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Programando em NCL 3.0.pdf - Telemidia - PUC-Rio

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A.4.3 ÁudioA mídia de áudio t<strong>em</strong> características b<strong>em</strong> distintas das mencionadas nosdois parágrafos anteriores, principalmente <strong>em</strong> aplicações de t<strong>em</strong>po real cominteratividade, como os serviços conversacionais do ITU-T. Começando pelanatureza do tráfego gerado, a mídia de áudio se caracteriza por gerar umtráfego contínuo com taxa constante. Mesmo quando, no sinal de voz, érealizada a compactação por detecção de silêncio, por ex<strong>em</strong>plo, passando a secaracterizar como um tráfego de rajada [Gruber, 1982], ele deve serreproduzido no destino a uma taxa constante. O tráfego gerado paracomunicação dessa mídia é do tipo CBR, caso não seja <strong>em</strong>pregada nenhumatécnica de compactação ou compressão. Em caso contrário, o tráfego secaracteriza como VBR e, às vezes, como no caso da voz com detecção desilêncio, como um tráfego <strong>em</strong> rajadas.A vazão média gerada pela mídia de áudio depende da qualidade dosinal, da codificação e compactação ou compressão utilizadas. Para sinais devoz, por ex<strong>em</strong>plo, já apresentamos a técnica PCM, que gera 64 Kbps seutilizarmos 8 bits para codificar cada amostra (tomada a cada 125 seg, istoé, 8.000 amostras por segundo). Com qualidade aproximadamente igual, acodificação ADPCM gera 32 Kbps. Sinais de áudio de alta qualidade(qualidade de CD estéreo, por ex<strong>em</strong>plo) geram taxas b<strong>em</strong> superiores, como,por ex<strong>em</strong>plo, os CDs de áudio, onde a taxa é de 1,411 Mbps, como vimos naSeção A.2.1.Quanto às perdas, as taxas de erros de bits ou de pacotes pod<strong>em</strong> serrelativamente altas, devido ao alto grau de redundância presente nos sinais deáudio. O único requisito é que os pacotes não sejam muito grandes (no casoda voz, menores que uma sílaba), o que normalmente já é satisfeito para nãose perder t<strong>em</strong>po no <strong>em</strong>pacotamento e, assim, não aumentar o retardo detransferência. Perdas da ord<strong>em</strong> de 1% da informação de voz são toleráveis 11[Gopal, 1984; Gruber, 1985]. Uma vez que as redes de comunicaçãoutilizam, hoje <strong>em</strong> dia, meios físicos de alta confiabilidade, a detecção de errospara a voz nessas redes pode ser tranquilamente dispensada, <strong>em</strong> benefício deum maior des<strong>em</strong>penho. Apesar da baixa taxa de erros das redes, por ex<strong>em</strong>plo<strong>em</strong> fibra ótica, nas mídias gráfica e de texto a detecção de erros ainda é, namaioria das vezes, necessária, e <strong>em</strong> alguns casos até a detecção e a correção.Um cuidado adicional deve ser tomado quando, devido às técnicas decompressão utilizadas no áudio, um erro pode se propagar para outros bits.Nesse caso, o erro pode ser intolerável. Ainda com respeito ao áudio, porçõesda informação pod<strong>em</strong> ser diferenciadas quanto à tolerância às perdas. Nocaso da voz, por ex<strong>em</strong>plo, perdas nos intervalos de silêncio são muito mais11 Na realidade, como já comentamos, a porcentag<strong>em</strong> de perda depende do tamanho do surto de voze se a perda ocorre no início ou no meio do surto.443

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