<strong>do</strong>enças transmissíveis e não transmissíveis, agravos emergentes, eventos inusita<strong>do</strong>s, bem comoa <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong>terminantes e condicionantes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> individual e coletiva.Vigilância Sanitária: responsável pelas ações que visam eliminar, diminuir ou prevenir riscosà saú<strong>de</strong> e intervir nos problemas sanitários <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong> meio ambiente, da produção e circulação<strong>de</strong> bens e da prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> interesse da saú<strong>de</strong>.Vigilância em Saú<strong>de</strong> Ambiental: visa à <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> mudanças nos fatores condicionantes e<strong>de</strong>terminantes <strong>do</strong> meio ambiente, que interferem na saú<strong>de</strong> humana, controlan<strong>do</strong> água, lixo, <strong>de</strong>jetos,contaminantes químicos, vetores, zoonoses, animais peçonhentos, entre outros.Vigilância em Saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Trabalha<strong>do</strong>r: visa à promoção da saú<strong>de</strong> e à redução da morbimortalida<strong>de</strong>da população trabalha<strong>do</strong>ra, integran<strong>do</strong> ações <strong>de</strong> intervenção nos agravos e seus <strong>de</strong>terminantes<strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>s processos produtivos.Promoção em Saú<strong>de</strong>: conjunto <strong>de</strong> intervenções individuais, coletivas e ambientais responsáveispela <strong>de</strong>terminação e controle <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças e agravos crônicos e agu<strong>do</strong>s à saú<strong>de</strong>.No Paraná, também integram a Vigilância em Saú<strong>de</strong> o Centro <strong>de</strong> Informações Estratégicasem Vigilância em Saú<strong>de</strong> (CIEVS), o Laboratório Central (LACEN) e o Centro <strong>de</strong> Pesquisa e Produção<strong>de</strong> Imunobiológicos (CPPI).Situação atualEssa estrutura enfrentou nos últimos anos a falta <strong>de</strong> priorida<strong>de</strong>, culminan<strong>do</strong> em sérios problemas<strong>de</strong> gestão, falta <strong>de</strong> pessoal, processos <strong>de</strong> trabalho ina<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s, <strong>de</strong>fasagem tecnológica,<strong>de</strong>ficiente integração com outras áreas governamentais e <strong>do</strong> próprio SUS, fragmentação dasações e distanciamento da socieda<strong>de</strong>.Há um consenso <strong>de</strong> que, para o cumprimento <strong>do</strong> seu papel social e sanitário, a Vigilânciaem Saú<strong>de</strong> no Paraná <strong>de</strong>ve ter um novo mo<strong>de</strong>lo técnico e institucional, com um novo processo <strong>de</strong>trabalho, proativo, que responda às <strong>de</strong>mandas que as mudanças no perfil <strong>de</strong>mográfico e epi<strong>de</strong>miológico<strong>do</strong> Paraná, assim como os condicionantes sociais e econômicos, impõem.Essas mudanças revelam a queda importante da fecundida<strong>de</strong>, o aumento da expectativa <strong>de</strong>vida, o aumento da relevância das <strong>do</strong>enças crônicas, das causas externas e a emergência (ou re--emergência) <strong>de</strong> novos riscos e agravos à saú<strong>de</strong>, como a gripe, as hepatites, a <strong>de</strong>ngue, as bactériasmultirresistentes e as zoonoses e epizootias <strong>de</strong> interesse à saú<strong>de</strong> pública, entre outras. Por outrola<strong>do</strong>, antigos problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública persistem, como a mortalida<strong>de</strong> maternoinfantil, a tuberculose,a hanseníase, a malária, as <strong>do</strong>enças sexualmente transmissíveis e a aids.10ª CONFERÊNCIA ESTADUAL25DE SAÚDE DO PARANÁ
A Vigilância em Saú<strong>de</strong> também se <strong>de</strong>para com o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> controlar riscos e agravos relaciona<strong>do</strong>saos novos tempos, <strong>de</strong> globalização, como os <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s <strong>do</strong> aumento vertiginoso dacirculação <strong>de</strong> pessoas e merca<strong>do</strong>rias <strong>de</strong> outros países e a introdução <strong>de</strong> novos produtos e tecnologias,em um merca<strong>do</strong> aberto e sem fronteiras. Há também a preocupação com as pan<strong>de</strong>mias,como a da influenza em 2009, com a relação meio ambiente e saú<strong>de</strong>, com o abuso na utilização <strong>de</strong>medicamentos, agrotóxicos e drogas veterinárias, com os agravos à saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r e comos direitos <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res e usuários <strong>do</strong> sistema, muito mais ativos e organiza<strong>do</strong>s.3.9 VIGILÂNCIA EM SAÚDE: PROMOÇÃO DA SAÚDE, PREVENÇÃO A DOENÇAS EOUTROS AGRAVOSConselho Regional <strong>de</strong> Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 8ª Região – CREFITO-8Associação Cultural <strong>do</strong>s Terapeutas Ocupacionais <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná – ACTOEPAssociação <strong>do</strong>s Auxiliares e Técnicos <strong>de</strong> O<strong>do</strong>ntologia <strong>do</strong> Paraná – AATO-PRConselho Regional <strong>de</strong> Psicologia – CRPIntroduçãoNo Brasil, nas últimas décadas, houve uma transformação <strong>do</strong> perfil epi<strong>de</strong>miológico, comdiminuição da ocorrência <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças infecciosas e aumento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis(DCNT). Esse grupo <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças está crescen<strong>do</strong> e geran<strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> custo econômicopara a socieda<strong>de</strong>. Portanto, investir em saú<strong>de</strong> com vistas à redução <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> risco é investir no<strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> país. É importante enfatizar que as DCNTs são evitáveis, o que torna essenciala criação <strong>de</strong> políticas voltadas à promoção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, conforme prevê a Política Nacional <strong>de</strong>Promoção <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> 2006.Acompanhan<strong>do</strong> essa transformação <strong>do</strong> perfil epi<strong>de</strong>miológico, tem-se a mudança no perfil<strong>de</strong>mográfico, com o aumento da população i<strong>do</strong>sa. Lembran<strong>do</strong> que, como consequência das principaisalterações biológicas ocorridas pelo processo <strong>de</strong> envelhecimento – a diminuição da massamuscular e da <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> óssea, perda da força muscular, perda da agilida<strong>de</strong>, da coor<strong>de</strong>naçãomotora, <strong>do</strong> equilíbrio, da mobilida<strong>de</strong> articular, <strong>de</strong>ntre outros – os i<strong>do</strong>sos ficam mais vulneráveis àsquedas, principais causas <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes.Diante <strong>de</strong>sse quadro, surge o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r a dinâmica das DCNTs para dar suporteàs políticas públicas <strong>de</strong> prevenção e controle das mesmas. Deve-se consi<strong>de</strong>rar aqui a impor-10ª CONFERÊNCIA ESTADUAL26DE SAÚDE DO PARANÁ
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6. MOÇÕES APROVADAS5.1 MOÇÃO DE
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5.7 MOÇÃO DE APOIOOs delegados da
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Brasil Seguir Mudando”, na pessoa
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II. Formular, fixar e avaliar as di
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Estabelecimentos de Saúde CNES est
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