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Elogio público do Comandante Armando da Silva ... - Academia

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<strong>Elogio</strong> público <strong>do</strong> <strong>Coman<strong>da</strong>nte</strong> Arman<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>Silva</strong> Saturnino Monteiromais eficientes na preparação <strong>do</strong>s alunos, face às novas armas eequipamentos recebi<strong>do</strong>s <strong>da</strong> NATO 6 .Da sua autoria são, também, o “Livro <strong>do</strong> Monitor” e a parte <strong>do</strong> combate <strong>do</strong>,ao tempo, Regulamento de Infantaria <strong>da</strong> Arma<strong>da</strong>.Na comissão a bor<strong>do</strong> <strong>do</strong> “Gonçalves Zarco” (1955/57), como Chefe <strong>do</strong>Serviço de Artilharia – na Índia e Macau – e numa situação muito delica<strong>da</strong>na vi<strong>da</strong> <strong>do</strong> navio, actuou duma forma tão clara e decidi<strong>da</strong> que o<strong>Coman<strong>da</strong>nte</strong> <strong>do</strong> navio não hesitou em considerá-lo como “ um oficialexcepcional dentro <strong>da</strong> Arma<strong>da</strong>” 7 , deven<strong>do</strong> juntar-se a este louvor osrecebi<strong>do</strong>s, mais tarde, <strong>do</strong>s <strong>Coman<strong>da</strong>nte</strong>s <strong>da</strong> Escola de Mecânicos 8 e <strong>do</strong>sNRP Tejo 9 e Vouga 10 onde esteve embarca<strong>do</strong> como imediato.Com o desenrolar <strong>da</strong> questão ultramarina e na expectativa de que à Marinhase viriam a impor – inevitavelmente – tarefas mais exigentes fora <strong>da</strong>Metrópole, abor<strong>do</strong>u o assunto nos Anais <strong>do</strong> Clube Militar Naval 11 onde,com a sua experiência e capaci<strong>da</strong>de de análise, considerou a necessi<strong>da</strong>de dese vir a dispor de canhoneiras nas diversas províncias ultramarinas,uni<strong>da</strong>des estas mais adequa<strong>da</strong>s aos ambientes tropicais <strong>do</strong> que os navios<strong>da</strong>s missões NATO.Na primeira <strong>do</strong>cência na Escola Naval, cerca de 1960, – onde eu própriotambém me encontrava como instrutor – tive ensejo de testemunhar a nossaactivi<strong>da</strong>de entusiasta de jovens oficiais, arrasta<strong>do</strong>s pelo exemplo,competência e serie<strong>da</strong>de que o <strong>Coman<strong>da</strong>nte</strong> Saturnino Monteiro imprimiaàs funções pe<strong>da</strong>gógicas e ao Coman<strong>do</strong> <strong>da</strong> Companhia de Alunos.Sobre isto, o Prof. Doutor João Moreira Freire, ex-oficial <strong>da</strong> Arma<strong>da</strong> ecadete <strong>da</strong> Escola Naval naquela altura, em conferência proferi<strong>da</strong> aqui na<strong>Academia</strong> de Marinha (em 17 Nov 2004), disse:“Há cerca de 40 anos, o <strong>Coman<strong>da</strong>nte</strong> Saturnino Monteiro numa <strong>da</strong>spalestras que fez á Companhia de Alunos <strong>da</strong> Escola Naval, alertava para 3<strong>do</strong>s principais problemas que, pensava ele, iriam colocar-se a esses jovensno decurso <strong>da</strong> sua futura carreira de oficiais. Eram então:6 Com o ingresso na NATO em 1949, receberam-se 4 fragatas, 14 patrulhas A/S e 16 dragaminas.Vidé “Batalhas e Combates <strong>da</strong> Marinha Portuguesa”, vol. VIII, p. 1537 Louvor <strong>da</strong><strong>do</strong> pelo Cte. <strong>do</strong> “Gonçalves Zarco”, Cap.-frag. António Garcia Braga, em 17Dez 19568 Louvor <strong>da</strong><strong>do</strong> pelo Como<strong>do</strong>ro <strong>Silva</strong> Moreira em Ago 19599 Louvor <strong>da</strong><strong>do</strong> pelo <strong>Coman<strong>da</strong>nte</strong> <strong>do</strong> NRP Tejo, Cap.-ten. Manuel <strong>da</strong> <strong>Silva</strong> Dias, em Abr.195810 Louvor <strong>da</strong><strong>do</strong> pelo <strong>Coman<strong>da</strong>nte</strong> <strong>do</strong> NRP Vouga, Cap.-ten. Virgílio Guimarães Rodrigues,em Jun 195911 Anais <strong>do</strong> CMN de Jul/Set 1958VII-3

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