Programando em NCL 3.0.pdf - Telemidia - PUC-Rio
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Da mesma forma que o padrão MPEG-2 vídeo, o H.264 é dividido em perfis e níveis. Nocaso do sistema brasileiro de TV digital terrestre, são usados os perfis alto (HP) para osreceptores fixos e móveis e o perfil base (BP) para receptores portáteis [ABNT NBR 15602-1, 2007], conforme indica a Tabela 1.2.Tabela 1.2 Codificação de vídeo no sistema brasileiro de TV digitalReceptores Fixos e MóveisReceptores PortáteisPadrão ITU-T H.264 (MPEG-4 AVC) ITU-T H.264 (MPEG-4 AVC)Nível e perfil HP@L4.0 BP@L1.3Número delinhas do nível480 (4:3 e 16:9), 720 (16:9),1080 (16:9)SQVGA (160×120 ou 160×90),QVGA (320×240 ou 320×180) eCIF (352×288); todos em 4:3 e 16:9Taxa de quadros 30 e 60 Hz 15 e 30 Hz1.2.3 Sistema de TransporteTanto os sistemas americano, europeu e japonês quanto o sistemabrasileiro de TV digital terrestre padronizam a forma como informaçõesaudiovisuais, juntamente com os dados, devem ser multiplexadas em umúnico fluxo. Todos os sistemas mencionados adotam o mesmo padrão demultiplexação, MPEG-2 System [ISO/IEC 13818-1, 2000], com poucasvariações. Muitos sistemas IPTV também adotam o MPEG-2 System.O MPEG-2 System adiciona aos fluxos elementares de áudio principal evídeo principal informações para suas exibições sincronizadas. Asincronização é realizada seguindo o paradigma de eixo do tempo (timeline)pela adição de selos de tempo (timestamps) a conjuntos de amostrascodificadas de vídeo e áudio, baseadas em um relógio compartilhado. AFigura 1.6 ilustra o procedimento.yzyMUXMPEG 2Systemx xvídeo principaláudio principalDEMUXMPEG 2SystemzFigura 1.6 Multiplexação do áudio principal e vídeo principal.14
A geração e a multiplexação dos fluxos de dados (dos outros dados alémdo áudio e vídeo principal) também são determinadas pelo padrão. Vejamosprimeiro a multiplexação, partindo de fluxos já gerados.1.2.3.1 Multiplexação de DadosOs fluxos de dados podem ser transportados através de serviçossíncronos (fracamente acoplados), sincronizados (fortemente acoplados) ouassíncronos (desacoplados).O serviço de transporte síncrono assume que os fluxos de dados sãosincronizados entre si, seguindo o paradigma de eixo do tempo (timeline) pelaadição de selos de tempo (timestamps). Os fluxos de dados, no entanto, nãoestão relacionados à temporização dos fluxos de áudio principal e vídeoprincipal. A Figura 1.7 ilustra o procedimento. Note que os selos de tempoassociados aos fluxos de dados são diferentes daqueles associados aos fluxosde áudio principal e vídeo principal.xxwwMUXMPEG 2Systemzvídeo principaláudio principalz} dadosDEMUXMPEG 2SystemFigura 1.7 Transporte de dados síncronos.Exibição de comerciais, estatísticas de esportes, sistemas de ajuda, entremuitos outros, são exemplos de aplicações que somente possuem sentido nocontexto da exibição do vídeo principal. Portanto, com a possibilidade deenvio desses dados por difusão, os padrões de TV digital devem estabelecermecanismos que permitam a sincronização desses dados com os fluxos deáudio principal e vídeo principal.O serviço de transporte sincronizado assume que os fluxos de dados sãosincronizados entre si e também com os fluxos de áudio principal e vídeoprincipal, sempre seguindo o paradigma de eixo do tempo (timeline), pelaadição de selos de tempo (timestamps). A Figura 1.8 ilustra o procedimento.Note que os selos de tempo associados aos fluxos de dados são iguais àquelesassociados aos fluxos de áudio principal e vídeo principal.15
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A geração e a multiplexação dos fluxos de dados (dos outros dados alémdo áudio e vídeo principal) também são determinadas pelo padrão. Vejamosprimeiro a multiplexação, partindo de fluxos já gerados.1.2.3.1 Multiplexação de DadosOs fluxos de dados pod<strong>em</strong> ser transportados através de serviçossíncronos (fracamente acoplados), sincronizados (fort<strong>em</strong>ente acoplados) ouassíncronos (desacoplados).O serviço de transporte síncrono assume que os fluxos de dados sãosincronizados entre si, seguindo o paradigma de eixo do t<strong>em</strong>po (timeline) pelaadição de selos de t<strong>em</strong>po (timestamps). Os fluxos de dados, no entanto, nãoestão relacionados à t<strong>em</strong>porização dos fluxos de áudio principal e vídeoprincipal. A Figura 1.7 ilustra o procedimento. Note que os selos de t<strong>em</strong>poassociados aos fluxos de dados são diferentes daqueles associados aos fluxosde áudio principal e vídeo principal.xxwwMUXMPEG 2Syst<strong>em</strong>zvídeo principaláudio principalz} dadosDEMUXMPEG 2Syst<strong>em</strong>Figura 1.7 Transporte de dados síncronos.Exibição de comerciais, estatísticas de esportes, sist<strong>em</strong>as de ajuda, entr<strong>em</strong>uitos outros, são ex<strong>em</strong>plos de aplicações que somente possu<strong>em</strong> sentido nocontexto da exibição do vídeo principal. Portanto, com a possibilidade deenvio desses dados por difusão, os padrões de TV digital dev<strong>em</strong> estabelecermecanismos que permitam a sincronização desses dados com os fluxos deáudio principal e vídeo principal.O serviço de transporte sincronizado assume que os fluxos de dados sãosincronizados entre si e também com os fluxos de áudio principal e vídeoprincipal, s<strong>em</strong>pre seguindo o paradigma de eixo do t<strong>em</strong>po (timeline), pelaadição de selos de t<strong>em</strong>po (timestamps). A Figura 1.8 ilustra o procedimento.Note que os selos de t<strong>em</strong>po associados aos fluxos de dados são iguais àquelesassociados aos fluxos de áudio principal e vídeo principal.15