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Livro em formato PDF - Fernando Santiago dos Santos

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Aparece <strong>em</strong> herbários antigos, como o de L. Fuchs, sendoinvariavelmente associada a propriedades carminativas, ecomo coadjuvante no tratamento de afecções intestinais eestomacais 385 .Alguns autores de livros de taxonomia atuais prefer<strong>em</strong>referir-se a ela exclusivamente como anis ou pimpinela, paraque não seja confundida com outra planta igualmente conhecidapor erva-doce, o funcho 386 .Serafim Leite não fornece quaisquer indicações acerca <strong>dos</strong>lugares de onde a erva doce era obtida.CominhosSeus grãos são confundi<strong>dos</strong> com os de outros t<strong>em</strong>perosda mesma família, particularmente o funcho (Foeniculumvulgare (Mill.) Gaertn.) e a alcaravia (Carum carvi L.) 387 . Oseu aroma é intenso e seu gosto acre é lev<strong>em</strong>ente amargo. Éconsiderado bom auxiliar no combate aos gases intestinais,além de aumentar a transpiração e estimular a produção doleite materno nas lactentes 388 .Os cominhos vêm sendo utiliza<strong>dos</strong> há muito t<strong>em</strong>po: pareceque os egípcios usavam cominhos como pimenta e colocavamseus frutos dentro das tumbas. Na Idade Média, o_____________________385Leonhart Fuchs, op. cit., cap. XIX.386O funcho é da mesma família do anis (Umbelliferae), porém é da espécieFoeniculum vulgare L. (F. Weberling & H. O. Schwantes, op. cit., p. 101); o funchoserá discutido mais adiante neste capítulo. Di Stasi, Plantas medicinais: arte eciência, p. 173, afirma que “exist<strong>em</strong> algumas drogas vegetais que normalmente sãosubstituídas umas pelas outras, como o anis, Pimpinella anisum L., que, na prática,muitas vezes, é substituído pelo funcho, Foeniculum vulgare L., com princípiosativos muito pareci<strong>dos</strong>”.387Note que várias plantas da família das umbelíferas são confundidas umas com asoutras. De fato, a parte aérea de vários gêneros é muito s<strong>em</strong>elhante, trazendo, aopúblico leigo, confusão acerca da identificação botânica.388C. A. M. <strong>Santos</strong> et al., op. cit., p. 75.15/04/2009141

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