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CAPÍTULO 3: SOBREVIVÊNCIA E DESENVOLVIMENTO INFANTILde idade tinha deficiência de vitamina A(baixo nível de retinol sérico). 49 O Ministérioda Saúde fornece a suplementação comcápsulas de vitamina A de alta dosagema novas mães nas primeiras seis semanasapós o parto, e a crianças dos 6-59 mesespara prevenir a deficiência de vitaminaA. Uma comparação entre a cobertura desuplementação com vitamina A em 2003 eem 2008 mostra um aumento significativo:de 50 por cento a 72 por cento, 50 aumentoeste provavelmente relacionado com aintrodução, em 2008, das Semanas de Saúdeda Criança semestrais, durante as quais ascrianças recebem suplementos de vitaminaA e desparasitantes, e muitas vezes tambémvacinas e outras intervenções preventivas.As taxas de cobertura destas campanhasaumentaram para mais de 95 por cento.Os dados do MICS de 2008 mostramque as crianças das famílias em melhorsituação têm maior probabilidade de tertomado suplementos de vitamina A: 81 porcento das crianças no quintil em melhorsituação beneficiou desta intervenção,em comparação com os 62 por centoverificados no quintil mais pobre; nas áreasrurais, 69 por cento das crianças receberamsuplementos de vitamina A, contra 78 porcento nas zonas urbanas. 512.3. Sobrevivência, saúde enutrição maternaEstima-se que aproximadamente 80 porcento das mortes maternas poderiam serevitadas se as mulheres tivessem acessoa serviços básicos de maternidade e desaúde. 52 Existe um consenso cada vezmaior de que se podem alcançar melhoriasna saúde e sobrevivência materna e dorecém-nascido através do estabelecimentode um “continuum de cuidados” queintegre programas e intervençõesde saúde reprodutiva, maternidadesegura, prestação de cuidados a recémnascidose sobrevivência, crescimento edesenvolvimento da criança, fornecidos numambiente legal, institucional, comunitário efamiliar que apoie e respeite os direitos dasmulheres (ver Figura 3.19).Estimativas dos rácios de mortalidadematerna em Moçambique vi revelam umasubstancial descida neste indicador nosúltimos anos, de cerca de 1.000 óbitosmaternos por cada 100.000 nados vivos eminícios da década de 90, para 408 por 100.000nados vivos em 2003. vii Em comparação, ataxa de mortalidade materna estimada paratoda a África subsariana em 2005 era de920. 53viiiEm Moçambique, o Rácio de MortalidadeMaterna Institucional (RMMI), ou seja, ataxa de mortalidade materna registada nasunidades sanitárias, também diminuiu, ixdevendo-se esta redução principalmente àmelhoria do acesso a serviços de saúde, emparticular planeamento familiar, cuidadosobstétricos de emergência, cuidadosneonatais e pré-natais, melhoria dosequipamentos, material de comunicaçãoe transporte, desde 2007. Foi feita acapacitação de profissionais de saúde emAtenção Integrada às Doenças Neonataisvi A saúde materna é, geralmente, avaliada medindo-se o rácio de mortalidade materna (RMM), que é uma estimativa donúmero anual de mortes de mulheres por causas relacionadas com gravidez por cada 100.000 nados vivos.vii Usando o sisterhood method (método das irmãs), o IDS 2003 estima que a TMM no período de 10 anos anterior aoinquérito era de 408 mortes maternas por 100.000 nados vivos. O método das irmãs tem grandes margens de erro, daídecorrendo que a RMM ‘real’ se situe algures entre 200 e 600 mortes maternas por 100.000 nados vivos.viii Periodicamente, o <strong>UNICEF</strong>, OMS, FNUAP e o Banco Mundial avaliam os dados sobre mortalidade materna reportadospelos países e fazem ajustamentos para ter em conta problemas bem documentados de sub-avaliação e erros declassificação de mortes maternas, e ainda para fazerem estimativas para os países sem dados. O RMM estimado ajustadopara Moçambique era de 520 por cada 100.000 nados vivos em 2005.ix Entre 1993 e 2003, o RMMI baixou de 230 para 177 mortes por 100.000 nados vivos, apesar de existirem diferençassignificativas entre as províncias, com um RMMI, em 2003, de cerca de 291 por 100.000 nados vivos em Cabo Delgado,contra 26,5 na província de Maputo.67

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