, porém, são reconhecidas botanicamente: P. sativum L. eP. crispum (Mill.) Nyman. Várias subespécies pod<strong>em</strong> ter-seoriginado destas duas espécies 393 .A espécie P. crispum não é recomendada para mulheresgrávidas, pois possui um composto orgânico de propriedadesabortivas, o apiol (altera o sist<strong>em</strong>a hormonal f<strong>em</strong>inino,especialmente o estradiol).G. S. Sousa diz que “a salsa se dá muito formosa, e se noverão t<strong>em</strong> conta com ela, deitando-lhe uma pouca de água,nunca se seca, mas não dá s<strong>em</strong>ente, n<strong>em</strong> espiga” 394 .No Brasil, é comum chamar a salsa de cheiro ou cheiroverde.Entra na composição de vários pratos da culináriabrasileira, além de ser considerada carminativa e diurética.Não há indicações de onde a salsa era obtida para a confecçãoda Triaga.PindaibaA pindaíba é uma árvore nativa do Brasil, provavelmentedas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil. Ocorreprincipalmente nas florestas de altitude e na mata pluvialatlântica, assim como outros representantes da mesma família.Pode atingir até 20 metros de altura, ocorrendo deforma espontânea <strong>em</strong> regiões de solos b<strong>em</strong> drena<strong>dos</strong>. É dafamília Annonaceae, sendo parente <strong>dos</strong> araticuns, da pinha,do biribá, da graviola e da pimenta-de-macaco. É identificadabotanicamente como Duguetia lanceolata St. Hil. 395______________________393F. Weberling & H. O. Schwantes, op. cit., p. 101. Tim Low et al., op. cit., p. 287,afirmam que “a salsa familiar aos brasileiros é a variedade que t<strong>em</strong> folhas recortadas(Petroselinum sativum). A salsa de folha reta, preferida na Europa, difere quanto àaparência e ao gosto. Os europeus também cultivam outros tipos de salsa” (grifonosso). Cf. A. M. Alfonso-Goldfarb, <strong>Livro</strong> do Tesouro de Alexandre, p. 158, nota241: “[...] alguns <strong>dos</strong> estudiosos árabes teriam comparado [as s<strong>em</strong>entes de aipo] aoque modernamente consideramos ser a salsinha ou Petrososelinlinum crispispumum” (grifonosso).394G. S. Sousa, op. cit., p. 170.395A. B. Joly, op. cit., pp. 286-7.15/04/2009143

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!