Programando em NCL 3.0.pdf - Telemidia - PUC-Rio
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xxxxMUXMPEG 2Systemzvídeo principaláudio principalz} dadosDEMUXMPEG 2SystemFigura 1.8 Transporte de dados sincronizados.Fluxos de dados no transporte síncrono e sincronizado só permitem osincronismo quando o instante de tempo de sincronização é determinístico.Aplicações interativas, nas quais a sincronização é dada em um tempoaleatório determinado pelo usuário telespectador, aplicações nas quais oconteúdo é gerado em tempo de exibição e não se pode determinar o tempoexato em que eventos ocorrerão e aplicações cujo conteúdo é determinado emtempo real (em tempo de exibição) não podem ser sincronizadas usando oserviço síncrono ou o serviço sincronizado. O suporte, nesse caso, é dado peloserviço de transporte assíncrono.Serviços assíncronos implicam que nenhuma marca de tempo(timestamp) é associada aos dados. No entanto, pode haver sincronismo entreos vários objetos transportados e entre esses objetos e os fluxos de áudio e/ouvídeo principal. Para tanto, o paradigma de sincronização timeline éabandonado, sendo substituído pelo paradigma de causalidade/restrição(também chamado de orientado a evento).Nos serviços assíncronos, junto com os dados é mandado o documentoda aplicação (hachurado na Figura 1.9), que especifica, em uma linguagem deprogramação específica, o comportamento relativo dos dados, do áudioprincipal e do vídeo principal, no tempo e no espaço.xxMUXMPEG 2Systemzvídeo principaláudio principalz} dadosDEMUXMPEG 2SystemFigura 1.9 Transporte de dados assíncronos.O serviço assíncrono é a única forma de sincronização de objetos comtempo de sincronização indeterminado. Ele, no entanto, exige uma linguagempara especificação do sincronismo e, no receptor, uma máquina capaz deinterpretar e executar os comandos de sincronização especificados nessa16
linguagem. O padrão MPEG-2 System especifica os vários tipos de serviço,mas não especifica a linguagem usada para sincronização no serviçoassíncrono. Esse assunto será tema da Seção 1.3. Note também que é possívelem uma transmissão que parte dos dados sigam um serviço e parte outros.1.2.3.2 Fluxo Elementar de DadosAté agora partimos do pressuposto de que os fluxos de dados já estavamgerados e empacotados. O padrão MPEG-2 especifica também várias formaspelas quais esses dados podem ser transportados e opções para o processo degeração desses fluxos, como discutido a seguir.Fluxos de áudio e vídeo a serem transportados usando os serviçossíncrono e sincronizado são gerados de forma similar à geração dos fluxos deáudio e vídeo principal.Todo fluxo elementar deve ser quebrado em pacotes de forma a poderemser multiplexados no fluxo de transporte, como discutimos na seção anterior.Para ajudar a solucionar esse problema, o MPEG define o conceito chamadode seções privadas, ou simplesmente seções, usadas para empacotar os dadosa serem transportados no serviço assíncrono para posterior multiplexação. Asseções seguem um formato padronizado [ISO/IEC 10918-1, 1994]. Cadaseção pode conter até 4.096 bytes de dados e um cabeçalho que informa aoreceptor quantas seções estão sendo usadas para transportar um fluxo dedados específico e como os dados devem ser remontados.Como a sintonização de um canal específico de TV (e, assim, de umfluxo multiplexado MPEG-2 System) pode ser realizada em qualquerinstante, dados sem solicitação (pushed data) que não tenham relaçãotemporal especificada por meio de selos de tempo devem ser enviadosciclicamente. Se assim for feito, o recebimento desses dados seráindependente do instante de sintonização.Para dar suporte ao envio cíclico de dados, prevalece nos sistemas deTV digital terrestre a utilização dos protocolos carrossel de dados e carrosselde objetos, especificados no padrão DSM-CC (Digital Storage Media —Command and Control) [ISO/IEC 13818-6, 1998]. Carrosséis de dados e deobjetos são transportados em seções privadas específicas MPEG-2. Cabeobservar que outros protocolos para difusão de dados sem solicitação(pushed data) são utilizados principalmente em sistemas de IPTV e P2PTV.Um carrossel de dados DSM-CC permite o envio de dados nãoestruturados.A estruturação fica por conta do sistema de TV digital que outiliza. O sistema japonês de TV digital faz uso dessa facilidade do padrão.Um carrossel de objetos permite o envio cíclico de um sistema de arquivos.Assim, ao sintonizar um determinado canal, o receptor deve ser capaz de17
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linguag<strong>em</strong>. O padrão MPEG-2 Syst<strong>em</strong> especifica os vários tipos de serviço,mas não especifica a linguag<strong>em</strong> usada para sincronização no serviçoassíncrono. Esse assunto será t<strong>em</strong>a da Seção 1.3. Note também que é possível<strong>em</strong> uma transmissão que parte dos dados sigam um serviço e parte outros.1.2.3.2 Fluxo El<strong>em</strong>entar de DadosAté agora partimos do pressuposto de que os fluxos de dados já estavamgerados e <strong>em</strong>pacotados. O padrão MPEG-2 especifica também várias formaspelas quais esses dados pod<strong>em</strong> ser transportados e opções para o processo degeração desses fluxos, como discutido a seguir.Fluxos de áudio e vídeo a ser<strong>em</strong> transportados usando os serviçossíncrono e sincronizado são gerados de forma similar à geração dos fluxos deáudio e vídeo principal.Todo fluxo el<strong>em</strong>entar deve ser quebrado <strong>em</strong> pacotes de forma a poder<strong>em</strong>ser multiplexados no fluxo de transporte, como discutimos na seção anterior.Para ajudar a solucionar esse probl<strong>em</strong>a, o MPEG define o conceito chamadode seções privadas, ou simplesmente seções, usadas para <strong>em</strong>pacotar os dadosa ser<strong>em</strong> transportados no serviço assíncrono para posterior multiplexação. Asseções segu<strong>em</strong> um formato padronizado [ISO/IEC 10918-1, 1994]. Cadaseção pode conter até 4.096 bytes de dados e um cabeçalho que informa aoreceptor quantas seções estão sendo usadas para transportar um fluxo dedados específico e como os dados dev<strong>em</strong> ser r<strong>em</strong>ontados.Como a sintonização de um canal específico de TV (e, assim, de umfluxo multiplexado MPEG-2 Syst<strong>em</strong>) pode ser realizada <strong>em</strong> qualquerinstante, dados s<strong>em</strong> solicitação (pushed data) que não tenham relaçãot<strong>em</strong>poral especificada por meio de selos de t<strong>em</strong>po dev<strong>em</strong> ser enviadosciclicamente. Se assim for feito, o recebimento desses dados seráindependente do instante de sintonização.Para dar suporte ao envio cíclico de dados, prevalece nos sist<strong>em</strong>as deTV digital terrestre a utilização dos protocolos carrossel de dados e carrosselde objetos, especificados no padrão DSM-CC (Digital Storage Media —Command and Control) [ISO/IEC 13818-6, 1998]. Carrosséis de dados e deobjetos são transportados <strong>em</strong> seções privadas específicas MPEG-2. Cabeobservar que outros protocolos para difusão de dados s<strong>em</strong> solicitação(pushed data) são utilizados principalmente <strong>em</strong> sist<strong>em</strong>as de IPTV e P2PTV.Um carrossel de dados DSM-CC permite o envio de dados nãoestruturados.A estruturação fica por conta do sist<strong>em</strong>a de TV digital que outiliza. O sist<strong>em</strong>a japonês de TV digital faz uso dessa facilidade do padrão.Um carrossel de objetos permite o envio cíclico de um sist<strong>em</strong>a de arquivos.Assim, ao sintonizar um determinado canal, o receptor deve ser capaz de17