UNESP - Bauru/SP – <strong>Vigas</strong> <strong>de</strong> <strong>Concreto</strong> <strong>Armado</strong> 30d VSd ,máxa d , com a 0,5d2 (V V )Sd ,máxcNa flexão simples, Vc = Vc0 = 0,6fctd bw d = 0,6 . 0,128 . 19 . 55 = 80,3 kNfctk,inf0,7 fct,m0,7 . 0,3 3 2 0,7 . 0,3 3fctd fck= 252 1, 28 MPa = 0,128 kN/cm 2ccc1,455 105,1a116,5cm ≤ 55 cm2 (105,1 80,3)portanto, a = d = 55 cm.A armadura a ancorar no apoio é:a VSd55 105,1As,anc = 2,42 cm 2d f 50yd 551,15A armadura calculada para o apoio <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r à armadura mínima:As ,anc1A3 1A4s,vãos,vãoseseMMapoioapoio 0 ou negativo negativo e <strong>de</strong><strong>de</strong> valorvalorMMMapoio2Mvão2apoiovãoM d,apoio – 3.826 kN.cm < Md,vão/2 = 11.931/2 = 5.965,5 kN.cmPortanto, As,anc 1/3 As,vão = 5,33/3 = 1,78 cm 2As,anc = 2,42 cm 2 ≥ 1/3 As,vão = 1,78 cm 2 ok!Se resultar As,anc menor que o valor mínimo, <strong>de</strong>ve-se seguir nos cálculos com As,anc igual aovalor mínimo (1/3 ou 1/4 do As,vão).Para a ancoragem da armadura positiva nos apoios extremos P1 e P3 da viga é necessária aárea <strong>de</strong> 2,42 cm 2 , no comprimento <strong>de</strong> ancoragem básico (b - Figura 25).bbAs,ancVIGA DE APOIOA s,ancc b,ef bbFigura 25 – Ancoragem da armadura positiva nos apoios extremos da viga.
UNESP - Bauru/SP – <strong>Vigas</strong> <strong>de</strong> <strong>Concreto</strong> <strong>Armado</strong> 31Como as armaduras positivas dos tramos adjacentes aos pilares P1 e P3 são compostas por 3 12,5 mm + 2 10, e as duas barras ( <strong>de</strong> 12,5 mm) posicionados nos vértices dos estribos <strong>de</strong>vemser obrigatoriamente estendidas até os apoios, a armadura efetiva (As,ef) a ancorar no apoio serácomposta por 2 12,5 mm (2,50 cm 2 ), que aten<strong>de</strong> à área calculada <strong>de</strong> 2,42 cm 2 (As,anc).O comprimento <strong>de</strong> ancoragem básico po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>terminado na Tabela A-6 anexa. Na colunasem gancho, consi<strong>de</strong>rando concreto C25, aço CA-50, diâmetro da barra <strong>de</strong> 12,5 mm e região <strong>de</strong> boaancoragem, encontra-se o comprimento <strong>de</strong> ancoragem básico (b) <strong>de</strong> 47 cm.Como a área <strong>de</strong> armadura escolhida para a ancoragem no apoio (As,ef) não é exatamenteigual à área da armadura calculada (As,anc), o comprimento <strong>de</strong> ancoragem básico po<strong>de</strong> ser corrigidopara b,corr , como (ver Figura 26):b,corr bAAs,ancs,ef2,42 47 45,5 cm2,50O comprimento <strong>de</strong> ancoragem corrigido <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r ao comprimento <strong>de</strong> ancoragemmínimo (b,mín): b,mínr 6 cmr = D/2 = 5/2 = 5 . 1,25/2 = 3,1 cm(com D o diâmetro do pino <strong>de</strong> dobramento)r + 5,5 = 3,1 + 5,5 . 1,25 = 10,0 cm , maior que 6 cm. b,mín = 10,0 cmTem-se que b,corr = 45,5 cm > b,mín = 10,0 cm ok! b,corrA s,efcb,efbFigura 26 – Ancoragem da armadura efetiva no comprimento <strong>de</strong> ancoragem corrigido.O comprimento <strong>de</strong> ancoragem efetivo, que correspon<strong>de</strong> ao máximo comprimento possívelpara ancorar no apoio, conforme a Figura 26 é:b,ef = b – c = 19 – 2,5 = 16,5 cmNuma primeira análise verifica-se que o comprimento <strong>de</strong> ancoragem corrigido (sem gancho)é superior ao comprimento <strong>de</strong> ancoragem efetivo do apoio (b,corr = 45,5 cm > b,ef = 16,5 cm). Isto