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Relatório Final - 10ª Conferência Estadual de Saúde - Governo do ...

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ção das <strong>do</strong>enças infecciosas, parasitárias e das afecções <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> perinatal.A primeira causa <strong>de</strong> morte no Paraná são as <strong>do</strong>enças <strong>do</strong> aparelho cardiocirculatório (InfartoAgu<strong>do</strong> <strong>do</strong> Miocárdio e Aci<strong>de</strong>nte Vascular Encefálico), que representam 31,2% <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os óbitos,seguida pelas neoplasias (cânceres) com 17,2% <strong>do</strong>s óbitos e em terceiro lugar as causas externas(aci<strong>de</strong>ntes e mortes violentas) com 14,9% <strong>do</strong>s óbitos. A violência <strong>do</strong> trânsito e a violência interpessoaltem aumenta<strong>do</strong> significativamente em todas as regiões <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>. No ano <strong>de</strong> 2000 ocorreram5.469 óbitos por aci<strong>de</strong>ntes e homicídios, em 2009 foram 7.795 óbitos, um aumento <strong>de</strong> 42,5%.Como se po<strong>de</strong> observar, o Paraná apresenta um quadro <strong>de</strong> tripla carga <strong>de</strong> <strong>do</strong>enças, persistin<strong>do</strong>as condições agudas, com aumento das condições crônicas e o forte incremento da violênciaem todas as regiões <strong>do</strong> esta<strong>do</strong>, o que nos impõe a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mudar o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atençãocom a organização das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong>.ContextoUm sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> precisa cuidar das pessoas para que não a<strong>do</strong>eçam e não apenas cuidardas <strong>do</strong>enças. Os sistemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> foram organiza<strong>do</strong>s ao longo <strong>do</strong> tempo para aten<strong>de</strong>r as condiçõesagudas, resposta importante para dar conta das condições <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> vigentes no esta<strong>do</strong><strong>do</strong> Paraná no século passa<strong>do</strong>. Porém, as mudanças no estilo <strong>de</strong> vida das pessoas, o aumento <strong>de</strong>expectativa <strong>de</strong> vida, a urbanização, a diminuição das taxas <strong>de</strong> fecundida<strong>de</strong> tem ocorri<strong>do</strong> <strong>de</strong> umaforma acelerada, enquanto as respostas necessárias <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Paraná têm si<strong>do</strong> muitolentas para dar conta <strong>de</strong> to<strong>do</strong> esse processo.Isso exige uma mudança profunda no sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> Paraná, mudanças <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong>vista <strong>de</strong> organização <strong>do</strong>s serviços e <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> atenção. Por isso, a Secretaria <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> da Saú<strong>de</strong><strong>do</strong> Paraná tem, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> 2011, proposto a implantação das Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Atenção à Saú<strong>de</strong>como estratégia <strong>de</strong> mudança <strong>do</strong> mo<strong>de</strong>lo assistencial no Paraná.Dadas as características singulares das condições agudas e crônicas, o seu manejo pelos sistemas<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve ser inteiramente diverso. Por isso, um <strong>do</strong>s problemas centrais dacrise <strong>do</strong>s sistemas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> contemporâneos – inclusive o SUS, consiste no enfrentamentodas condições crônicas na mesma lógica das condições agudas, ou seja, por meio <strong>de</strong> tecnologias<strong>de</strong>stinadas a respon<strong>de</strong>r aos momentos agu<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s agravos – normalmente autopercebi<strong>do</strong>spelas pessoas – pela atenção à <strong>de</strong>manda espontânea, principalmente em unida<strong>de</strong>s ambulatoriais<strong>de</strong> pronto-atendimento ou <strong>de</strong> internações hospitalares.10ª CONFERÊNCIA ESTADUAL22DE SAÚDE DO PARANÁ

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