referência nacional de informação sobre peças e serviços automotivos

jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:08 PM Page 1REFERÊNCIA NACIONAL DE INFORMAÇÃO SOBRE PEÇAS E SERVIÇOS AUTOMOTIVOSANO IV - N o 44 - MAIO DE 2010R$ 6,00 [www.balcaoautomotivo.com.br]Um ano após a obrigatoriedade da emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) por parte de indústrias e, desdeabril deste ano, às distribuidoras de autopeças, chega a vez do varejo também precisar se adequar à novaregulamentação. Inicialmente, a obrigatoriedade é para o varejista que vende para fora do seu estado e/oupara órgãos públicos. Para o comércio no balcão, diretamente ao consumidor final ou às oficinas mecânicas,ainda não há previsão de quando ela passará a vigorar, mas é prudente preparar-se desde já. Pág. 14AVENTUREIROSEcoSport, da Ford, e Cross Fox, da VW, integrantesdo mix de modelos aventureiros urbanos,chamam a atenção dos consumidores que procuramum carro que não seja comum, o que agradaao público feminino. Pág. 48PESADOSEntre os dias 27 de abril e 1ºde maio, a capital paulista foipalco da 2ª edição daAutomec Pesados &Comerciais. Segundo a organizaçãodo evento, a feirareuniu 480 marcas, entrenacionais e internacionais, erecebeu a visita de 28.517pessoas. Pág. 24SALÃO5º Salão do Carro eAcessórios, que aconteceude 17 a 21 de abril, noExpo Center Norte, nacidade de São Paulo, reuniunos cinco dias de eventomais de 70 empresasexpositoras e um públicoestimado de 100 milpessoas. Pág. 44AINDANESTAEDIÇÃO:4 EDITORIAL6 ECONOMIA E GEST‹O12 PONTO DE VISTA34/52/54/56/58/62 ARTIGOS36 ESPECIAL40 FIQUE POR DENTRO46 BALC‹O DUAS RODASAUDIA5 SPORTBACKPág. 32FIATNOVO UNOPág. 10KIANOVO SORENTOPág. 22VWLINHA 2011Pág. 38

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:08 PM Page 3Prána Criação

jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:08 PM Page 44EDITORIALPor: Silvio RochaMaio de 2010 | Edição 44Oseu jornal Balcão Automotivo chega a 44ª edição commuita informação para toda a cadeia de distribuição deautopeças. O seu compromisso de levar conhecimentoaos profissionais do setor é levado à risca em mais esta edição.Como reportagem de capa deste mês, um ano após a obrigatoriedadeda emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) por partede indústrias e, desde abril deste ano, às distribuidoras de autopeças,chega a vez do varejo também precisar se adequar à novaregulamentação.Inicialmente, a obrigatoriedade é para o varejista que vendepara fora do seu estado e/ou para órgãos públicos. Para o comérciono balcão, diretamente ao consumidor final ou às oficinasmecânicas, ainda não há previsão de quando ela passará a vigorar,mas é bom já preparar-se.Outro assunto desta edição , entre os dias 27 de abril e 1º demaio, a cidade de São Paulo foi palco da 2ª edição da AutomecPesados & Comerciais. Segundo a organização do evento, a feirareuniu 480 marcas, entre nacionais e internacionais, e recebeu avisita de 28.517 pessoas.Também trazemos o que de melhor aconteceu no 5º Salão doCarro e Acessórios, que ocorreu de 17 a 21 de abril, no Expo CenterNorte, em São Paulo, uma eficiente vitrine para os expositores,que aproveitaram o evento para lançar seus produtos.Para ler, refletir e agirNa seção Comparativo, integrantes do mix de modelos aventureirosurbanos, o EcoSport da Ford e Cross Fox da VW chamam aatenção dos consumidores que procuram um carro que não sejacomum. Os dois modelos também têm em comum o fato de agradarao público feminino.Como não poderia deixar ser, nesta edição os principais lançamentosde veículos, como o Uno, que renasce em nova arquitetura,novos motores, carroceria e acabamento interno com opções depersonalização, este é o carro compacto que a Fiat lança no Brasil.Tem também a Linha 2011 da Volkswagen, Golf 2.0 automático,Gol Seleção, a versão Ecomotion do Geração 4, novas paletas para oPolo, são algumas das novidades mostradas pela montadora.Para fechar, o Audi A5 Sportback chega ao Brasil, um carro quereúne o conforto do sedã, desempenho de um esportivo, a praticidadede uma station wagon, com visual de um cupê, e a Kia lançao novo Sorento, modelo médio da coreana, que chega ao país comduas opções de motorização, tração 4x2 e 4x4 para disputar o concorridosegmento de SUV’s.Por fim, entrando no clima da Copa do Mundo, esperamos quea nossa seleção nos represente mais uma vez com brilhantismo eque possamos comemorar juntos, em julho, a conquista de maisuma Copa do Mundo, a sexta. Vamos lá, Brasil!O EditorANO IV - Nº 44 - MAIO DE 2010www.balcaoautomotivo.com.brDiretor ExecutivoBernardo Henrique TupinambáDiretor FinanceiroSalvador do Nascimento CarvalhoDiretor ComercialEdio Ferreira NelsonEditor executivoBernardo Henrique TupinambáEditor-chefeSilvio Rocha (editor@balcaoautomotivo.com.br)Editor de veículosEdison Ragassi (ragassi@pranaeditora.com.br)RedaçãoFabiana Pimentel (redacao@balcaoautomotivo.com.br)ColaboradoresArthur Henrique S. Tupinambá /Fauzi Timaco Jorge/Ingo Hoffmann / Karin FuchsDepartamento de Arte (arte@balcaoautomotivo.com.br)Supervisor de ArteClayton AdjairDiagramadorAdriano SiqueiraAssistente de ArteErika TakaharaFotografiaAlexandre Andrade / José Nascimento / Saulo MazzoniDepartamento Comercial (comercial@balcaoautomotivo.com.br)Diretor ComercialEdio Ferreira NelsonGerente ComercialRichard Fabro Faria (richard@balcaoautomotivo.com.br)Executivos de ContasMarcello Nestor da Costa (marcello@pranaeditora.com.br)Rosa Souza (rosa@balcaoautomotivo.com.br)Assistente ComercialCintia NunesInternet (webmaster@balcaoautomotivo.com.br)Supervisor de DesenvolvimentoAryel Tupinambá (aryel@balcaoautomotivo.com.br)FinanceiroMariza de Oliveira Neto (mariza@balcaoautomotivo.com.br)Assistente AdministrativoTatiane Nunes GarciaPrána CriaçãoAssinaturasTelefone: 11 5084-1090 (contato@balcaoautomotivo.com.br)ImpressãoProl Editora GráficaJornalista ResponsávelSilvio Rocha – MTB: 30375Balcão Automotivo é uma publicação mensal da Prána Editora &Marketing Ltda. com distribuição nacional dirigida aos profissionais automotivose tem o objetivo de trazer referências ao mercado, para melhorconhecimento de seus profissionais e representantes.Tiragem: 23 mil exemplaresAPOIOS E PARCERIASOs anúncios aqui publicados são de responsabilidade exclusiva dos anunciantes,inclusive com relação a preço e qualidade. As matérias assinadassão de responsabilidade dos autores.Atendimento ao LeitorFone: 11 5084-1090 (contato@balcaoautomotivo.com.br)Prána Editora & Marketing Ltda - Jornal Balcão Automotivo -Rua Pedro de Toledo, 129 - 10º andar - CEP 04039-030 - VilaClementino - São Paulo - SPINSTITUTOVERIFICADORDE CIRCULAÇ‹O

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:09 PM Page 66Maio de 2010 | Edição 44ECONOMIA E GESTÃO* Por: Fauzi Timaco JorgeFOTO: DIVULGAÇÃOO estoque idealOs estoques constituem um dos principais opressores do capital circulantelíquido de um negócio. O estoque ideal, que compreendetodos os tipos de produtos estocados, tais como matérias-primas,mercadorias, produtos semi-acabados e produtos acabados e, ainda,material de consumo, é fruto de uma periódica e sistemática avaliação decada um desses grupos de produtos e seus correspondentes itens. Osinvestimentos realizados nessa importante rubrica do ativo circulante deum empreendimento configuram um custo de oportunidade – o empreendedortem uma gama de oportunidades de investimentos à sua escolha,além do próprio negócio – e exigem uma rentabilidade condizentecom as taxas de atratividade da economia. Principalmente quando seconsidera que a taxa básica de juros no Brasil volta a ser a maior taxa dejuros real – excluída a inflação, portanto – praticada atualmente no planeta,com algo em torno de 4,5% ao ano.A gestão dos estoques não se faz de maneira isolada por uma determinadaárea da empresa. Ela é resultado da interação das áreas de suprimentos,produção, vendas e finanças, dentre outras. Essa interação exige fairplay [aceitação serena, elegante, de uma situação que lhe é adversa] daparte desses gestores, diante de interesses contraditórios entre uma áreae outra. Para a área de produção, interessa ter à disposição quantidade dematéria-prima superior à sua necessidade, visando a atender picos dedemanda e mesmo aproveitamento da capacidade produtiva ociosa,empilhando itens de produtos acabados no estoque. A área de vendas iráaplaudir a existência de estoque, porque, em algum momento, serão realizadaspromoções a preços reduzidos, o que impactará positivamente nofaturamento, medida por excelência do desempenho do vendedor. A áreade suprimentos negocia melhor quando adquire lotes maiores. A área definanças tem no ciclo financeiro – ou ciclo de caixa, dado pela soma aritméticados prazos médios de recebimento de vendas, prazo médio derenovação de estoques e prazo médio de pagamento das compras – o balizadorda sua necessidade de capital de giro: quanto menor esse ciclofinanceiro, melhor para a empresa, considerando-se o ônus financeiro daídecorrente, ainda que a juros calculados, ou seja, que não são exatamentepagos a algum intermediário financeiro externo à organização, mas quepesam negativamente no resultado da unidade de negócios.Em linhas gerais, a harmonização dos interesses passa pela determinaçãode uma política de estoque que implique num prazo médio derenovação dos estoques menor possível. Para isso, sem prejuízo dasdemais medidas de avaliação do desempenho de cada área de atuação,• a área de suprimentos adquire os menores lotes com os melhorespreços e maior prazo de pagamento possível;• a área de produção requisita insumos variáveis de produção coma menor antecedência possível e aloca produtos acabados emvolume coerente com o maior aproveitamento possível de insu-mos fixos vis-à-vis maior giro possível;• a área de vendas explora todas as possibilidades de penetração doproduto com mínimos desvios em relação ao planejamento queservirá de base para as demais ações das áreas de suprimentoe produção;• a área de finanças cumprirá integralmente as condições depagamento das compras e de recebimento das vendas, com omenor desvio em relação aos prazos pactuados.Essa interação se faz com o auxílio de instrumentos de gestão acompanhadosde perto pelos gestores de cada uma das áreas. No particularaspecto relacionado ao estoque ideal, uma classificação ABC já provousua eficácia em vários tipos e tamanhos de organizações. Consiste numaclassificação dos diversos itens com base no consumo médio mensal(CMM) e no custo unitário. É comum observar-se que a uma quantidaderelativamente pequena de itens corresponde uma parcela consideráveldo valor do estoque, resultando numa curva ABC conforme Fig. 1, queretrata a representação gráfica da quantidade de itens e valorizaçãodo estoque.Observa-se, nesse exemplo, que os produtos classificados como “A”compreendem 20% dos itens e 80% do valor do estoque. Os produtos “B”correspondem a 16% dos itens, que representam 10% do valor do estoquee, por último, os produtos “C” representam os restantes 64% dositens e um valor da ordem de 10% do total estocado. Esses percentuaissão deduzidos mediante a disposição, em uma planilha de cálculo, dosseguintes elementos:

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:09 PM Page 88Maio de 2010 | Edição 44ECONOMIA E GESTÃOPara maior clareza, a participação percentual de cada item – coluna 6– será determinada por mera divisão do valor docusto total nessa linha pelo total do custo observadono período sob análise. Por sua vez, a classificaçãoordinal é a posição, em ordem de importância pelamaior participação relativa, de cada um dos itens. Daíresultará a classificação ABC, que considerará aclassificação ordinal em sua determinação. Assimsendo, pode-se adotar, por exemplo, 20% dos itenspara produtos tipo A, entre 20% e 50% para produtostipo B e o restante como produto tipo C.Os produtos classe A merecem uma atenção maiorpor parte dos gestores, em razão de sua importânciaeconômica. Os produtos classe B também são consideradoseconomicamente importantes, emboramenos importantes do que os produtos classe A. Osprodutos classe C têm importância relativamentemenor, embora não possam ser descuidados, porque exercem impactosobre a continuidade do processo de produção, por exemplo. Dado quesua importância econômica não é relevante, esses itens exigirão menosesforços da gestão para o seu controle.“competitivo em que ocusto de oportunidadedo capital operacionalé relevante, fique deolho na composiçãodo seu estoque. Massó naqueles itens quemerecem de fatoalguma preocupação.”Em que pese sua importância para a determinação do estoque ideal,uma curva ABC não deve ser considerada a única ferramenta de gestão.Aspectos como a facilidade de obtenção do item junto aos fornecedores,em se tratando de uma revenda, ou facilidade de obtenção de matériaprimae componentes, além da mão-de-obra direta para aprodução do item, devem ser considerados nessa análise.Em um ambiente Leve-se em consideração, ademais, a própria quantidadede vezes em que tal item aparece na lista doscampeões de venda: produtos campeões merecem umaatenção maior.Uma vez obtida a classificação ABC dos componentesdo estoque ideal, estabeleça a meta em termos de dias depermanência no estoque para cada uma das classes, porconsenso entre todos os gestores envolvidos. Por exemplo,itens classe A ficam 7 dias no estoque; itens classe Btêm cobertura de 15 dias e itens classe C podem permanecer30 dias no estoque.Não espere o próximo inventário do seu estoque pararevisar tais números. Faça isso já. Depois, elabore umalista das ações a serem empreendidas para a nivelaçãodos estoques até uma posição ideal, ante os demais objetivos de suaorganização. O resultado financeiro do seu negócio agradece.*Economista e professor da UNIP, escreve regularmente nesta colunae pode ser acessado pelo e­mail fauzi@balcaoautomotivo.com.brPrána Criação

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:09 PM Page 1010Maio de 2010 | Edição 44LANÇAMENTOPor: Edison RagassiO Uno repaginadoNova arquitetura, novos motores, carroceria eacabamento interno com opções de personalização,este é o carro compacto que a Fiat lança no BrasilAFiat Automóveis, no início de maio,reuniu na Bahia a imprensa especializadado País e América Latina quandolançou o Novo Uno. O DNA do carro, ou seja,as formas quadradas do antecessor, forammantidas, o restante é tudo novo. O desenhofrontal robusto, faróis retangulares com aspontas arredondadas que invadem os paralamas.A grade tem três aberturas no ladoesquerdo e o para-choque completa o conjuntocomo se fosse uma só peça. Na lateral, ascaixas de rodas saltam para fora, os vincosaparecem na linha das maçanetas. A traseiratem as lanternas retas nas colunas laterais evidro reto na tampa do porta-malas.Para equipar o carro, a FPT-PowertrainTechnologies desenvolveu dois novos motores,o Fire Evo 1.0L e 1.4L, ambos flex.Comparado ao Fire anterior, as bielas cresceram26,5% no comprimento (de 111,85 mmpara 140,5 mm), os pistões são novos, a capada biela é do tipo fraturado, anéis de baixacarga tangencial com altura de compressão de24,5 mm, anéis do tipo low friction, de apenas1 mm de altura no primeiro e segundo anéis.Novo design para o coletor de admissão feitode plástico, o tensor da correia de distribuiçãoé automático, o que, segundo a FPT, mantém atensão da correia de distribuição durante todaa vida útil do equipamento. Ainda são novos oeixo comando e a tampa de válvulas feita dealumínio. Com gasolina, gera potência máximade 73 cv e torque máximo de 9,5 kgfm a 3.850rpm. Ao usar etanol sua potência é de 75 cv eo torque chega a 9,9 kgfm a 3.850 rpm. Já o1.4L Evo, além das modificações da versão 1,0litro, traz: CVCP ou variador de fase contínuo(Continuously Variable Cam Phaser), condutosFOTO: DIVULGAÇÃOde aspiração, descarga e nova câmara de combustão,bobina sequencial fasada, bloco domotor com camisa de água tipo U Circulation eCentralina Magneti Marelli tipo 7G. Ele entregapotência máxima de 85 cv e torque de 12,4kgfm a 3.500 rpm rodando com gasolina. Aoabastecer com etanol, sua potência é de 88 cve o torque, 12,5 kgfm a 3.500 rpm.O Novo Uno versão Vivance 2 portas tempreço sugerido de R$ 25.500, o 4 portas custaR$ 27.350. O 1.4L Attractive 2 portas sai porR$ 29.280 e o 4 portas R$ 31.080.A Fiat ainda disponibiliza a opção Way1.0L por R$ 26.690- 2 portas e R$ 28.490- 4portas. O Way 1.4L custa R$ 30.070- 2 portase R$ 31.870- 4 portas.Entre os opcionais e acessórios figuramitens como: direção hidráulica, ar-condicionado,rádio CD/MP3 player com Bluetooth, vivavoze conexão USB, air-bags e ABS.Há variedade de adesivos, badges e apliques.Eles podem ser aplicados em várias partesdo carro: portas, coluna posterior, teto,para-choques, para-lamas, entre outros.Apesar do lançamento do Novo Uno, afabricante continua com o Uno Mille em linha,e assim pretende consolidar sua participaçãono segmento de veículos compactos.Prána Criação

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:09 PM Page 1212Maio de 2010 | Edição 44PONTO DE VISTAPor: Silvio Rocha“O maior patrimônio da Pellegrino é a sua gente”Nilton Rocha de Oliveira, diretor Comercial da Pellegrino, diz que a valorização das pessoas, o respeito, a ética eo trabalho em equipe fazem parte dos princípios da empresa e norteiam suas relações internas e externasFOTO:DIVULGAÇÃONossa entrevista deste mês é com odiretor Comercial da PellegrinoDistribuidora de Autopeças Ltda.,Nilton Rocha de Oliveira, com 32 anos deatuação no mercado, 14 deles na Pellegrinoe há 10 anos na função.Balcão Automotivo: Por favor, queriainicialmente que você fizesse um balançodesses quatro primeiros meses de 2010para o aftermarket, os principais problemasenfrentados, etc.?Nilton Rocha de Oliveira: Tivemos umbom crescimento em relação ao mesmoperíodo do ano passado, mesmo porque o iníciode 2009 ainda sofria os reflexos da crise. Odesempenho de 2010 está dentro de nossasexpectativas e alinhado com o mercado. Oprincipal problema enfrentado foi o aquecimentodo mercado para as montadoras, poisfabricantes de autopeças tiveram problemascom o fornecimento de alguns itens.BA: Quais são as ações previstas para2010 e os maiores desafios da empresa parao setor? Comente também a importânciaestratégica das filiais da empresa.NRO: A principal ação é a consolidaçãode nossas filiais, que são a sustentação denosso negócio desde a década de 60, quandoabrimos a primeira filial. Nos últimos doisanos, mudanças como: a substituição tributáriae a NF-e, valorizaram ainda mais as operaçõeslocais. A Pellegrino sempre acreditounos serviços e na proximidade com seu cliente,além de ter sempre a constante preocupaçãocom relacionamento e respeito àcadeia e hoje colhe os resultados nas regiõesem que atua.BA: Como se dá a atuação e como vocêavalia o desempenho do aftermarket daPellegrino? Fale como a área está estruturada.NRO: A Pellegrino tem como filosofiarespeitar o mercado, não concorrer comseus clientes e agregar serviços que sejampercebidos por seus clientes.A nossa estrutura é formada por:• 19 unidades estrategicamente localizadasnos principais pólos comerciais do país,em 14 estados;• As unidades contam com equipe devendas internas e externas e estoque próprio.BA: Em sua opinião, como está o mercadode reposição no Brasil?NRO: O mercado de reposição ainda estáem transformação, tendo como base algunsnúmeros de 2009:• A frota de veículos leves/utilitários em2009 foi de aproximadamente 23.600.00,enquanto em 1999 esse número era deaproximadamente 16.900.00, ou seja, umaumento de 71%;• Registros mostram que em 2009 onúmero de veículos flex alcançou a marca de9.600.000;• Os carros 1.0 representaram em 200952%, sendo que em 2001 esse número erade 71%, ou seja, eles mantêm uma forte participaçãono mercado.Com isso houve uma forte expansão dabase na linha leve média, o que torna-se umatrativo para investir no mercado.BA: Como é o relacionamento daempresa com outros elos da cadeia de distribuiçãode autopeças? Fale da revista daPellegrino, que é destaque no setor.NRO: É fundamental que todos os elosda cadeia se preocupem em qualificar omercado independente, pois o tamanho domercado é resultante da equação: o quantoa concessionária conseguirá reter e trazer devolta o proprietário do veículo de sua marcaX a capacidade do mercado independentede atrair este proprietário. Essa capacidadede atrair veículos para o mercado independenteexige que os envolvidos possuam serviçosqualificados, o que só será possível sehouver mão-de-obra treinada, investimentoem equipamentos, instalações adequadas,pessoas treinadas para atender e um bomserviço pós-venda. Este trabalho deve serfeito por todos os participantes dessa cadeia,acreditamos que as ações feitas em parceriacom as associações e sindicatos atingem omercado de forma mais abrangente do queações individuais e por este motivo sãomuito importantes. A Pellegrino se posicionaante seus clientes como um prestador deserviços e, por isso, oferece diversas açõesfocadas nos negócios de nossos clientes,entre eles, a Revista Pellegrino, que em 2009chegou à sua centésima edição e procuralevar conhecimento e informações gerenciaispara atender às necessidades doscomerciantes do setor.BA: Você entende que o balconista precisade um melhor preparo? Na sua opinião,qual o papel de indústrias e distribuidoresnesse processo?NRO: A preparação e atualização constantesão dois fatores essenciais para carreirade todos os profissionais e com o reparadornão é diferente. As indústrias, assimcomo os distribuidores, têm se esforçadobastante para atender a demanda do mercado,mas ainda sim o trabalho realizado não ésuficiente para suprir essas necessidades. APellegrino, em parceria com seus fornecedores,realiza palestras técnicas no Brasil atravésdo PPTA – Programa Pellegrino deTecnologia Automotiva, com o objetivo delevar conhecimentos técnicos e relacionadosa técnicas de atendimento a seus clientes.BA: A Pellegrino tornou-se grande investidoraem pessoas. Prova disso é o reconhecimentopor anos entre As 150 MelhoresEmpresas para Você Trabalhar do GuiaExame Você S/A. Fale sobre essa filosofia.NRO: O maior patrimônio da Pellegrino éa sua gente, tanto que desde 2004 a empresaincorporou à sua logomarca o slogan“Conte com a nossa gente” e um ícone deuma pessoa, como forma de expressar graficamenteo seu posicionamento comercial aolongo de sua história: o comprometimentode sua gente no atendimento ao cliente e oseu espírito colaborativo nos negócios.Respeito é uma palavra muito importantepara a Pellegrino e está presente em todas assuas relações, seja com os seus clientes, fornecedores,acionistas, etc. Na relação com oscolaboradores o respeito se traduz na participaçãoda equipe nas decisões da empresa,no investimento na capacitação profissional,o que garante à sua gente a possibilidade decrescer na Pellegrino e empregabilidade. Avalorização das pessoas, o respeito, a ética eo trabalho em equipe fazem parte dos princípiosda Pellegrino e norteiam suas relaçõesinternas e externas.BA: Na sua opinião, o que falta para ovarejo encontrar um caminho saudável? Aformação de redes pode ser uma solução?NRO: O varejo está em uma situaçãosaudável e sempre encontra uma solução.Haverá redes de segmentação, parceriascom distribuidores, serviços agregados. Oprincipal ponto de preocupação que vejopara o futuro é a questão da sucessão familiar.Conheço varejos em todo o Brasil e vejoneles empreendedores capacitados, dinâmicose que encontram soluções para as eventuaisdificuldades. É importante que o processoseja bem feito para que empresas sólidas,como as que conheço, se perpetuem notempo e continuem prosperando.BA: O que esperar de 2010, principalmentedo projeto encabeçado pelo GMAdo carro 100% e da IAV na capital paulista?NRO: Ações como as do GMA são importantespara que o setor possa se prepararpara as novas tecnologias e esperamos queelas tragam uma nova consciência emrelação à manutenção preventiva. A exemploda inspeção veicular que temos em SãoPaulo, acreditamos que em breve teremos ainspeção dos outros sistemas do veículo.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:09 PM Page 1414Maio de 2010 | Edição 44CAPAPor: Karin FuchsA hora e a vez da NotaFiscal EletrônicaIndústrias e distribuidoras já estão adaptadasao novo sistema. Varejo terá que se adequarFOTOS:DIVULGAÇÃOUm ano após a obrigatoriedade daemissão da Nota Fiscal Eletrônica(NF-e) por parte de indústriase, desde abril deste ano, às distribuidorasde autopeças, chega a vez dovarejo também precisar se adequar ànova regulamentação.Inicialmente, a obrigatoriedade é para ovarejista que vende para fora do seu estadoe/ou para órgãos públicos. Para o comérciono balcão, diretamente ao consumidor finalou às oficinas mecânicas, ainda não há previsãode quando ela passará a vigorar. Oassunto é polêmico e confuso, até mesmoporque em se tratando de legislação os textosnão são claros e deixam muitas dúvidasno ar.Para elucidar esse cenário, HeberCarlos Carvalho, vice-presidente doSincopeças-SP, esclarece que existemduas situações distintas: “A primeira, quepassa a vigorar em janeiro de 2011, é aobrigatoriedade para quem comercializapeças para órgãos governamentais e/oupara outros estados. A segunda é para avenda diariamente no balcão, que poucomudará para quem utiliza o ECF(Equipamento Emissor de Cupom Fiscal)por já estar informatizado. Porém, existeuma grande parcela de pequenos varejistasque nem se quer têm computador”.HEBER C. CARVALHO,DO SINCOPEÇAS-SPComo a utilização da Nota FiscalEletrônica requer a informatização da loja,treinamento de funcionário e umamudança na maneira de trabalhar, não hádúvidas que os pequenos serão os principaisafetados. “Atualmente, mais de 90%dos estabelecimentos fornecem paraórgãos governamentais e para outros estados.Ou seja, a maioria. A obrigatoriedadeda NF-e acarretará investimentos e custos(manutenção de equipamento e internet einternet banda larga, por exemplo) que nãosão todos os empresários que têm comoarcar com essas despesas. Não é raroencontrar varejo de autopeças em que oproprietário é quem atende no balcão eprepara manualmente a nota fiscal”.Carvalho esclarece que é a favor daNota Fiscal Eletrônica, por ela trazermodernidade e segurança para as empresas,entre outros benefícios. A sua ponderaçãoé em relação ao pequeno varejista.“O Sindicato adotará ações neste sentido,já estamos marcando uma reuniãocom o secretário da Secretaria daFazenda do Estado de São Paulo (MauroRicardo Machado Costa). É preciso ponderaro caso dos pequenos varejos”.Uma das soluções defendidas pelo executivoé a determinação de um limite defaturamento para as autopeças emitirem aNF-e. “Entendo que as micro e pequenasempresas deveriam ser dispensadas, pelomenos da obrigatoriedade. Normalmente,estabelecimentos pequenos usam nota fiscalescrita e o próprio secretário já antecipouque a emissão da NF-e não precisa serfeita no próprio estabelecimento. Comocontador, eu ironizo essa situação. O varejistavai recorrer ao seu contador para aemissão da nota?”.Enquanto não há uma solução definidanas situações abordadas porCarvalho, alguns varejistas já se mobilizampara colocar a casa em dia e se prepararpara a emissão da Nota FiscalEletrônica. Confira a seguir.O FIM DA NOTA FISCAL MANUAL IModerna e informatizada, na Careca Autopeças poucasmudanças foram necessárias para a implementação da NF-e. Oempresário paulistano João Gomes conta que o primeiro passoé se programar para uma nova situação. “Será preciso se adaptare é um pouco mais trabalhoso, uma vez que ela requer a confirmaçãoapós o recebimento para validação junto à ReceitaFederal. Por outro lado, a segurança é maior, evita a duplicidadede notas e uma série de outras situações que eram costumeirasno mercado”.Segundo ele, a medida é excelente, dará certo equilíbrio ao mercado e a sonegaçãotende a diminuir. “Já estamos praticamente preparados para a emissão da NF-e e osacertos finais faremos meses antes da obrigatoriedade. É como se comparássemos aocupom fiscal, em que houve uma necessidade de mudança inicial (implementação) efomos um dos primeiros do setor, senão o primeiro, a utilizá-lo. Como resultado, o processoé muito mais rápido e prático, acabando com o problema da nota manual”.Apesar de todos os benefícios, Gomes ressalva, assim como o executivo do Sincopeças-SP, que para o pequeno varejo é um custo oneroso. “De alguma maneira, grandesempresas, atacadistas e fabricantes acabam absorvendo o custo em seu montante. Masos pequenos varejistas terão um custo oneroso, com os maquinários necessários”.Sistema preparado e homologadoNa autopeças Krambeck, localizada emTimbó (SC), o sistema já esta preparado ehomologado para emissão da NF-e. “Aprincipal mudança ocorreu na entradados documentos fiscais. Os fornecedoresnos enviam por e-mail o arquivo em XMLda DANFE, possibilitando o lançamentoantecipado do documento, aguardando,tão somente, a entrega dos produtospela transportadora para atualização daposição do estoque. Estamos adaptadosà nova sistemática e trabalhando o sistemaERP para importação do XML.Estamos concluindo a revisão dos cadastrosde clientes e o de produtos naparte fiscal”, pontua o empresárioDitmar Krambeck.NA KRAMBECK, DE TIMBÓ (SC), O SISTEMA JÁ ESTÁPREPARADO E HOMOLOGADO PARA A EMISSÃO DA NF-EPara ele, o melhor benefício da NF-e é a redução gradual da informalidade, representandoigualdade de competição e beneficiando o consumidor final que estará adquirindoprodutos com qualidade. Já o lado negativo são os custos com Impressão dos documentosda DANFE, a preocupação com a segurança dos dados “Backup” e a verificação davalidade das notas emitidas pelos fornecedores.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:09 PM Page 1616Maio de 2010 | Edição 44CAPAO FIM DA NOTA FISCAL MANUAL IIAdaptação de equipamentosDiretor da Auto Peças Universitária, de Santa Maria (RS),Alexandre Gay de Lima antecipa que, antes mesmo da obrigatoriedade,já foi iniciada a troca do programa de informática e adaptaçãodos equipamentos na loja. “Ainda não estamos na obrigatoriedade,mas sentimos a mudança por meio dos fornecedores. Toda mudançarequer alteração de rotinas e de mentalidade. Quando é para melhorar,temos que dar um voto de confiança, acreditar e fazer de tudopara dar certo. Este é um caso, apesar de alguns fornecedores enviaremnotas erradas e até algumas fábricas atrasarem seus pedidos. Noentanto, pequenos transtornos são superados em nome de uma causa maior. Para nossaempresa só trouxe benefícios”.Com a mesma visão de Ditmar, Lima também prevê que a Nota Fiscal Eletrônica proporcionaráagilidade dos procedimentos contábeis, lançamentos fiscais e cálculo de custos facilitarãoa fiscalização e diminuirá a sonegação. “É importante que os canais para a emissão daNF-e funcionem”. Para exemplificar, ele cita o caso de uma ponte que caiu em uma rodoviapróxima à loja e houve, por dois dias, interrupção no sistema de comunicação (telefone einternet). “Consequentemente, ficamos sem poder realizar vendas com cartões de crédito.Situação como essa gera grande prejuízo e isso não pode acontecer com a NF-e”.Prós e contrasCom três lojas na capital paulista, o diretor executivo da Jocar,Moisés Sirvente, avalia as mudanças provenientes da NotaFiscal Eletrônica. “O principal benefício é que muitos concorrentesmeus, que compravam de outros estados mais baratos,não lançavam as notas e não recolhiam a diferença de imposto.Provavelmente, eles vão parar de fazer isso, porque o fiscoterá muito mais facilidade para perceber essa irregularidade.Outro benefício que teremos é com economiade papel”.Já o ponto negativo, analisa Sirvente, é a dependência doacesso à internet. “Se não tiver internet, o faturamento para. O processo de contingência,no caso de não ter internet, é um pouco complicado”.ADEQUAÇÕES DAS DISTRIBUIDORAS ESUAS FILIAISDesde abril deste ano, distribuidoras deautopeças também passaram a fazer partedo cronograma de setores obrigados aemitir a Nota Fiscal Eletrônica. RodrigoCarneiro, diretor da Sama, conta que osprincipais desafios foram adequação doRODRIGO CARNEIRO,DA SAMAsistema de tecnologia para atender todosos processos exigidos pelo SEFAZ(Secretaria da Fazenda) e a capacitação doscolaboradores de todas as filiais e, o maisimportante, a falta de informação do mercado.“Eu destacaria como um dos pontosmais importantes desta implementação, odesenvolvimento de ferramentas de tecnologianecessárias à informatização do processode emissão da Nota Fiscal Eletrônica,fato este que exigiu da companhia umesforço considerável para adaptação àsnovas especificações”.Mas o maior desafio mesmo, especificaCarneiro, foi a adequação nas filiais. “Foibastante desafiador, já que temos 21 filiaispor todo território nacional. Em função dogrande número de pessoas a ser treinadase das diferentes tributações dos Estados, aDistribuidora Automotiva optou por contrataruma empresa especializada parafazer a implementação deste projeto”.Superado o desafio, Carneiro destacaque um dos principais benefícios com aNota Fiscal Eletrônica é o conceito deformalidade que ela carrega consigo. “Ésabido por todos que alguns players domercado de reposição independenteainda operam na informalidade e istodificulta consideravelmente o trabalhode empresas como a nossa, que temcomo alicerce a ética em seus negócios.Por isso, acredito que a partir de agorateremos uma competição mais justa.Além disso, não poderia deixar de citar obenefício ambiental desta mudança, queé a redução do uso do papel, e a agilidade.Com a Nota Fiscal Eletrônica eliminam-sevárias etapas necessárias no processoantigo, como por exemplo, a autorizaçãoprévia para a impressão do talonáriode documentos fiscais”.CONSTANTES INVESTIMENTOS EM TINa Cobra Rolamentos, constantesinvestimentos em TI proporcionaram umatransição tranquila para a Nota FiscalEletrônica. “Fazemos constantes investimentosem tecnologia e possuímos departamentode TI estruturado que desenvolveutodo o sistema para implementação daNota Fiscal Eletrônica, inicialmente na filialde Mato Grosso (em abril/2009 - estadopioneiro na adesão à NF-e). Nossa estruturaadministrativa, aliada à experiênciaanterior com a filial de Mato Grosso, proporcionoutranquilidade e agilidade noprocesso de implementação da NF-e nosdemais estados/filiais, pois apenas replicamoso trabalho já realizado”, afirma a coordenadorade Marketing da distribuidora,Regina Alves.Citando os benefícios, ela informaque a NF-e vem complementar umamudança iniciada com a SubstituiçãoTributária (ST), que tende a estruturar omercado de reposição, gerar concorrênciamais leal e estimular o crescimentoregionalizado das distribuidoras que possuemfiliais estrategicamente espalhadaspelas principais cidades brasileiras.BARREIRAS COM A BUROCRACIACom participação das equipes da áreaTributária e Fiscal da distribuidora, CláudioLeite, Controller da distribuidora, informaque para se adequarem à Nota FiscalEletrônica, assim como na DistribuidoraAutomotiva, também foram necessáriasalteração dos processos internos e adequaçãodas pessoas aos novos requisitosdo Governo. “Tivemos que comprar umsoftware de uma empresa especializadaneste gerenciamento de Nota FiscalEletrônica, pois internamente seria praticamenteimpossível conseguirmos atender atodas as exigências do Governo. Tambémtivemos que investir em nosso sistema decomunicação (Links), pois, caso não nospreparássemos adequadamente, teríamoso risco de um colapso em nosso sistema”.Outro ponto que deverá ser checadoem breve, antecipa o diretor, é se o destinatárioda mercadoria está regular peranteos órgãos do Governo (Receita Federal eSecretarias da Fazenda). “Com estasexigências, tivemos que fazer umacorreção em todos os nossos cadastrosinternos para evitar problemas quandofosse necessário emitir uma nota fiscal.Para eliminar este risco foi necessário umgrande investimento em hardware e software,além de revisão de processos, treinamentode pessoas e quebra de paradigmas,tanto internamente quanto junto aosnossos clientes”.Entre os desafios encontrados, pontuaLeite, além da burocracia nas secretariaspara a liberação da emissão da Nota FiscalEletrônica, já que muitas delas não estavampreparadas adequadamente, e ademora na liberação das autorizações paraemissão dos formulários de segurança, aindisponibilidade do site da SEFAZ, emalguns períodos do dia, o que ocasionademora na emissão da nota fiscal, ou até aemissão da nota fiscal em formuláriode contingência.Já nas filiais, diz o executivo, a adaptaçãofoi tranquila. “Não tivemos maioresproblemas em relação às diferentes tributações,uma vez que nosso sistema já estavapreparado, e não houve alteração nasalíquotas. A maior dificuldade encontradaREGINA ALVES,DA COBRA ROLAMENTOS

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:10 PM Page 2020Maio de 2010 | Edição 44CAPASUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA: IMPASSE NAS DIFERENTES ALÍQUOTASAssim como a Nota Fiscal Eletrônica vem mudando a forma de trabalho de toda a cadeia do setor de autopeças, a Substituição Tributária foi o primeiro passo dado pelo Governo em busca da legalizaçãoe, por que não, para aumentar a arrecadação de impostos.Segundo Moisés Sirvente, o principal problema e dificuldade são as diferenças de regras e alíquotas entre os Estados. “Isso é complicado e atrapalha bastante. Uma simplificação nesse processo seriamuito boa para o país. O governo, geralmente, não faz as coisas para facilitar e sim para arrecadar mais. Esse objetivo, com certeza, foi atingido. Se isso retornar em benefícios para asociedade, ótimo”.Semelhante à visão de Sirvente, Carlos Abdalla avalia que a substituição tributária, quando feita com margens de valor agregado realistas, é um instrumento bastante efetivo na arrecadação.“Contudo, a administração de legislação diferente nos diversos Estados da Federação dificulta e onera a administração fiscal das empresas”.Um custo que César Augusto da Costa informa ter sido muito alto. “Para nossos clientes, no início, gerou um custo muito alto. Mas, acredito que essa fase passou e agora todos já estão trabalhandoessa operação. Se todos pagam os impostos devidos, a concorrência fica pelo menos neste critério igual para todos os brasileiros”.Falta ainda, na avaliação de Cláudio Leite, a necessidade de um amadurecimento do mercado por parte dos contribuintes. “Uma vez que o maior problema enfrentado por nós foi a diferença noentendimento e aplicabilidade da legislação junto aos nossos clientes e fornecedores. A substituição tributária é interessante, pois com o fim da evasão fiscal as empresas poderão ter o nível de competitividadeigualado, tendo como foco qualidade, preço, atendimento e outros requisitos meramente comerciais. No entanto os Estados deveriam repensar o modo de aplicabilidade, para que estaboa ideia não seja somente boa no papel”.Para Rodrigo Carneiro, não há dúvidas que, mesmo após quase dois anos, este tema ainda gere muita discussão no âmbito fiscal. “Principalmente em relação às obrigações acessórias decorrentesdesta sistemática. De todo modo, entendo que a Substituição Tributária está contribuindo significativamente para a formalização do mercado de reposição e certamente será fator importante parao aperfeiçoamento dos processos que envolvem as relações entre os membros da cadeia de valor do aftermarket automotivo”.E, na avaliação de João Dimitrov Ribeiro, a Substituição Tributária é um caso à parte. “Muitas dúvidas ainda existem quanto aos produtos que estão enquadrados no regime de Substituição Tributária,chegando ao ponto de um mesmo produto comprado do fornecedor "A" estar no regime da ST e no fornecedor "B" não estar. As autoridades competentes deveriam ser mais claras e enfatizar quetodos os produtos de reposição utilizados em veículos automotores estão no regime de Substituição Tributária”.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:10 PM Page 2222Maio de 2010 | Edição 44LANÇAMENTOPor: Edison RagassiKia lança o novo SorentoModelo médio da marca coreana chega ao país comduas opções de motorização, tração 4x2 e 4x4 paradisputar o concorrido segmento de SUV’sFOTO: DIVULGAÇÃONo último dia 17 de maio, a Kia Motorsdo Brasil reuniu a imprensa especializadabrasileira em Guarulhos (SP) paramostrar o novo SUV Sorento tração 4x2 e 4x4.Os engenheiros desenharam uma novaestrutura em monobloco com espaço para atésete ocupantes, a qual é a base do modelo.Seu visual é composto por faróis e gradecom linhas inspiradas nas feições de umtigre. O capô tem vincos laterais, para-choquena cor do veículo e faróis de neblina naparte inferior.Nas portas, vincos acima das maçanetas,eles também estão na parte debaixo daspeças. A traseira chama a atenção com aslanternas LED, as quais invadem a tampa.Para empurrar o SUV, a Kia incorporouo motor 'Theta II’ 2.4L, DOHC de quatrocilindros. Ele utiliza dual CVVT (comandode válvulas continuamente variável paraambas válvulas de admissão e escape),quatro válvulas por cilindro e possui construçãode alumínio. A potência máxima éde 174 cavalos a 6.000 rpm e torque máximode 23 kgfm a 3.750 rpm. E o Lambda II3.5 L V6, com 278 cv de potência e torquemáximo de 34,2 kgfm a 5.000 rpm, tambémCVVT, que usa uma nova bomba deóleo variável e uma terceira fase VIS(Sistema de Admissão Variável).Nas duas motorizações, a transmissão éautomática de 6 marchas, com opção de trocasmanuais sequenciais.A suspensão dianteira é do tipoMcPherson, montada em um subchassishydro-formed, a traseira é independentedo tipo multi-link, também montada emum subchassis.Todas as versões são equipadas com airbag duplo, freios ABS, ar-condicionado digital,rodas de liga leve aro 18”, rádio com controleno volante, CD Player e MP3, entradaUSB e conexão iPod, alavanca de câmbio,volante e assentos revestidos em couro, controleremoto de travamento de portas, computadorde bordo, faróis de neblina, vidroselétricos com abertura e fechamento onetouch, rede de proteção de carga, retrovisoreseletricamente escamoteáveis com seta,tampa no compartimento de carga, spoilertraseiro, acendimento automático de faróis,sensor de proximidade traseiro, imobilizador,bagageiro de teto e apoio de cabeça ativos.A versão de entrada EX, 5 lugares, 4x2,motor 2.4L, tem preço sugerido para vendade R$ 96.900, com 7 lugares o custo é deR$ 115.900 e com tração 4x4 R$ 120.900. Jáo com motor V6 3.5L 4x2, 5 lugares chega aR$ 119.900 e o 7 lugares com tração 4x4 saipor R$ 124.900.A Kia Motors no Brasil mantém centro dedistribuição de peças para reposição, as quaissão importadas e não tem fornecedoresnacionais homologados.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:10 PM Page 2424BOA PARA NEGÓCIOSTexto: Fabiana Pimentel e Silvio RochaAutomec Pesados & Comerciais marca bons negócios e se mantém como uma feiraexclusivamente para contatos corporativosMaio de 2010 - Edição 44FOTOS: JOSÉ NASCIMENTO / DIVULGAÇÃOEntre os dias 27 de abril e 1º de maio, a cidade de São Paulo foipalco da 2ª edição da Automec Pesados & Comerciais. Segundoa organização do evento, a feira reuniu 480 marcas, entrenacionais e internacionais, e recebeu a visita de 28.517 pessoas,entre empresários e compradores da indústria automotiva nacionale do exterior, comerciantes de autopeças e acessórios, representantesde oficinas mecânicas, frotistas, profissionais do segmentode logística, entre outros. Nesta edição, o pavilhão de exposiçõesAnhembi recebeu estandes internacionais: China, Itália, Tailândia,Taiwan e Turquia.Para Paulo Butori, presidente do Sindipeças (Sindicato Nacionalda Indústria de Componentes para Veículos Automotores), asegunda edição da Automec Pesados & Comerciais ratificou aimportância desse segmento para a indústria nacional. “O sucessodessa iniciativa, da qual nos orgulhamos, foi também constatadona edição deste ano com o crescimento da área ocupada e como sucesso do Projeto-Comprador, desenvolvido pelo Sindipeçasem parceria com a Apex (Agência Brasileira de Promoção deExportação e Investimentos), que trouxe trinta importadores dediversos países”, afirmou.De acordo com o presidente do Sindirepa-SP (Sindicato daIndústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de SãoPaulo), Antonio Fiola, a feira mostrou o profissionalismo do seg-mento de veículos pesados, que conquistou merecidamente o seuespaço. “É impressionante o número de visitantes estrangeiros queprestigiaram o evento e que também vieram para fazer negócios. OBrasil está em uma situação favorável e tem atraído a atenção internacionale a Automec Pesados é uma prova disso”, disse.Da mesma opinião do presidente do Sindirepa-SP, Antonio Fiola,compartilha Hércules Ricco, diretor de Feiras da Reed ExhibitionsAlcantara Machado, que enfatizou ainda que a Automec Pesados &Comerciais já está consolidada, em sua segunda edição, e setornou um marco para o calendário do setor automotivo nacional.“Tendo em vista o interesse demonstrado pelos expositores, emrazão do sucesso do evento, já estamos preparando a terceiraedição da Automec Pesados & Comerciais para abril de2012”, adiantou.“A Automec Pesados & Comerciais se consolidou, nesta segundaedição, como um evento totalmente direcionado ao segmento deveículos pesados, atraindo a atenção de visitantes interessados emfazer negócios. Do ponto de vista do programa Caminhão 100%, afeira permitiu a disseminação do conceito de manutenção preventivaaos visitantes. A carreta com a unidade móvel do Senai instaladano estande recebeu mais de 600 visitas nos cinco dias deevento”, finalizou o coordenador do GMA - Grupo de ManutençãoAutomotiva, Antônio Carlos Bento.Prána Editora & MarketingA Prána Editora & Marketing esteve presente na 2ª Automec Pesados &Comerciais para consolidar seu bom relacionamento com empresários eprofissionais do setor. As pessoas que estiveram no estande da editorareceberam exemplares dos jornais Balcão Automotivo e ReparaçãoAutomotiva, sendo um total de 10 mil unidades distribuídas, e puderamconhecer um pouco mais do trabalho da PránaTV, que também atuou nacobertura da feira. Os visitantes do evento foram guiados no pavilhão coma ajuda do caderno especial Balcão dos Pesados & Comerciais, com asnovidades e mapa da feira.Para presentear quem prestigiou o estande da editora, a Comercial Valflexdisponibilizou produtos, dos quais distribui, para sorteio. Todos os dias às17 horas a Prána Editora & Marketing sorteou brindes para os visitantes dodia, um total de cinco produtos. “Essa ação fortaleceu nosso relacionamentocom o leitor do jornal Reparação Automotiva, além de ter sidonosso segundo ponto de divulgação”, conta o diretor de Marketing daComercial Valflex, Leandro Tuão. Com apoio da Finder, a editora tambémsorteou 16 aventais de trabalho para os reparadores que preencheram ocupom de sorteio.Automec - 2010Durante a coletiva de imprensa da Automec Pesados & Comerciais, a Reed Exhibitions Alcantara Machado, através de seu presidente, Juan PabloDe Vera, confirmou que a próxima Automec, agora para o segmento de leves, será realizada de 5 a 9 de abril de 2011.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:10 PM Page 2626 Maio de 2010 - Edição 44FIQUE DE OLHO - AUTOMEC - 2010AesaA empresa, que aposta no lançamento das molas air link, fabricadas para atender veículos que utilizam suspensãopneumática, aproveitou a feira para apresentar a novidade. As necessidades apresentadas pelos veículos, quetrafegam por trajetos mais severos ou que precisam de maior resistência por conta do peso excessivo de carga,foram determinantes para o desenvolvimento do espigão 10.9, que integra o mix de lançamentos da empresana Automec.EatonA multinacional levou para seu estande na Automec sua nova linha de tomadas de força para caminhões basculantes,guindastes e coletores de lixo. A linha é composta por tomadas simples, tomadas duplas, tomadasduplas Heavy Duty e tomadas duplas Hot Shift. As últimas prometem revolucionar o mercado de caminhõesbasculantes, guindastes e coletores de lixo.Auto LineaNeste ano, a marca paranaense apresentou na Automec Pesados e Comerciais sua linha de blocos e cabeçotes de motores,ajustadores de freios e bielas de motores, produtos para o mercado de reposição já aprovados pelo mercado. "Nestes cincodias de feira circulam os principais distribuidores e investidores do ramo de autopeças, e temos condições de apresentarcom detalhes os diferenciais de nossos produtos", declarou o gerente Comercial da Auto Linea, Walter Lopes, à ocasiãodo evento.BiagioExportações foram os assuntos em foco no estande da empresa. “Por ser uma feira focada, pudemos fazer bastantenegócios, entre eles, muitos contatos para exportação. Temos uma linha de 446 modelos de turbo, com4.500 aplicações, entre automóveis, agrícolas e caminhões”, afirma o responsável pelo departamento deMarketing, Maicon V. Pelozio.EcksilEmpresa aposta no público focado.“Quando a feira era junto com os leves ela era maior, e vendo pelo lado dasgrandes empresas, esta edição está menor. O ponto forte é que o evento tem público focado”, conta o supervisor,Edison Clayton Nunes.ElringKlingerEm seu estande, a Elring Klinger aproveitou para lançar uma nova linha de juntas decabeçote para motores eletrônicos Mercedes-Benz, Volvo FH 13, linha completaMAN, entre outros. Além disso, a empresa apresentou seu novo lema mundial“Going for Green”, com foco em “Engine Downsizing” e Redução de CO². A empresatambém aproveitou a oportunidade e fez uma apresentação de seus planos para convidadosseguida de uma palestra com o navegador brasileiro, Amyr Klink.BorgWarnerO estande da BorgWarner mostrou turbocompressores S410 (do Mercedes-Benz Axor), S300 VTG (caminhãoVolkswagen Constellation), K03 (Renault Master 2.5 DCI), K16 (Mitsubishi L200 de competição em ralis -exposição no estande), S2EL (ônibus Mercedes-Benz OF-1620), K29 (caminhão Volkswagen Titan) e S400(caminhão Scania 113). Além disso, também foi exposta a embreagem S610 para caminhões Mercedes-Benz L-1620/ônibus OF-1417, embreagem S660 para ônibus Mercedes-Benz OF-1622 e embreagem S660 para caminhõesVolkswagen 17220 / 24250 e também o conjunto de ventilador MD9 (680 mm) e embreagem S710 paracaminhões Mercedes-Benz 1935 / 1938, ventilador M19 (22 polegadas) e embreagem S660 do caminhão IvecoVertis, e ventilador de anel (654 mm) e embreagem S660 para os caminhões Volkswagen Titan e Constellationcom motores de 250 cv.HenkelA Henkel, fabricante de adesivos e selantes e tratamentos de superfície, levou para aAutomec uma ação para provar a eficácia de seus produtos. Com apenas 8 gotas de Loctite496, um carro de 2 toneladas foi suspenso em pleno pavilhão. Durante o evento, a Henkelapresentou ao mercado o programa Pró-ativa, criado no Brasil, e que tem como objetivoreduzir significativamente o custo e o tempo de manutenção com a utilização correta dosprodutos em suas respectivas aplicações.FOTOS: DIVULGAÇÃOCortecoEm sua primeira participação na Automec Pesados & Comerciais, osprofissionais que visitaram o estande da Corteco puderam conferir osúltimos lançamentos da empresa. Foram apresentadas todas as linhaspara veículos pesados e comerciais, composta por retentores, juntas,coxins e kits de reparo de vedação, produzidos com a tecnologia equalidade original Freudenberg-NOK. Equipes de vendas, promoção,produtos e assistência técnica estiveram de plantão todos os dias. Os frotistas, autônomos, distribuidores,varejistas e reparadores puderam conversar sobre negócios, solicitar visitas ou serviços exclusivos (como oProjeto Frotas), agendar treinamentos, além de tirar dúvidas sobre as aplicações.HoneywellDurante a feira, a empresa reuniu seus principais distribuidores autorizadospara apresentar suas novidades. As empresas presentes, Auto Americano,Bodipasa, Distribuidora Automotiva, Leão Diesel e Nelser Distribuidora deAutopeças e Serviços, levaram para o segmento de reposição a ampla linhaHoneywell de turbos para todas as marcas de picapes, caminhões e máquinasagrícolas. Para as montadoras de veículos a Honeywell apresentou as maisrecentes inovações em sistemas de sobrealimentação. Umas delas foi o turboGarret VNT Dual Boost.DNIDurolinePara atuar na prevenção de atropelamentos e acidentes provocados pela falta devisibilidade traseira dos carros, a empresa acaba de lançar no mercado o Sensor deDistância DNI 8701 e 8703. O produto consiste em um módulo eletrônico de controle,dois sensores, para serem acoplados na parte traseira do veículo e umsinalizador acústico (buzzer), para ser instalado no painel. A partir do momento emque o motorista engata a marcha ré, o aparelho consegue detectar, automaticamente,obstáculos a menos de dois metros. O buzzer emite avisos sonoros,alertando o motorista que uma pessoa ou um objeto está próximo.O estande da Duroline na Automec contemplou uma estrutura inovadora eousada, que mostrou também os diferenciais que a empresa oferece como oPrograma de Treinamentos Evoluir e o sistema de fabricação de lonas WaveProcess, tecnologia exclusiva que possibilita a reciclagem de lonas usadas,que garantem maior qualidade ao produto e a preservação do meio ambiente.Foram três produtos em destaque: as Cintas de Amarração, o Pé deLevantamento Mecânico (Pé de Apoio) e a Quinta Roda. A empresa tambémaproveitou a oportunidade e realizou uma coletiva de imprensa para alertarsobre o fenômeno Vidramento, com Jacir Dallegrave, diretor de NovasTecnologias da Duroline.MastraEm seu estande da Automec Pesados & Comerciais, a Mastra, fabricante de sistemas de exaustão, apresentou novosprodutos de reposição para carros das principais montadoras do País, como Volkswagen, Mercedes, Ford, além depeças para Vans Fiat Ducato, Peugeot Boxer e Hyunday HR100 e a linha de tubos flexíveis para caminhões e ônibus.Além disso, a empresa expôs sua linha de conversores catalíticos, que ganharam destaque por causa da InspeçãoAmbiental Veicular, já que o catalisador é o responsável por reduzir a emissão de poluentes causados pelos veículose será inspecionado durante a ITV.MRSCom suas marcas Irma Cestari, Metalauto e Cestari Freios, MRS obteve resultado expressivo na principal feira dosegmento. O motivo foi o principal lançamento da empresa na feira, a Cestari Freios levou para o estande da empresasua linha em sistema de freios e componentes. Com valor agregado diferenciado, a nova marca apresentou Cilindrosde Acionamento Pneumático, Cilindros dos Compressores (Camisas), Cabeçotes, Válvulas de Lâminas e Reparos dosCompressores. Outro destaque do estande, a tradicional marca Irma Cestari divulgou para os visitantes da feira suaspeças exclusivas: embuchamentos da Axor, Accelo, Atego, Iveco e Volvo VW e varetas de válvulas das linhasMercedes-Benz e Scania.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:10 PM Page 2828 Maio de 2010 - Edição 44FIQUE DE OLHO - AUTOMEC - 2010MWM InternationalNeste ano, a empresa levou para a feira palestras técnicas com foco no valor comercial agregado em seus produtos atravésda tecnologia, qualidade, atendimento e serviço. Além disso, a companhia usou o evento para estreitar o relacionamentocom distribuidores, prestadores de serviço de assistência técnica e especialistas do segmento de pós venda/aftermarket. Noestande estiveram expostos os motores Sprint 4.08 TCE e o Acteon 6.12, ambos voltados para o segmento veicular.NytronPela 2ª vez no evento, Marieli S. Miguel, do Marketing da Nytron, fala da importância em participar de uma feiradesse porte. “Para gente foi sensacional, um divisor de águas, porque eu tenho contato diretamente com opúblico de pesados, que é novo para gente, e fazendo pesquisa de mercado para saber o que é interessante parao meu cliente, para satisfazer as necessidades dele com polias e tensionadores. Além do mais, participamoscom o Sindipeças do Projeto Comprador”.ThermoidEntre os lançamentos da empresa na Automec, destaque para o novo filtro desumidificador de ar Thermoid, indicado paraveículos da linha pesada que possuam sistema de freio a ar, gerenciado com A.P.U. Sua principal função é reter a umidadedo ar e as impurezas geradas pelo compressor, garantindo assim, melhor funcionamento e durabilidade do sistema defreio. O produto é produzido com sílica natural, o filtro se adapta facilmente ao clima brasileiro, sem necessidade de trocanas diferentes estações do ano.UniversalTambém presente na Automec Pesados e Comerciais, a empresa levou para seuestande lançamentos como o kit vidro elétrico para veículos Peugeot 206/207 e o kitvidro elétrico para Toyota Hilux fabricados após 2005.PetrobrasCarlos Aberto Chaves Ferro, da Petrobras Distribuidora, conta que os resultados da feira foram satisfatórios. “Paraa nossa área, que não atende posto de gasolina mas vende para exportadores, como indústrias, e órgãos governamentais,termelétricas, o evento foi importante. Como é uma feira voltada para o segmento de autopeças deveículos pesados, que é basicamente o mercado diesel, o nosso foco foi esse também. No entanto, o lubrificanteacaba sendo uma coisa pequena dentro de um contexto de autopeças”.RadiexSaint GobainScaniaSempre atenta às novidades que ocorrem no setor automotivo, a RadiexQuímica Ltda., fabricante de produtos automotivos, participou em parceria coma Perim Auto Peças da 2ª edição da Automec Pesados & Comerciais. A empresaaproveitou a oportunidade para apresentar seus últimos lançamentos. Dessa vez,as estrelas foram os produtos da linha de lubrificantes, duas opções de óleopara engrenagens, nas versões GL-4 e GL-5.A Saint-Gobain Sekurit, em parceria com a Dow Química, anunciou na Automec Pesados& Comerciais 2010 o lançamento do adesivo Autover, voltado aos profissionais que sededicam à instalação de vidros automotivos no mercado de reposição. O novo adesivo,que se destina à fixação do para-brisa de automóveis, caminhões e ônibus é um produtodo segmento idêntico ao utilizado pelas montadoras em suas linhas de produção. O produto,já disponível para todo o País, será vendido nas versões Autover ST, com embalagemde 310 ml, para atendimento (socorro) móvel, onde o veículo estiver, e Autover HP,com embalagem de 600 ml para utilização nas lojas de atendimento ao público.Durante a Automec Pesados, a Scania lançou a segunda etapa de sua campanhade venda de peças e serviços para veículos mais antigos, desta vezdenominada “Mais Boas Notícias para Velhos Amigos”, com foco maior nosmodelos da Série 4, comercializados de 1998 a 2007. Como exemplo, umkit de reparo de motor nessa campanha passa a contar com um desconto de40% em relação ao preço anterior. Em 2009, os caminhões mais os antigosresponderam por 20% do total de faturamento de peças da Scania no Brasil.SpeedmaqPela segunda vez no evento, a empresa afirma manter em alta o fechamento de negócios. “A 1ª edição teve maismovimento nos primeiros dias, mas nesta edição o número de expositores aumentou e de concorrentes também.Já em relação a negócios, ela está proporcional à primeira, onde vendemos mais de 20 máquinas. Tudo isso éreflexo do público direcionado que vem para a feira”, explica o gerente Comercial, Edvaldo Rocha.SuprensCom atendimento na mesma proporção para os mercados de montadoras e aftermarket, a Suprens, segundo MarcosAntonio de Carvalho, da área Comercial, participou da 2ª Edição da Automec Pesados & Comerciais com interesse dedivulgar mais a sua linha de produtos, que já é bem conhecida. “Para nós é importante mostrar os nossos produtos. Esteano estamos investindo no aumento da produção e as vendas estão boas. Estamos procurando aumentar um pouco onosso estoque e trabalhar com uma linha bem diversificada de modelos”, diz.IQASincopeçasSindipeçasSindirepaANTONIO FIOLA,DO SINDIREPA-SPEntidadesCaminhão 100%O estande temático do programa Caminhão 100% apresentou painéis com o resultadode avaliações mensais gratuitas que indicam as condições dos caminhões quetrafegam pela rodovia Presidente Dutra e também mostrou uma pesquisa com o perfildo caminhoneiro autônomo, além da exposição de uma unidade móvel do Senaipara cursos voltados à capacitação profissional do reparador.O Instituto de Qualidade Automotiva (IQA) foi um dos expositores da 2ª AutomecPesados & Comerciais, que apresentou ações para os reparadores. A novidade foi acriação do Programa para a Melhoria da Manutenção de Veículos Diesel que capacitaoficinas a realizar regulagem de motores para atendimento da Resolução Conama sobreemissões de veículos movidos a diesel.Em ações conjuntas com outras entidades, o Sincopeças aproveitou a segundaedição da Automec Pesados & Comerciais para estreitar o relacionamento comseus associados.Em parceria com a Apex-Brasil, o Sindipeças promoveu o BSM (Buyer/SellerMeeting Automec 2010), que foi um dos pontos altos da feira. O encontro denegócios reuniu empresas fabricantes de autopeças brasileiras com potenciaisimportadores de diferentes países. De um total de 30 estrangeiros convidados,foi possível iniciar negociações com empresários da Argentina, Colômbia,Emirados Árabes Unidos, Honduras, Egito, Quênia, Paraguai, África do Sul,Venezuela, Peru, México, Tanzânia, entre outras localidades.Durante a 2ª edição da Automec Pesados e Comerciais, reparadores eempresários do segmento, participaram do 5º Congresso da ReparaçãoAutomotiva, realizado no dia 28 de abril, no hotel Holiday Inn. Com novoformato, o evento permitiu que os presentes pudessem debater os assuntose tirar dúvidas com os palestrantes. Durante o evento foi abordado omomento positivo da economia e também as perspectivas de crescimentopara os próximos anos. Outro tema muito comentado foi o aumento dademanda das oficinas provocado pela Inspeção Ambiental Veicular.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:11 PM Page 3030Maio de 2010 - Edição 44AUTOMEC - PESADOS - 2010Automec Pesados & ComerciaisA&S FERSA AESA AMALCABURIO ANROI AUTIMPEX AUTO LINEA BEPOBIAGIO TURBOS BORGWARNER BREMSEN WAYSERCORTECO DELCO REMY DURAMETALDUROLINEEATONECKISIL FREIOSELRING KLINGEREMPRESAS RANDON EURORICAMBIFRUM GARRETGAUSSGOODYEAR / KNORR BREMSEGRUPO BRASILHDS MECPARHENKEL-LOCTITELNGLONTRALUCIFLEXMAR ROLEMENTOSMASTRAMORELATE MOTOPEÇA MWM NINO FARÓISNYTRON ODAPEL PACAEMBU PARKER HANNIFIN RAYTON-KLROCHESTER RODAFUSOSCHADEKSTAHL SUPRENS THERMOID UNIVERSAL VANNUCCIVOLMER / MODEFER

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:11 PM Page 3232Maio de 2010 | Edição 44LANÇAMENTOA5 Sportback chegaao BrasilUm carro que reúne o conforto do sedã,desempenho de um esportivo, a praticidade de umastation wagon, com visual de um cupê, assim é oPor: Edison RagassiNa cidade de Indaiatuba, interior de SãoPaulo, a Audi mostrou para a imprensaespecializada, no final de abril, o A5Sportback. Na Europa o modelo estreou emdezembro, a demora para chegar ao Brasilocorreu por causa do período de homologação,o qual costuma ser longo, segundo asimportadoras estabelecidas por aqui.Para Paulo Kakinoff, presidente da Audido Brasil, o carro com preço sugerido deR$ 189.000, tem potencial de vendas anuaisem torno de 400 unidades, porém, este anosó 200 veículos desembarcarão por aqui. Issoocorre por causa da capacidade de produçãoda matriz.São poucos os opcionais, entre eles estãonovo modelo da Audias rodas 19 polegadas e o sistema de somBang & Olufsen.Comparado aos modelos comercializadosna Europa, o A5 Sportback vendido no Brasiltem outra calibragem de suspensão e acertosnos bicos injetores de combustível, já que anossa gasolina recebe a mistura do etanol, oque não ocorre por lá.As dimensões do A5 Sportback são: 4.711mm de comprimento, 1.854 mm de largura,1.391 mm de altura e distância entre os eixosde 2.810 mm. A curva acentuada do teto imprimiuao sedã um visual de cupê, a tampa traseiraabre com o vidro, como se fosse uma SW eisso facilita para carregar o porta-malas, o qualtem capacidade volumétrica de 480 litros.FOTO: DIVULGAÇÃOEquipado com motor 2.0 TFSI, o qual usainjeção direta de combustível, turbocompressore AVS (Audi Valvelift System), que controla aabertura e fechamento das válvulas deadmissão. Como a injeção direta resfria a câmarade combustão, foi possível adotar um maioríndice de compressão para aumentar a eficiênciado motor. A transmissão é automática de 8velocidades, com opção de trocas manuaissequenciais, ou no shift paddles. Este propulsorentrega 214 cv de potência, o modelo acelerade 0 a 100 km/h em 7,4 segundos, sua velocidademáxima é de 234 km/h.O cinco portas é equipado com ESP (sistemaeletrônico de estabilidade) de últimageração e bloqueio eletrônico do diferencialdo eixo dianteiro, ele proporciona pequenasfrenagens da roda dianteira (que está do ladode dentro da curva). E ainda o sistema derecuperação de energia, que aproveita aenergia cinética durante a desaceleração. Nasreduções de velocidade e frenagens, o alternadorconverte a energia do movimento emeletricidade, que é armazenada temporariamentena bateria. Quando o carro é aceleradonovamente, a bateria devolve a energiaarmazenada, reduzindo a carga do alternadore melhorando o consumo.A Audi do Brasil mantém depósito depeças, as quais são importadas da matriz, paraatender a reposição, mas também homologoufornecedores nacionais.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:11 PM Page 3434ARTIGO*Por: Carlos CruzMaio de 2010 | Edição 44O verdadeiro coachFOTO: DIVULGAÇÃOQuais são osresultadosesperados?Seus desafios sãooportunidades paravocê desenvolver oquê? O que vai gerar impacto maispositivo? Como você pode agregarvalor para alcançar melhores resultados?O que te impede? Esta ação vainos levar mais perto ou mais longe dameta? Qual a solução? Qual o próximopasso? Perguntas como estas são utilizadaspelo coach que é um profissionalcada vez mais contratado pelasempresas para apoiar seus profissionaisno desenvolvimento decompetências para alcançaremmetas estratégicas.Foi-se o tempo em que as organizaçõesinvestiam no treinamento edesenvolvimento apenas para os profissionaisdespreparados. Atualmente,o desafio está em descobrir comopodemos fazer melhor e alcançarmosmelhores resultados. Sendo assim, asinstituições perceberam que umaalternativa é investir em programas decoaching para explorar ainda mais opotencial dos seus líderes e equipes detrabalho. Esse modelo de desenvolvimentoganhou visibilidade e hoje évisto por muitos como essencial pelosseus resultados práticos.Traduzido para o português, coachsignifica treinador. É ele o responsávelpor provocar no cliente uma evolução,estimulando-o e dando-lhe apoio esuporte para que este possa alcançar osobjetivos e desenvolver competênciaspara obter melhores resultados. Esseprofissional tem por objetivo enalteceras melhores qualidades daquele que ocontrata, para isso, ele faz uma série dequestionamentos com a intenção deestimular o cliente a encontrar alternativase entrar em ação imediatamentepara alcançar metas.Que este processo de desenvolvimentoé confiável, não se pode negar.Prova disto é a pesquisa divulgada pelaInternational Coach Federation (FederaçãoInternacional de Coach), em julhode 2009. Os dados do estudo relataramque 86% das empresas que usam ouusaram o programa de coaching obtiveramum retorno de 100% sobre o investimentoinicial, além de um grandeimpacto no alcance das metas estabelecidaspara seus clientes. Este foi o primeiroestudo mundial de clientes queaderiram ao serviço.Quando uma empresa contrata umprograma de coaching, significa que elaestá investindo também no desenvolvimentopessoal de cada colaborador,resultando em uma maior satisfação eprodutividade nas atividades realizadasno ambiente de trabalho. O profissionaldessa área pode ajudá-lo a reconheceros seus talentos, traçar planos de açãopara alcançar melhores resultados e, atémesmo, prepará-lo para conquistar umaposição mais elevada.A pesquisa também revela a satisfaçãopor parte dos clientes com o serviçoprestado pelos profissionais decoach. Aproximadamente 83% das instituiçõesentrevistadas afirmaram estarmuito satisfeitas com os resultados daexperiência com coaching e não é à toaque 96,2% planejam repetir o programa.*Atua como coach executivo e de equipes,conferencista em desenvolvimentohumano e diretor da UP treinamentos &consultoria. Para mais informações, acesse:www.carloscruz.com.br

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:11 PM Page 3636ESPECIALPor: Silvio RochaMaio de 2010 | Edição 44Cultivando relacionamentoDayco completa 10 anos de Brasil com lançamento de campanha institucionalNos dias de hoje, de concorrência acirradae margens cada vez mais enxutas, osdiferenciais de mercado nunca estiveramtão em alta. O cliente busca em seus fornecedoresmuito mais que o trivial, ele quer ser surpreendidopositivamente e, se possível, que esserelacionamento dê frutos para ambos os lados.Uma história de empresa que apostou norelacionamento com o mercado em que atua ehoje colhe os frutos dessa aposta, é a DaycoPower Transmission, que neste mês de maiocomemora 10 anos de atividades no Brasil, ligadaao centenário grupo americano Mark IV,líder em seu segmento na Europa e EUA.Em entrevista ao jornal Balcão Automotivo,o diretor de Vendas e Marketing da Dayco,Ronaldo Teffeha, responsável por montar, registrar,vender e entregar o primeiro pedido daempresa, em 15 de maio de 2000, juntamentecom César Costa, gerente nacional de Vendas daDayco, fala entre outras coisas da satisfação coma data marcante. “A primeira correia da DaycoDAYCO: FATOS RELEVANTES - ENTRE 2000 E 2010vendida no Brasil fomos entregar no meu carro.Eu me orgulho muito de ter montado a empresaaqui no país, mesmo ela fazendo parte de umgrupo de mais de 100 anos lá fora, líder de mercado,mas aqui no Brasil ninguém conhecia”,conta satisfeito o executivo.RELACIONAMENTOE uma prova da aposta certa da empresa deinvestir em relacionamento com o mercado éque a Dayco detém 30% do setor de reposiçãode correias V, Poly V e Sincronizadora (dentada).A liderança das correias dentadas da empresana reposição é de 42%, com participação aindade 10% em cabos de ignição e 4% em tensionadorese polias. “Depois de 10 anos, que é poucotempo, somos líderes em três tipos de correias.Então, somos um case de sucesso num mercadocompetitivo como esse, com concorrentesque estão aqui no Brasil, multinacionais, queestão aqui há mais de 50 anos. Para nós, queexistimos no país há 10 anos, temos muitosmotivos para comemorar”, enfatiza Teffeha.Então, para saber a razão do sucesso daempresa, o executivo diz que junto com a suaequipe chegou à conclusão de que o relacionamentoque a Dayco tem com a toda a cadeia,aliado a alguns outros fatores, correspondem àgrande aceitação da empresa nessa uma décadade Brasil e dos produtos por ela fabricados.“Todos nós aqui chegamos à conclusão quese trata de relacionamento, é o que faz a diferença,porém não adianta chegarmos a essaconclusão e o mercado não pensar isso. Oimportante foi ver no site da campanha que osetor também reconhece isso como grandefator, e para nós é fundamental”.CAMPANHAPara comemorar seus 10 anos de Brasil, aDayco Power Transmission, dentro das atividadesalusivas ao significativo fato, lança, por meiodo site www.dayco10anos.com.br, a campanhainstitucional “Dayco 10 Anos – Histórias queFOTOS:DIVULGAÇÃOfazem nossa História”. “Lançamos um site, queé nossa principal ação, para mostrar essa campanhacomemorativa para o mercado, que temum vídeo com testemunhos sobre a Dayco etambém com espaço para o visitante deixar oseu recado”, ensina Ronaldo Teffeha.QUALIFICAÇÃOPor fim, o diretor de Vendas e Marketing daDayco lembra que o relacionamento que aempresa mantém com o mercado começou láatrás, com investimento no relacionamentocom os elos da cadeia de distribuição de autopeças,principalmente reparadores, com palestrase treinamentos por todo o Brasil.“Começamos esse relacionamento com o mercadopelo mecânico, que é um grande formadorde opinião. Nós temos uma equipe que fazpalestras pelo Brasil inteiro. Só no ano passadonossa equipe treinou mais de 5 mil profissionais,e mais de 60 mil pessoas em 10 anos,entre reparadores e balconistas”, conta Teffeha.2000- No dia 15 de maio era vendida a primeira correia automotiva- Itens exclusivos, como as correias dentadas do Tempra 16V e Ford Zetec (encontradas somente nos concessionários)são colocados no mercado de reposição- É distribuído o primeiro press-release da empresa. Título: “A Dayco chega ao Brasil com correias de motor”- Lançado o primeiro catálogo de aplicação de correias com 138 itens para veículos nacionais e importados- Palestras de apresentação da empresa são realizadas em todos os estados2001- Colocado no ar o primeiro site da marca- Primeira participação na Automec e apresenta seus produtos nos carros Ferrari- Mais de 240 itens são lançados no mercado, totalizando 380 itens para cerca de 1.500 aplicações2002- Apresentado o maior portfólio do mercado para a linha de importados- Produtos certificados com o ISO TS 16949/2002- Lançamento de mais 47 itens, inclusive um tensionador de linha pesada, além de oito correias em V e umaPoly-V dupla2003- Segunda participação na Automec, onde lançou correias em V dupla para ônibus e caminhões Mercedes-Benz,Volvo e Scania- Lançado o primeiro catálogo eletrônico digital- Crescimento da unidade brasileira é considerado inédito pelo Grupo Mark IV Automotive, quando a marcaalcançou 20% do mercado- Na reposição é alcançada a liderança nas vendas de correias dentadas2004- Novo site com consulta online de peças- Inaugurado o centro de distribuição com mais de 5.000 m²- Primeira empresa do setor a comemorar o Dia Internacional da Mulher2005- Lançamento da linha de cabos de ignição- Lançamento da linha 0800 para o mercado, o primeiro no segmento- Comemorazção de um século de atuação mundial e cinco anos no Brasil2006- O mercado de autopeças recebe mais de dez mil camisetas Dayco em homenagem à Copa do Mundo- Site novamente reformulado com a inclusão de dicas técnicas e de manutenção. Também downloadsde catálogos- Lançada a promoção de vendas “Junte e Troque” para os reparadores de São Paulo, com centenas de prêmios- Firmada parceria com a Jato, a maior empresa de tecnologia da informação do segmento automotivo2007- Lançamento da campanha “Dayco Tuning – Comprou ganhou”, com a distribuição de mais de 2 milhões deminiaturas de carros no mercado- Participação na 8ª Automec2008- Lançada a mais completa linha de tensionadores e polias para o mercado de reposição- Lançamento do programa de relacionamento “Fidelidade Mecânico Dayco”- Lançamento de diagramas completos de montagem para suas correias dentadas2009- A Dayco lança a linha de “dampers” na reposição- Participação na Automec 2009 com o lançamento oficial da linha de tensionadores e polias- Duas novas tecnologias na produção de correias são apresentadas ao mercado: HT Teflon e Bio Belt- Lançada a linha Kits de Distribuição com 50 itens- Apoio ao Projeto de Educação Continuada, do Sindirepa- Patrocínio do 7º Encontro Nacional de Reparação, na cidade de São Paulo, com mais de 370 reparadores- Dayco bate o recorde de lançamentos num ano só, colocando 127 novos itens no mercado- Cerca de 60.000 pessoas treinadas com palestras técnicas e comerciais nestes 10 anos2010- Comemora 10 anos de atuação e lança a campanha “Histórias que fazem a nossa História”- Possui mais de 940 itens em linhas de correias automotivas, cabos de ignição, tensionadores, polias e kitsde distribuição- Conta com cadastro formado por cerca de 30 mil mecânicos- Com 30% do mercado de reposição, a Dayco é a líder absoluta na venda de correias automotivas no País2000 2003 2005 2007

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:11 PM Page 3838Maio de 2010 | Edição 44LANÇAMENTOSPor: Edison RagassiLinha 2011Golf 2.0 automático, Gol Seleção, a versãoEcomotion do Geração 4, novas paletas para o Polo,são algumas das novidades mostradaspela VolkswagenEm Campinas, a VW mostrou para aimprensa especializada, no final deabril, a linha 2011 de seus veículos. Afabricante de São Bernardo do Campo alterouo Gol Geração 4 e nomeou a versão deEcomotion. A proposta é de oferecer umveículo que consome 10% menos combustível,seja ele gasolina ou etanol. O modeloutiliza motor EA 111 1.0 L Total Flex, com 68cv (G)/ 71 cv (E). Para atingir as metas deconsumo, o carro teve o diferencial alongadoem 6,8%, e o motor foi recalibrado paraesta nova relação de transmissão. A suspensãotambém passou por ajustes e osamortecedores receberam nova calibragem.O carro ainda usa pneus nas medidas165/70 R13, sua principal característica é abaixa resistência ao rolamento, a pressão deenchimento dos compostos é de 39 PSI nosdianteiros e 32 PSI nos traseiros.A VW é patrocinadora da SeleçãoBrasileira de Futebol, para comemorar,lançou a série especial Gol Seleção. Ela temprodução limitada a três mil unidades, éidentificada pela inscrição “Seleção” natampa traseira e traz nas portas e nos encostosdos bancos dianteiros o logotipo da CBF(Confederação Brasileira de Futebol). Entreas cores oferecidas, inclui o Azul Boreal, oqual lembra um dos uniformes da SeleçãoBrasileira. Ele usa motor 1.0 Total Flex, rodasde liga leve 14” e pneus 185/60 R14, faróisFOTO: DIVULGAÇÃOcom máscara negra, lanternas traseirasescurecidas, faróis de neblina, coluna centralrevestida de preto, os detalhes na gradeinferior dianteira e moldura dos para-choquessão pintados em cinza.A grande novidade na linha Golf é aversão Sportline 2.0 com transmissão automáticaTipTronic de seis velocidades.Já o Novo Gol e Voyage 1.0L receberamrodas 14’’de série, novo revestimento nosbancos e opcionalmente o Novo Gol 1.0 oferecerodas de liga leve 14’’, função coming/leaving home de acendimento dos faróis esensor de estacionamento traseiro.A versão 1.6 hatch do Polo ganhounova calota modelo Donington, frisos,insertos dos para-choques e maçanetas nacor da carroceria e novas palhetasdos limpadores de para-brisa, modeloAerowisher. Entre os opcionais figuram,rodas de liga leve com 15” e módulo elétricocom luzes de cortesia com LEDs vermelhos,que iluminam o painel e console central.E o Polo GT traz de série revestimentodos bancos em couro com faixa central emtecido, novo porta objetos com tampa nopainel central, nova roda de liga leve 15",coluna B revestida em preto brilhante, carcaçados retrovisores na cor preto brilhante,revestimento interno do teto e colunaescurecidos e a nova iluminação de cortesiacom LED's vermelhos adicionais.O Polo Sedan conta com as mesmasalterações de série do hatch, além do ganchopara sacolas no porta-malas. A versãoComfortline tem frisos laterais com insertoscromados e nova roda de liga leve,modelo Spa.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:11 PM Page 4040Maio de 2010 | Edição 44FOTOS: DIVULGAÇÃOGarantia de procedência nas bombas de combustíveis BoschA Bosch disponibiliza para o mercado de reposição a nova embalagem das Bombas deCombustível Premium. Desenvolvida especialmente para combater a pirataria, a embalagem contacom um selo de segurança, que garante a originalidade e a procedência do produto.Independentemente do idioma ou do mercado a qual será direcionada, todas as embalagens contamcom um único certificado de garantia, o que oferece maior segurança aos consumidores.Dialp lança cinto infantilA empresa lança no mercado ocinto infantil acoplado à cadeirinhae o bebê conforto fabricado porseu parceiro comercial, itens quepassaram a ser obrigatórios nesteano. A Dialp, que pensa diariamentena segurança das pessoas, oferece o que há demelhor em matéria de segurança e proteção para suafamília dentro do seu veículo.Fremax participa do Start ExportO programa Start Export, desenvolvido pela Federação das Indústrias doEstado de Santa Catarina, tem o objetivo de minimizar riscos e otimizara atividade de exportação. Desde 2004 o programa atendeu 80 empresasdo Estado. Com o objetivo de obter assessoria para aumentar suasexportações, a Fremax iniciou ano passado sua participação no projeto.“O principal motivo para nosso interesse foram os treinamentos oferecidospelo programa”, afirmou a coordenadora de exportação daFremax, Angélica Zandonai Becker. Segundo ela, o Start Export serviupara reciclagem de conhecimentos e melhoria na integração das diversasáreas da empresa.Prêmio Sindirepa-SPelege os melhoresfornecedores dosreparadoresO Sindirepa-SP realizou, no dia 18 demaio, na sede da FIESP, a premiação dosmelhores fornecedores do setor dareparação de veículos. A primeira ediçãodo prêmio - que tem como objetivo identificaros melhores fornecedores do setor dereparação de veículos por meio depesquisa realizada com 300 oficinas associadasà entidade que avaliaramcritérios, como qualidade e rapidez noatendimento, política comercial, disponibilidadede produtos e suporte técnico - tevesete categorias selecionadas, entre elaslojas de autopeças, por terem maiorimpacto junto aos reparadores.MJ apresenta novos produtos para ampliar participaçãono mercadoCriada para a fabricação de autopeças para o mercado de reposição, a MJ acaba de aumentar oseu portfólio de produtos com o lançamento da capa para palheta, item inovador no setor e patenteadopela empresa, e do kit cromado para grade de farol de milha. Com a premissa de fazer valersempre a qualidade e a originalidade dos seus produtos, a MJ informa que em breve outros lançamentosserão apresentados, aumentando as opções a todo o mercado. www.mjindustria.com.brCastrol lança lubrificante comexclusivo aditivo anti-borraO novo GTX Anti-Borra oferece 29%maior proteção contra a formação deborra no motor, em comparação com opadrão exigido pela rigorosa especificaçãoAPI SM, graças ao seu exclusivopacote de aditivos desenvolvido pelaCastrol. O produto é a evolução doCastrol GTX 5X, que agora além de permitira redução do desgaste do motorem 5 vezes também oferece 29% maiorproteção contra a formação de borra,se comparada ao exigido pela API SM.Grupo Schaeffler lança tecnologia inédita no BrasilCom a premissa de redução do consumo de combustível e dos níveis deemissões de poluentes, o Grupo Schaeffler, por meio da INA, uma desuas marcas, traz uma novidade para o mercado brasileiro: o VCP –Variador de Fase do Eixo Comando de Válvulas. Com o novo produto, aSchaeffler proporciona uma tecnologia já existente nos grandes veículoseuropeus para os motores menores dos carros compactos brasileiros, aprimeira montadora a inovar com o VCP é a Fiat, com o novo Uno 1,4l8V FIRE EVO, que chega às concessionárias do País neste mês.Viemar com o ISO 9001 / 2008A Viemar Indústria Automotiva 100% brasileira foi recertificada,em 19/03/2010, pelo organismo certificador BSIna norma ISO 9001 versão 2008, para projetos e desenvolvimentos,produção e comercialização de componentespara sistema de direção e suspensão. A auditorado BSI, Janaina Binoto, avaliou o crescimento da Viemarcomo um sistema de gestão consolidado atendendo atodos os requisitos da ISO 9001:2008, recomendando aViemar à recertificação.Hengst lança catálogo eletrônicoO novo catálogo online terá funções rápidas e escolhidas através depesquisa de opinião junto ao cliente. Agora o catálogo conta comcampo de busca rápido e inovativo: com inserção arbitrária do fabricante,modelo, série, ano de fabricação, modelo Hengst ou código domotor; indicação opcional do tamanho do filtro para a busca da peçade reposição; download simples do catálogo para uso Offline; arquivoPDF para Download e impressão; foto original de cada filtro cominúmeras instruções de instalação e mais de 2.500 filtros Hengst paradiferentes aplicações.ZF Sachs lança promoção “Aposta Certa Sachs”A ZF Sachs, fabricante de componentes e sistemas de embreagens pertencente ao Grupo ZF, lança a promoção “Aposta Certa Sachs” para proprietários deoficinas mecânicas e reparadores que adquirirem kits de embreagem Sachs para a linha leve fabricados a partir de janeiro deste ano. Entre os dias 17 de maioe 30 de julho, os participantes que mais acertarem palpites sobre resultados dos jogos da Copa do Mundo de 2010 poderão ganhar muitos prêmios. Paraparticipar é necessário cadastrar no hotsite da promoção (www.apostacertasachs.com.br) o código RG presente na etiqueta da embalagem Sachs.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:12 PM Page 4242Maio de 2010 | Edição 44FIQUE POR DENTROSetor perde Maurício BarbalhoMaurício E. Barbalho, 60 anos, faleceu no domingo, 25 deabril, em São Paulo, como resultado de complicações no pâncreas.Ele havia se aposentado em 31 de dezembro, depoisde uma longa carreira dedicada ao Grupo Schaeffler, e faziaplanos para continuar a atividade como consultor, dedicandotambém mais tempo à família.Rodabrill lança aromatizante automotivoRodabrisa Air é a linha de aromatizantes para veículoslançada pela Rodabrill, empresa de soluções em limpezaautomotiva. O produto tem design que se acopla àsentradas de ar colocadas no painel dos veículos. A novalinha Rodabrisa Air está disponível em quatro fragrâncias:Marine, inspirada na brisa marítima, Lavanda, inspirado nosaromas de flores; e as exclusivas Sunset e Seduction, quesegundo a fabricante são novas no segmento automotivo.A Rodabrill estima que o perfume aromatizante dure cercade 30 dias, a linha Rodabrisa Air tem preço sugerido aoconsumidor para venda de R$ 9.Agrishow se consolidaA 17ª Agrishow (Feira Internacional da TecnologiaAgrícola em Ação), realizada de 26 a 30 de abril,em Ribeirão Preto (SP), foi considerada a maioredição da história, e consolidou o evento comoplataforma de irradiação de tecnologia e palco denegócios. Em uma estimativa preliminar, os bancospresentes na feira anunciaram um montante de propostas de negócios daordem de R$ 840 milhões, atingindo as expectativas de organizadores e expositores.Além disso, visitaram a Agrishow 141 mil pessoas.A Mecânica 2010 foi sucesso!A principal feira de negócios da Indústria na AméricaLatina reuniu tecnologias para os negócios da indústria,em máquinas, ferramentas, equipamentoshidráulicos e pneumáticos, solda, movimentação,fornos e equipamentos, acessórios, controle de qualidade,automação, manutenção e de outros setores.Milhares de reais em negócios foram gerados naMecânica 2010, entre os 2.000 expositores e públicocomprador qualificado.Competitividade será desafio para BeliniA busca pela competitividade no setor automotivo será umadas principais bandeiras de Cledorvino Belini à frente daAnfavea. O presidente da Fiat do Brasil, que assumiu no dia 30a presidência da entidade que reúne as montadoras, citou anecessidade de um “choque de competitividade” para transformaro Brasil em um player de expressão mundial nos próximosanos. Sobre o fim do benefício para a importação deautopeças pelas montadoras e sistemistas, Belini afirmou queo assunto requer cautela, pois o aumento de custos decorrentepode estimular a importação de veículos completos.Pneushow-Recaufair 2010 cresce comsetor automotivoPara acompanhar o dinamismo e as demandas do mercado, aPneushow-Recaufair 2010 – Feira e Convenção Internacional dePneus e Equipamentos - Reforma, Reciclagem, Comércio eServiços – vem se superando a cada edição para reforçar aposição conquistada e já consolidada de maior feira de negóciosna América Latina para os segmentos de borracha e pneus. Emnúmero de expositores a feira também apresenta novas adesões, reunindo 65 empresasneste ano, além de ter recebido 10.500 pessoas, nos quatro dias do evento.Nota de falecimentoFaleceu na madrugada do dia 18 de maio o presidente do Grupo São Joaquim –Inylbra e Labortex, Alberto Srur. Com sentimento de profundo pesar, a diretoriada Labortex se solidariza com os familiares e se orgulha do belo exemplo de vidae dedicação que o empresário deixou.Copa premiada AffiniaA Affinia Automotiva lança uma campanha nacional de incentivo devendas que irá atingir todos os elos da cadeia do aftermarket.Camisetas alusivas à seleção brasileira e com design especial, tabelinhasdos jogos e kits torcidas serão distribuídos a cada meta de vendasalcançada e variam em quantidade de acordo com o valor atingidopelos distribuidores e varejistas.Kit com produtos para lubrificação ChevroletPela primeira vez no mercado nacional, a Chevrolet lança um kit para lubrificaçãode veículos. Ele é composto por quatro produtos: desengripante,silicone, graxa branca e o Optkleen. "Oferecer esse kit é mais uma prova deque estamos sempre preocupados em inovar, para encontrar soluções quefacilitem a vida dos consumidores e garantam o bom funcionamento docarro", afirma o gerente de produto de Pós-Vendas da GM do Brasil,Waldemar Mistro. A novidade está disponível na rede de concessionáriasem todo o Brasil.Graxa de alta aderência HT-4090 Hi TechA Hi Tech apresenta para o mercado seu mais novo lançamento: agraxa de alta aderência HT 4090. Segundo a empresa, trata-se de umproduto de fácil aplicação em lugares de difícil acessso, que sofrem altaspressões, vibrações ou fortes pancadas, como suspensão. Ainda de acordocom Hi Tech, o produto foi elaborado a partir de óleos sintéticospara ser utilizado em locais que necessitam de lubrificação de alta performancee grande poder de aderência. Possui excelente penetração e aderência aometal e borrachas. Por fim, o produto já está à disposição no mercado.Isapa realiza palestras para balconistas e reparadoresCumprindo seu papel de contribuir para a qualificação dos profissionaisdo aftermarket brasileiro, a Isapa vem realizando para balconistase reparadores diversas palestras técnico-comerciais, sob ocomando do gerente regional de Vendas da empresa, MarceloFerreira. Sobre o conteúdo, a palestra apresenta os produtos daIsapa, como os amortecedores Allen, embreagens Mecarm, suspensãoDLZ e a Marca Frontier, especializada em motor, e seusdiferenciais ante a concorrência, entre outros assuntos.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:12 PM Page 4444Maio de 2010 | Edição 44FOTOS: DIVULGAÇÃOGoodyearDurante o Salão do Carro e Acessórios,que aconteceu do dia 17 a 21 de abril,em São Paulo, no Expo Center Norte, emSão Paulo, a Goodyear apresentou, alémde toda a sua linha High Performance,Ultra High Performance e SUV, oseu mais novo pneu – GoodyearEagle GT. Pneu da linha HighPerformance desenvolvido paraconsumidores que procuram altodesempenho dos pneus e adiferenciação em seus veículos.H-BusterDepois da reforma doCalhambeque, agora é a vez darestauração de mais um clássico dacoleção do rei Roberto Carlos: oCadillac vermelho. O automóvel,que pertencia ao ex-piloto EmersonFittipaldi, foi todo equipado eganhou um sistema do som de alta tecnologia, todo fornecidopela H-Buster - empresa do segmento de áudio e vídeo automotivo.Durante o Salão, a H-Buster apresentou, além de toda asua linha de equipamentos para áudio e vídeo automotivo, osseus mais novos modelos em CD e DVD Players – HBD-7300 MPe HBD-9210 AV.PósitronEmpresas aproveitaram Salão do Carro e Acessóriospara lançar produtos inovadoresMaior evento do segmento na América Latina, o 5º Salão do Carro e Acessórios, que aconteceude 17 a 21 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo, organizado pelo bicampeãoEmerson Fittipaldi em parceria com a Megacycle, foi uma eficiente vitrine para os expositores,que aproveitaram o evento para lançar seus produtos. Mais de 70 empresas, entre fabricantesde autopeças, distribuidores, prestadores de serviço, representantes e fornecedoresligados ao setor, apresentaram suas novidades a um público estimado de 100 mil pessoas.DSWBatistinhaA Pósitron, marca da PST Electronics, promoveu, no dia 21de abril, o show da banda mineira Jota Quest. O eventocelebrou a chegada de novos produtos da marca no mercadoautomotivo e encerrou a participação da empresa noV Salão do Carro e Acessórios. A Pósitron mostrou suacompleta linha de acessórios, como alarmes, som automotivo,rastreadores, bloqueadores, navegadores, vidros e travas elétricas. Os visitantes tambémpuderam adquirir os produtos no espaço com desconto e condições especiais. Na feira, aempresa também anunciou a comercialização de alto-falantes e subwoofers.MouraA Baterias Moura apresentou os acumuladores para veículos de passeio, além de produtose aplicações da linha Bateria Inteligente. Produzida com agentes químicos, elétricos emecânicos, a Bateria Inteligente tem maior capacidade de enfrentar elevações de temperaturano compartimento do motor, descargas acentuadas e prolongadas, dilatações evibrações. Com isso, a linha Inteligente tem vida útil superior em até 50% à das bateriasautomotivas convencionais.A DSW Automotive lançou uma linha de DVDs players durante o salão. Uma dasnovidades foi o modelo DS8705, primeiro da marca que apresenta tela digital de 3polegadas no próprio painel do aparelho e recursos como o sistema touch screen,controle remoto e frente removível. O produto é compatível com MP3, DVD, CD eVCD e pode transmitir TV digital, se operar juntamente com um receptor de TV digital.A empresa apresentou ainda aparelhos multimídia para vários modelos deautomóveis, telas de LCD de diversas dimensões e um inovador encosto de cabeçacom tela de LCD que já vem equipado com vídeogame.A Batistinha Garage participou da quintaedição do Salão do Carro e Acessórios. Naocasião o customizador Fernando Baptista,“Batistinha”, e o piloto Emerson Fittipaldifizeram a entrega do famoso Cadilac vermelhoao “Rei”, o cantor Roberto Carlos. O carro foiinteiramente restaurado pela Batistinha Garagee passou por revisão de mecânica, funilaria, pintura, cromeação, tapeçarianova e sistema de som.NestléCinquenta calhambeques de uma série especial foramproduzidos artesanalmente para a Promoção “EmRitmo de Prêmios”, da Nestlé, uma das patrocinadorasdo Salão. Desenvolvidos sob a supervisão de umaequipe comandada pelo bicampeão de Fórmula 1,Emerson Fittipaldi, um dos exemplares esteve exposto no evento, uma recriaçãodo Chevy 1933 Coupe e inspirado no inesquecível calhambeque docantor Roberto Carlos.FerrariPela primeira vez, amarca Ferrari tambémparticipou doSalão com aexposição de umaFerrari Challenge, pormeio de seu representante oficial, o Grupo ViaItália, representante oficial da marca italianano Brasil, que esteve presente com umestande de 48 m 2 , ondecomercializou produtos,roupas e acessórios oficiaisdo merchandising daFerrari, como bonés,chaveiros e mochilas,além das linhas feminina e baby. Houve tambéma exposição da Ferrari 430 Challenge noestande. A supermáquina é de cor branca eseu estilo se inspira em carros de corrida.PhilipsA Philips lançou produtos LED, que são econômicos, fáceis de instalar e têm maior durabilidade.Os produtos representam uma nova experiência na iluminação com a tecnologiaLED, proporcionando maior segurança, estilo e visibilidade.HoneywellA tecnologia do turbo Ball Bearing, com rolamentos para oeixo do conjunto de rotores, foi a principal atração daHoneywell Turbo Technologies no Salão. Esse e outros turbospara o segmento esportivo foram mostrados no estande daempresa e também instalados em alguns automóveis customizados,como o Porsche 911,recordista brasileiro de velocidade,com 310,66 km/h, e no Nissan GX 300, ambos do piloto AlejandroSanchez e com potência em torno de 1.000 cv. O turbo roletadotambém esteve no Fusca Turbo do piloto Waldomiro de Lima, oBarão, das provas de arrancada, com motor 2,5 litros de 650 cv.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:13 PM Page 4646Maio de 2010 | Edição 44FOTOS: DIVULGAÇÃOSETOR DUAS RODAS FECHA ABRIL EM EQUILÍBRIOA venda de motocicletas noatacado, em abril, apresentouligeira queda em relação amarço. Segundo balanço divulgadopela Abraciclo -Associação Brasileira dosFabricantes de Motocicletas,Ciclomotores, Motonetas,Bicicletas e Similares-, foram comercializadas 157.023 unidades, ante169.285 do mês anterior, uma variação de -7,2%. Foram emplacadas143.055 unidades em abril, contra 163.317 em março, o que representauma queda de 12,4%. Porém, se considerarmos apenas os diasúteis (abril teve 20 dias, enquanto março teve 23), temos uma médiadiária de 7.152 motocicletas em abril, ante 7.100 em março.MOTOFAIR ATINGE OBJETIVO EMOVIMENTA R$ 55,5 MILHÕESEM NEGÓCIOSVinte e duas mil pessoas visitaramdurante quatro dias a primeiraedição da Motofair – Feira deMotos, Bikes, Peças e Acessórios,realizada no período de 22 a 25 de abril, no centro de exposições Expominas,em Belo Horizonte. O volume de negócios atingiu R$ 55,5 milhões, resultadoque havia sido previsto pela empresa promotora da feira, a Minasplan. Aexpressiva presença de público foi destacada por todos os expositores quese surpreenderam com o número de visitantes que passaram pelos 72estandes montados na arena do Expominas.PÓSITRON LANÇA ALARMES DEDICADOS PARAAS MOTOS YBR 125 E FAZER 250A Pósitron, marca da PSTElectronics, acaba de lançar os alarmesDuoBlock PX dedicados para as motosYamaha YBR 125 e Fazer 250. Os dispositivos,desenvolvidos especialmentepara essas duas motocicletas, são equipadoscom o módulo acelerômetro.“Com esses lançamentos, ampliamos ofornecimento de alarmes dedicados nomercado brasileiro e passamos a atendera necessidade dos clientes que possuemos modelos de motocicletas YBR 125 e Fazer 250”, explica osupervisor de Produtos da PST Electronics, Fernando Silva.MERCADO DE MOTOS DEVE SEFORTALECER EM 2010O setor de motocicletas do DistritoFederal, em abril, obteve a segundamelhor marca para o mês, desde 2003,com 1.623 unidades emplacadas. Perdeapenas para 2008, quando 1.926 motosforam vendidas. Na comparação commesmo período do ano passado, os concessionáriosque atuam no segmentocomercializaram 1.210 motocicletas doDistrito Federal, ou seja, houve, em2010, um crescimento de 34,13%, deacordo com dados do Sindicato dosConcessionários e Distribuidores deVeículos do DF (Sincodiv/DF).MOBIL SUPER MOTO 4TRECEBE NOVO RÓTULOA Cosan Combustíveis eLubrificantes, detentora dosdireitos do uso da marca Esso eMobil no Brasil, anuncia amudança do rótulo da linhaMobil Super Moto 4T. A alteração,além de transmitirmodernidade e tecnologia,enfatiza a posição de maiorvitorioso no motociclismo, osatributos de alto desempenhoe super proteção e a recomendaçãode quem entendede motos.NGK APOIA EQUIPE HONDA NA TEMPORADA 2010A NGK apoia a EquipeHonda 2010, pilotos oficiaise satélites, que estãopresentes nos principaiscampeonatos que acontecemdurante este ano. Sãoeles: Arena Cross,Superliga de Motocross eo Campeonato Brasileiro de Enduro de Regularidade. “A NGKestá apoiando as equipes Honda e seus pilotos em todos esteseventos com o fornecimento de velas especiais Iridium para asmotocicletas. Esta é uma importante oportunidade parareforçarmos a nossa marca e os produtos para o consumidorfinal, além de contribuir com o desenvolvimento do esporteno Brasil”, avalia o chefe de Assistência Técnica e Marketing daNGK, Ricardo Namie.MICHELIN POWER PURE, O PNEUESPORTIVO MAIS LEVE JÁ DESENVOLVIDOA Michelin lança o pneu mais leve do segmentode motos esportivas: o MichelinPower Pure. Desenvolvido com a experiênciadas provas de competição, o novo produtoalia essa característica à durabilidade e segurança,inovações já consagradas da marca. Onovo pneu pesa um quilo a menos do que os seus concorrentes diretos e é o mais levepneu fabricado com a tecnologia de dois compostos (Two-Compound Technology),homologado para uso na estrada. O preço do novo Michelin Power Pure varia entreR$ 620,00 (pneu dianteiro) e R$ 890,00 (pneu traseiro).LANÇAMENTO DA WURTH MELHORA VISIBILI-DADE DO MOTOCICLISTAPerfect Vision cria um filme invisível, que nãodanifica a viseira ou a pintura, e é ideal para dias chuvosos,quando a visibilidade dos motociclistas ficacomprometida. A Wurth do Brasil lança o PerfectVision, repelente de água e sujeiras em viseiras decapacetes e bolhas de carenagem. A proteção é idealpara dias chuvosos, quando a visibilidade dos motociclistasfica comprometida. O produto cria um filmeinvisível, que não danifica a viseira ou a pintura.GRUPO SCHAEFFLER É RECONHECIDOPELA MOTO HONDAO Grupo Schaeffler, por meio dasmarcas INA e FAG, recebeu no mês passado,durante o encontro de fornecedoresda Moto Honda, o Certificado deHonra por seu desempenho em 2009. Oprêmio foi entregue à Schaeffler emuma cerimônia de reconhecimento aosfornecedores que cumpriram os requisitosde qualidade, custo e atendimento.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:13 PM Page 4848Maio de 2010 | Edição 44COMPARATIVOPor: Edison RagassiEm busca de aventuraFOTOS: JOSÉ NASCIMENTOIntegrantes do mix de modelos aventureiros urbanos, o EcoSport da Ford e Cross Fox da VW chamama atenção dos consumidores que procuram um carro que não seja comumQuando foi lançado em 2003,o EcoSport chamou a atençãodos consumidores porter design robusto, porte de jipe,mas com requinte de um veículode passeio.Já o Cross Fox nasceu de umestudo de design extra-oficial,quando o Fox ainda era um modelode argila. O estudo transformou-seem oficial, e o carro chegou ao mercadono ano de 2005.Desde o lançamento, o EcoSportpassou por duas reestilizações, aprimeira em 2007 e a mais recenteocorreu em fevereiro deste ano.Enquanto que o Cross Fox foimodificado em novembro doano passado.Apesar da diferença visual dascarrocerias, pois um tem porte dejipe e o outro de hatch, em comumeles têm a preferência do mesmoperfil de consumidor, ou seja, aquelesque gostam de visual aventureiro,estilo fora de estrada, mas usamo veículo na cidade. Os dois modelostambém têm em comum o fatode agradar ao público feminino.Nesta última alteração, a frentedo SUV (Sport Utility Vehicles) daFord ganhou novo desenho, umanova grade do radiador com trêsbarras horizontais e segue as linhasda identidade global da fabricante.O logo EcoSport vem grafadono centro do capô nas versõesFreeStyle, XLT e 4WD.Pelos lados da VW, a fabricantetambém imprimiu no seu SUC(Sport Utility Compact), a novaidentidade visual global da marcaalemã. Os faróis duplos têm máscaranegra e aplique cromado. Naparte inferior do para-choque, umagrade preta reforça o apelo off-roade nas duas extremidades, faróisauxiliares que unem as funçõesneblina e longo alcance na mesmapeça.No interior do EcoSport, a Fordincorporou um quadro de instrumentoscom novo grafismo e iluminaçãopermanente de efeito tridimensional.Foram introduzidosnovos revestimentos dos bancos eportas tanto nos tecidos quanto naopção de couro e ainda, um novoporta-objetos.O mesmo fez a Volkswagen como Cross Fox de segunda geração,eles mudaram o painel de instrumentos,os revestimentos nos bancose laterais das portas.Em dimensões, o SUV Ford tem4.240 mm de comprimento, parauma distância entre os eixos de2.490 mm, largura de 1.976 mm ealtura de 1.624 mm. A capacidadevolumétrica do porta-malas é de296 L/712 L com assentos rebatidos.Por ser um compacto, o comprimentodo SUC VW é de 4.034 mm,com distância entre- eixos de 2.467mm, sua largura é de 1.677 mm ealtura (com rack) de 1.631 mm(pneu 205/60 R15). No porta-malas,a capacidade é de 260 litros/353litros (com os bancos rebatidos).O EcoSport está disponível comduas opções de motorização, 2.0L16V Duratec (tração 4x2 e 4WD), eo Zetec RoCam 1.6L Flex (tração4x2), o qual desenvolve a potênciaFRENTELATERALA GLOBALIZAÇÃO FICOU EVIDENCIADA NOS DOIS MODELOS, POIS ELES ADOTARAM A IDENTI-DADE MUNDIAL USADA PELAS RESPECTIVAS MARCAS EM OUTROS PAÍSESAPESAR DA DIFERENÇA NAS CARROCERIAS, OS DOIS MODELOS UTILIZAM DETALHESCOMO BORRACHÕES E ADESIVOS E QUEBRA-MATO PARA REFORÇAR O VISUAL ESPORTI-VO NA PARTE LATERAL

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:13 PM Page 5050Maio de 2010 | Edição 44COMPARATIVOde 105 cv (G)/ 111 cv (E), e torquede 14,5/ 15,3 kgfm com gasolinaou etanol.Para o Cross Fox só há a opçãode motor 1.6 VHT Total Flex. O propulsoroferece 104 cv ao usar etanole 101 cv com gasolina. O torqueé de 15,4 kgfm (E) / 15,6 kgfm(G).O preço sugerido para venda doEcoSport versão XL com motor 1.6Lé de R$ 52.240, ele já é equipadocom direção hidráulica e ar-condicionado.A opção intermediária,XLS custa R$ 57.380 e sai de fábricacom rodas de aço estampado,vidros e travas elétricas. O modeloFreeStyle custa R$ 59.880, vemequipado com computador debordo, controle do rádio na colunade direção, aviso de portas abertasno painel, volante revestido emcouro, painel de instrumentoscinza, porta-revistas atrás dos bancosdianteiros, faróis com acabamentoem cromo escuro, grade doradiador e molduras laterais na corcinza London e rodas de liga leve. Otopo de linha XLT custa R$ 60.880, ejá é equipado com air bag, chavetipo canivete, faróis de neblina,entre outros. Nas opções commotorização 1.6L os freios ABSsão opcionais.E o Cross Fox tem preço sugeridode R$ 48.390 com direção hidráulica.Ao adicionar o ar-condicionado,o custo é de R$ 52.460. Com rodasde liga-leve, air bag e ABS vai aR$ 55.020. Completo, com todos osopcionais que incluem CD player,sensores de estacionamento, volantede direção em couro para air bag,controle do CD-player e I-system eteto-solar chega a R$ 60.760.A Ford adotou como prática aRevisão Preço Fixo, na qual ela ofereceem suas revendas pacotes depeças e serviços. Assim a revisão de6 meses ou 10.000 km custaR$ 164,00, ela inclui: troca de óleo,filtro de óleo e filtro de combustível.Ao substituir os mesmosPORTA-MALASitens do Cross Fox, o custo é deR$ 198,18.Depois de 12 meses ou 20.000km, a Ford recomenda substituir ositens listados na revisão de 10.000km e acrescenta o filtro de ar, nestecaso é cobrado R$ 212,00. Para oCross Fox, ao incluir o elemento filtrantede ar, o valor cobrado é deR$ 229,18.Apesar das modificações estéticas,pelas quais passaram os doiscarros, a arquitetura dos modeloscontinuou igual, assim, as principaispeças de reposição, como discos,pastilhas e lonas de freios, molas eamortecedores são as mesmas usadasnas versões anteriores. Isso faz,tanto EcoSport como Cross Fox,veículos de fácil reparo e comfarta disponibilidade de peçasno mercado.TRASEIRAMOTORPAINELCOMO O ECOSPORT É MAIOR, NATURAL QUEOFEREÇA UM COMPARTIMENTO DE BAGA-GENS MAIS GENEROSO, POIS SUA CAPACIDADEÉ DE 296 LITROS, A DO CROSS FOX É DE260 LITROSA MAIOR EVIDENCIA DE QUE OS CARROSFORAM PROJETADOS PARA REMETER AOVISUAL DE FORA DE ESTRADA ESTÁ NA PARTETRASEIRA, JÁ QUE A RODA SOBRESSALENTEESTÁ À MOSTRAINTERIORAMORTECEDOR E FREIOO ZETEC ROCAM 1.6L FLEX, DA FORD,QUE EQUIPA O ECOSPORT, ENTREGAPOTÊNCIA DE 111 CV ABASTECIDO COMETANOL, ENQUANTO QUE O 1.6 VHTTOTAL FLEX, DA VOLKSWAGEN, USADOPELO CROSS FOX CHEGA A 104 CV AOUSAR O COMBUSTÍVEL VEGETALNA VERSÃO 2011 OS ENGENHEIROS DAFORD MUDARAM A GRAFIA DO PAINELDO ECOSPORT E INCLUÍRAM A ILUMI-NAÇÃO PERMANENTE, A EQUIPE DEDESIGNERS DA VW TAMBÉM PROMO-VEU ALTERAÇÕES NO GRAFISMO, MASSEM A ILUMINAÇÃO PERMANENTENA PARTE TRASEIRA, O ECOSPORT LEVA VAN-TAGEM EM TERMOS DE CONFORTO AOSUSUÁRIOS, GRAÇAS AO SEU MAIOR PORTE,PORÉM, A VW OFERECE EM SEU MODELO AOPÇÃO DE BANCOS TRASEIROS CORREDIÇOSPARA AMPLIAR ESTE ESPAÇOOS DOIS CARROS UTILIZAM AMORTECEDORESHIDRÁULICOS, NA TRASEIRA OS FREIOS SÃO ATAMBOR E NA DIANTEIRA PASTILHAS E DIS-COS, OS USADOS PELA VW TÊM MARCAÇÃOQUE MOSTRA A HORA DE FAZER A TROCAColaboraram:Ford Motor Company, Volkswagen do Brasil, Concessionária Volkswagen Green Automóveis- Giovanni e Centro Automotivo Super G.

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:13 PM Page 5252ARTIGOMaio de 2010 | Edição 44*Por: Fauzi Timaco JorgeA sobrevivência na ordem do diaFOTO: DIVULGAÇÃONovamente aAutoData nosbrinda comum evento oportunoque remete à reflexãoe ao estabelecimentode marcos regulatóriosde primeira grandezapara a superação das dificuldades do setorautomotivo. Por consequência, do aftermarketautomotivo, que desponta, cada vez mais,como uma alternativa para a nossa indústriade autopeças. Em meio aos brindes e comemoraçõesde um volume sem precedentes deprodução e vendas de autoveículos, surgemos temores de desindustrialização. Fatorescomo a taxa de câmbio e a falta de uma políticaindustrial clara e transparente para osetor de autopeças contribuem para os temoresde um acirramento da importação depeças e componentes e queda acentuada dasexportações, levando a um deficit na balançacomercial do setor da ordem de US$ 4 bilhõesno ano!Paulo Butori, presidente do Sindipeças,aponta para a dicotomia mercado concorren-cial – no caso dos fabricantes de autopeças –versus oligopólio – a estrutura de mercado dasmontadoras. Nesse mercado concorrencial, aspressões da inflação de custos provocada poruma alta do principal insumo de produção, oaço, dificilmente são repassadas às montadoras,acostumadas a exigir queda de preços doscomponentes, partes e peças todos os anos,com transferência integral da produtividadepara elas. Como já definido por empresários dosetor, o sentimento é o de um marisco, que éobrigado a se agarrar à pedra para suportar aforça das ondas. Num exercício livre sobre asimplicações do aumento do preço do minériode ferro em 100% promovido pelas mineradorasVale, BHP e Rio Tinto, o preço do aço seráaumentado entre 20 e 30% para o consumidordesse importante insumo. Se, em média, o açosignifica 60% a 70% do custo das autopeças,então o preço da autopeça deveria ser reajustadoentre 12% a 21%. Por sua vez, se um autoveículocomporta 40% a 50% do seu custo emaço, então o preço do veículo deveria ser reajustadoentre 5% a 10%. E todos os preços dacadeia automotiva voltariam a se ajustar, preservandoa indispensável rentabilidade do capitalinvestido, em prol da competitividade.Interessante notar que, segundo os organizadores,as indústrias do aço foram convidadasa participarem ativamente do evento masabriram mão de sua presença, na semana queantecedeu a realização do evento.Nesse panorama, a taxa de câmbio atualnão favorece absolutamente nada a competitividadedo produto brasileiro. Pelo contrário,constitui fator de desindustrialização, na medidaem que os impostos de importação sesituem entre 14% e 18% e o custo Brasil fiquepróximo dos 15%. Desaparece, portanto, qualquerproteção à indústria nacional, praticadaem outras nações por meio de sobretaxas queobrigam nossos empresários a investirem nopaís importador de nossas commodities –suco de laranja, por exemplo – para a complementaçãodo processo industrial, transferindopara aquela economia parte substancial dovalor agregado.S. Stéfani, editor experimentado no tratamentodas relações entre as autoridadesgovernamentais e representantes da altadireção das montadoras, sistemistas e indústriade autopeças, vaticina: “Corremos o riscode nos transformarmos em um grande mercado– 3,5 a 4 milhões de autoveículos – ao invésde um grande produtor.” Com tal volume deprodução, estariam asseguradas as condiçõespara a ampliação da competitividade, graçasàs economias de escala e, sobretudo, aodesenvolvimento de soluções domésticas, quepassam pela ampliação da competência tecnológicade nossos engenheiros e ao acoplamentode políticas nacionais de fortalecimentoda cadeia produtiva. Dentre essas políticas,o indispensável e já tardio aumento das externalidadesque favoreçam o crescimento sustentáveldo setor, por meio de ampliação dasvias de rodagem nas grandes cidades, melhoriadas estradas, expurgo de interferênciasmeramente especulativas na definição da taxade câmbio de equilíbrio da economia, etc.*Economista e professor da UNIP, escreveregularmente nesta coluna e pode ser acessadopelo e­mailfauzi@balcaoautomotivo.com.br

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:13 PM Page 54FOTO: DIVULGAÇÃO54ARTIGO*Por: Dora RamosMaio de 2010 | Edição 44Oobjetivo detodo empresárioé alcançarum resultado positivona gestão administrativa,já que issorepresenta retornofinanceiro garantido.Porém, quando a maioria dos gerenciadoresinicia um negócio, acaba por nãose atentar quanto à necessidade de existirum planejamento adequado, o queacarreta, em muitos casos, em empresascom sérios problemas em sua gestãofinanceira. Apesar de vivermos na era datecnologia e da informação, controlar osgastos do próprio negócio ainda é tabupara muitas pessoas.Um dos maiores problemas dos gestoresé que eles falham logo quandoestão planejando seus negócios. Nessemomento, todas as etapas do negócio -da produção à gestão financeira - devemser pensadas, já que não adianta produzire vender se não existir um projetoControle os gastos da sua empresafinanceiro pré-estabelecido. Umaempresa que já começa investindo damaneira errada dificilmente conseguerecuperar os lucros posteriormente.Apesar de muitas pessoas enxergarema gestão financeira como algo complexo,gerir financeiramente uma empresaé ficar atento aos resultados das atitudestomadas na empresa, ou seja, sercauteloso para que o dinheiro não entrepor uma porta e saia pelas janelas ouralos. Aqui, ressalvo novamente a necessidadede se ter um planejamento préviopara a realização desses projetos.Além dessas medidas, faz-se necessárioutilizar algumas ferramentas para queseja possível demonstrar os resultados.Por exemplo, a utilização de um softwarepróprio, especializado na contabilidadeda empresa, no lugar das planilhas doExcel, facilitará a elaboração dosdemonstrativos, possibilitando a organizaçãode todos os itens mensais e a projeçãopara os momentos futuros.É possível que uma empresa tenhauma economia significativa caso efetue oplanejamento correto e elabore umorçamento baseado em fatos reais, ouseja, apoiado em relatórios financeiros eque mostrem como foi investida ou desperdiçadaa receita da empresa, semprecom o objetivo de corrigir e melhorar atrajetória da mesma.Gerir não significa fazer pessoalmente,operacionalmente, os processos.Gerir é ter ao próprio alcance pessoas ouinstrumentos que possibilitem entendere interpretar o resultado final das operações.Para que se concretize esse projeto,é até interessante contar com umprofissional especializado para que elepossa interpretar, de uma maneira aindamais completa, todos os demonstrativos.*Atua no mercado contábil­administrativohá mais de vinte anos. É fundadorae contadora responsável pela FharosAssessoria Empresarial.www.fharos.com.br

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:13 PM Page 56Maio de 2010 | Edição 4456Fator-chave éo consumoARTIGO*Por: Fernando CalmonOmundo continua em busca de diminuir as emissões de gás carbônico(CO2), o principal colaborador para o efeito estufa e o aquecimento doplaneta, apesar de a politização excessiva do assunto levar a evidentesexageros. A corrente que atribui quase exclusivamente à atividade humana oaumento da temperatura tem prevalecido. Empurram a “culpa” ainda ao transportesobre rodas com motores convencionais, embora este meio responda por apenas 15% dasemissões totais.É preciso ressalvar a importância do CO2 para a vida na Terra e a fotossíntese nas plantas. Discuteseo volume excessivo, mas não se trata de gás tóxico e nem há filtro ou catalisador para seu controle.Motores com menor consumo de combustíveis fósseis diminuem quase na proporção de 1:1 asemissões desse gás. Combustível renovável, obtido a partir de cana, consegue no ciclo de vida, absorverperto de 90% do CO2 no escapamento (de milho, menos de 40%). Assim, carros brasileiros, quandoabastecidos com etanol, estão muito à frente dos europeus e sua forte legislação restritiva.Consumo é fator-chave na redução de CO2, independentemente do combustível, e a favor do bolsodo motorista. Deveria haver uma norma única no mundo para as medições, porém isso não acontece.Basta um exemplo, nada conhecido: motores fabricados aqui são cerca de 15% mais econômicos seaferidos pela norma NEDC (sigla em inglês para Novo Ciclo Europeu de Condução). O ciclo aplicado nanossa NBR 7024 assemelha-se ao americano, mais severo.Nem mesmo no Mercosul as regulamentações obedecem a uma integração. Essa preocupaçãolevou a Associação Brasileira de Engenharia Automotiva a organizar um seminário em São Paulo sobretecnologia e emissões de CO2 na região. As discussões mostraram que diferenças climáticas e geográficasem relação ao Hemisfério Norte deveriam ser consideradas nos ciclos de teste normatizados.Outra complicação é o diesel de baixo teor de enxofre, já a partir de 2012, que o Brasil adotará em etapas.Há dificuldades logísticas, além de modificações obrigatórias nos motores médios e pesados.Na interessante apresentação de Francisco Nigro, da Escola Politécnica da USP, um dos focos foi oretorno pelo investimento em 15 opções para controle de consumo/emissões de CO2, desde o motorflex com etanol de cana ao carro elétrico a bateria, passando por tecnologias intermediárias como desativaçãode cilindros e veículos híbridos. “É importante escolher alternativas tecnológicas que tragambenefícios ambientais, mas também façam sentido econômico ao País. O biocombustível brasileiro e oflex garantem retorno no mínimo três vezes maior para a sociedade como um todo ou ao consumidorem particular”, assinalou.Nos bastidores sentiram-se divergências sobre os programas de inspeção e manutenção. Um lobbyforte levou o Conama a ser “convencido” da inclusão de automóveis com motores a etanol/gasolina emenos de três anos de uso. Mas os Estados podem – e devem – alterar esse critério em nome da racionalidadee de servir como estímulo para carros atuais e menos poluidores acelerarem a renovação dafrota. Em outros países as vistorias de segurança e ambiental começam no quarto ano.RODA VIVAGRAÇAS à venda de veículos comerciais leves (CL) – em especial do seu pequeno caminhão – a Hyundaisubiu em abril no ranking. Ao somar automóveis e CLs, a marca coreana superou a Honda pela primeiravez desde que se instalou no Brasil, primeiro como importador e depois com a fábrica de Anápolis (GO).Nova unidade em Piracicaba (SP) está em construção.FAZENDO parte do mesmo grupo automobilístico na Coreia do Sul, a Kia também é audaciosa. Sem disporde engenharia própria no Brasil, lançará o motor flex para o crossover Soul no segundo semestre. Oimportador Gandini conseguiu convencer a matriz da necessidade de desenvolver o produto para concorrerno disputado mercado nacional (mais de 40 marcas).DOBLÒ retornou aos seus melhores dias depois da atualização em outubro do ano passado. Nada,porém, de comercialização acima das 800 unidades mensais em média. Versão Adventure, a mais vendida,destaca-se pelo espaço interno e visibilidade ao volante. Mas há incômodos ruídos de vento e silvosque começam já aos 80 km/h gerados pelos apêndices.VISITAR países vizinhos em viagens de carro não merece preocupação maior, apesar do teor zero de etanolna gasolina. Ford levou Fiestas flex no lançamento em Buenos Aires para a imprensa brasileira e aGM fará sua Flexpedition pela Argentina. Sistema de injeção corrige grande parte da formação de misturaar-combustível. Só não pode rodar permanentemente nessas condições.DIVISÃO AMG, da Mercedes-Benz, tem planos de reduzir em 30% o consumo de combustível nos modelossuperpotentes até 2012, em referência a 2008. Além da técnica de downsizing (cilindrada menor esuperalimentação), incluirá compactos da marca na preparação esportiva, diminuindo a média dasemissões supercontroladas.FOTO: DIVULGAÇÃO*Jornalista especializado desde 1967, engenheiro e consultor técnico, de comunicaçãoe de mercado

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:14 PM Page 58Você precisa delembretes pararealizar tarefas?Maio de 2010 | Edição 4458ARTIGO*Por: Christian BarbosaPara não nos perdemos na correria diária – entre trabalho,casa, faculdade, lazer – precisamos criar um meio deorganizar os nossos afazeres. Mais que isso, é preciso quecada um descubra seu jeito de não esquecer as inúmeras tarefas programadas ou quesurjam no decorrer do dia. Para tanto, devemos nos conscientizar que inúmeros recadose bilhetes não ajudam na organização de um planejamento, ao contrário, podematrapalhar ainda mais no cumprimento dessas atividades.Dessa forma, costumo defender que devemos ter um dia priorizado com tudo queprecisamos cumprir, mas sempre deixando espaço para nossa própria espontaneidade.Isso necessita ser feito através de tarefas, em uma ferramenta pessoal de planejamento.Todas as ferramentas de tecnologia, como Lotus Notes, Microsoft Outlookou Neotriad (software de planejamento pessoal e gestão de equipes) permitem criaressas tarefas que lembram o que fazer ao longo do dia. Mas poucas pessoas sabemusar bem o recurso de tarefa desses softwares. A pergunta mais comum é: como colocarlembretes em tarefas da mesma forma que colocam em compromissos?Para isso, é preciso primeiro entender que o seu dia é uma tríade, ou seja, compostopor três tipos de atividades: reuniões (compromissos com hora marcada), informações(suas anotações/conhecimento) e tarefas (atividades que têm um dia paraserem executadas, sem um horário definido de início ou término). A semana dos profissionaisé, em sua grande maioria, composta por tarefas e não por compromissos –com exceção dos profissionais de vendas, que estão sempre em visita a clientes. Comisso, as pessoas são acostumadas a marcarem seus compromissos e deixarem suasdemais atividades de lado.Quando focamos na gestão do dia com tarefas, ficamos perdidos, os afazeres seacumulam, atrasam e é comum a equipe se perder. Por isso, todo mundo pergunta senão é possível ter um lembrete para as tarefas, como existem para os compromissos.Esse é o uso errado das tarefas. Se você não está em uma tarefa, seu foco está desvirtuado.Tarefas não precisam de lembretes, simplesmente porque elas guiam suasações diárias, tudo que precisa ser feito é uma tarefa. Você deve, por exemplo, focarno e-mail do seu trabalho, ao invés de checar sempre sua correspondência pessoal.Assim, concluímos que se você precisa de lembretes para tarefas, é porque estáfazendo outras atividades fora de foco e não está seguindo a ordem do seu dia.Utilize a classificação tríade para executar o seu dia e se concentrar em tarefas querealmente precisam ser executadas. Separe as atividades nas três esferas existentes:1. Importante: todas as atividades que você faz e que têm importância em suavida, são aquelas tarefas que trazem resultado a curto, médio ou longo prazo. É aesfera da estrada certa, na qual você coloca seu carro e sabe que na linha de chegadaestará realizado.2. Urgente: é toda tarefa que deve ser feita imediatamente, pois o prazo para execuçãoé curto ou então já acabou. Essas atividades não podem ser previstas, por issogeralmente causam estresse nas pessoas.3. Circunstancial: tarefas desnecessárias ou excessivas. São os gastos do tempode forma inútil, tarefas realizadas por comodidade ou por serem “socialmente” apropriadas.É a esfera da estrada que não leva a lugar algum, aquela que não traz resultados,apenas frustrações. Podemos citar como exemplo o uso demasiado da internet,ou os e-mails improdutivos, as conversas fúteis, etc.Pense sobre como você executa suas tarefas no dia a dia e veja se você está trabalhandoe lembrando-se de realizar todas as suas atividades, ou se está se perdendoentre os e-mails, as interrupções, as conversas improdutivas, etc.* Autor dos livros A tríade do tempo – A evolução da produtividade pessoal,pela Editora Campus, e Você, dona do seu tempo, pela EditoraGente. www.triadedotempo.com.br e www.maistempo.com.brFOTO: DIVULGAÇÃO

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jornal balcao automotivo_edicao-0044_Layout 1 5/25/2010 3:14 PM Page 62Maio de 2010 | Edição 4462ARTIGOAlguém sabe o queé qualidade?* Por: Márcio MiguesFOTO: DIVULGAÇÃOOque é qualidade? Por mais que essa pergunta possa parecer simples, a resposta nãoé tão fácil. Um produto ou serviço rotulado como de boa qualidade hoje, amanhãpoderá não atender às expectativas do consumidor. Qualidade para o prestador deserviços ou fabricante significa buscar o melhor. Para o consumidor é superar expectativas,portanto ele deve ser sempre o foco da atração de qualquer empresa.A busca é incessante. Há 40 anos, a qualidade era definida como algo adequado ao uso ehoje o conceito caiu por terra, já que outros significados foram incorporados com o passardos anos. O setor automotivo é reflexo da evolução, sempre acompanhada pelo consumidor.Voltando na história, na década de 90, tivemos a abertura da economia brasileira para asimportações. Do antigo carro importado Lada, passamos a ver nas ruas brasileiras carros evoluídostecnologicamente e com mais qualidade. Com a chegada destes automóveis, só vistosquando viajávamos para o Exterior, os brasileiros se tornaram mais exigentes e isso foi umdivisor de águas na história da qualidade automotiva.O governo, então, instituiu uma série de medidas, como o Programa Brasileiro deQualidade e Produtividade, para que o País se tornasse competitivo. Paralelo a isso, foramadotados o Código de Defesa do Consumidor, a ISO 9001, que marcou a nova exigência qualitativa,e com ela as certificações da qualidade e, avançando um pouco mais no tempo, oProcon, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) e outros organismos. Tudo aquino Brasil estava em ritmo letárgico no que se refere à qualidade. Mas o início da década foimarcado por um ‘boom’ no quesito qualidade.No setor automotivo, as montadoras passaram a investir mais em novas tecnologias, nosprodutos desenvolvidos e na qualidade dos processos. E elas puxaram o resto da cadeia. Paraatestar a qualidade do setor, foi criado um organismo de certificação neutro e específico dosetor automotivo, o IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), atuante desde 1995. Na época,o IQA era uma espécie de ‘olhos do Inmetro’ na qualificação do setor, principalmente na certificaçãode produtos automotivos. Com o tempo, o Instituto ampliou seu leque de atuaçãoe passou a certificar também serviços e sistemas de gestão, o que tornou ainda mais importanteo seu papel na qualificação do setor.Hoje, a indústria automobilística brasileira está alinhada com o que acontece ao redor domundo. Um carro ‘médio’ fabricado no Brasil não deixa a desejar para um mesmo fabricadona Europa, já que o padrão de qualidade é o mesmo. Sabemos que a qualidade neste setoré um quesito fundamental, uma evolução que o consumidor acompanhou e continuaacompanhando.Então, voltando ao consumidor, foi ele, de certa maneira, o estopim da qualidade noBrasil. Mesmo que os anos tenham passado, o consumidor (sim ele mais uma vez) continuaditando as regras da qualidade não só aqui, mas ao redor do mundo, ao exigir, cada vez mais,excelência no padrão de atendimento e na prestação de serviços dentro da cadeia automotivae em qualquer outra área. Quer a prova? Veja o espaço que os jornais e outras mídias dãopara as reclamações do consumidor.É ele quem impõe essa busca incessante de ‘superar as expectativas’. Demos um boomna qualidade, e isto é um fato. A primeira corrida foi para superar a defasagem e agora é parasuperar as expectativas. Para isso, todas as empresas devem se preparar.*Diretor­presidente do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva), que completa 15 anosde promoção da qualidade no Brasil. (marcio.migues@iqa.org.br)

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