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Relatório Final - 10ª Conferência Estadual de Saúde - Governo do ...

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fio. Em última instância, a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> pré-natal refere-se a uma mudança na atitu<strong>de</strong><strong>do</strong>s profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e na eficiência <strong>do</strong>s serviços. Po isso são necessários investimentos nosrecursos humanos e materiais para o enfrentamento da morbimortalida<strong>de</strong> materna e perinatal.A qualificação permanente da atenção ao pré-natal, ao parto e ao puerpério <strong>de</strong>ve ser perseguidana perspectiva <strong>de</strong> garantir uma boa condição <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> tanto para a mulher quanto parao recém-nasci<strong>do</strong>, bem como <strong>de</strong> possibilitar à mulher uma experiência <strong>de</strong> vida gratificante nesseperío<strong>do</strong>. Sabe-se, porém, que bons resulta<strong>do</strong>s na atenção maternoinfantil <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m também <strong>de</strong>fatores relativos ao <strong>de</strong>senvolvimento econômico, social e humano <strong>de</strong> cada região, que terminampor conferir maior ou menor suporte às mulheres no momento da reprodução.Para isso, é necessário que os profissionais envolvi<strong>do</strong>s em qualquer ponto <strong>de</strong> atenção <strong>do</strong>processo assistencial estejam conscientes da importância <strong>de</strong> sua atuação e da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>aliarem o conhecimento técnico específico ao compromisso com um resulta<strong>do</strong> satisfatório daatenção, levan<strong>do</strong> em consi<strong>de</strong>ração o significa<strong>do</strong> <strong>de</strong>sse resulta<strong>do</strong> para cada mulher.Situação atualO Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2007 tem apresenta<strong>do</strong> redução <strong>do</strong>s coeficientes <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>materna, infantil e neonatal, contu<strong>do</strong> ainda muito acima da média <strong>de</strong> países <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s.De acor<strong>do</strong> com análise <strong>do</strong> Comitê <strong>de</strong> Investigação <strong>de</strong> Óbitos Infantis <strong>do</strong> Paraná, no perío<strong>do</strong>entre 2006 e 2008, 68% <strong>do</strong>s óbitos foram consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>s evitáveis, sen<strong>do</strong> que 53% apresentaramcomo causa problemas relaciona<strong>do</strong>s com a atenção hospitalar e ambulatorial. Observa-se o <strong>de</strong>clínio<strong>do</strong> coeficiente <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> infantil nos últimos sete anos no Esta<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> evi<strong>de</strong>nte umamaior queda no óbito pós-neonatal, comumente associa<strong>do</strong> às condições <strong>de</strong> vida e saú<strong>de</strong>, AtençãoPrimária à Saú<strong>de</strong> (APS) e realização <strong>de</strong> programas direciona<strong>do</strong>s a situações específicas da infânciacomo incentivo à amamentação, imunização, acompanhamento <strong>do</strong> crescimento, <strong>de</strong>senvolvimentoe tratamento <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças prevalentes na infância. O componente pós-neonatal é o responsávelpela maior parte da redução da mortalida<strong>de</strong> infantil nas últimas décadas, ao passo que o componenteneonatal representa a maior parcela da taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> infantil.Análises <strong>do</strong>s Comitês <strong>de</strong> Prevenção da Mortalida<strong>de</strong> Materna apontam como principais causas<strong>de</strong> óbitos maternos, entre as causas diretas: as <strong>do</strong>enças hipertensivas específicas da gestação(15%) e as hemorragias (17%), em 2008. Outro indica<strong>do</strong>r que diz respeito à qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong> pré-natalse refere ao aumento em 18% <strong>do</strong>s casos <strong>de</strong> sífilis congênita no perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> 2007 a 2009.10ª CONFERÊNCIA ESTADUAL41DE SAÚDE DO PARANÁ

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