Programando em NCL 3.0.pdf - Telemidia - PUC-Rio
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O MPEG-4 considera uma cena como sendo composta de objetos devídeo (Video Objects) — VOs. Os VOs têm propriedades como forma,movimento, textura etc. Eles vão constituir as entidades no fluxo de bits que ousuário pode manipular e ter acesso. Um plano de objetos de vídeo (VideoObject Plane — VOP) é uma ocorrência de um VO em dado instante detempo. Cada quadro consiste em vários VOPs. Uma cena que contém somenteum VOP pode corresponder aos padrões correntes, tais como MPEG-1,MPEG-2 e MPEG-4. Cada VOP tem sua própria resolução espacial etemporal.Uma cena dividida em objetos, como mencionado, possui umaorganização hierárquica. Uma informação adicional é enviada com os VOPs afim de informar ao receptor como compor a cena. A descrição de cada cenabaseia-se em conceitos da Virtual Reality Modeling Language (VRML —linguagem de modelagem de realidade virtual). Contudo, o padrão MPEG 4introduziu novos conceitos de modelagem e otimizou os já existentes, dandoorigem a uma linguagem diferente e mais poderosa: Binary Format forScenes (BIFS).Note que, ao dividir uma cena em objetos e relacioná-los utilizando umalinguagem de descrição de cenas, o padrão MPEG-4 está de fato tentandopadronizar uma linguagem que pode ser usada na descrição derelacionamentos para a transmissão de dados assíncronos, conformediscutimos na Seção 1.2.3.1 do Capítulo 1. Naquele capítulo comentamos queo padrão MPEG-2 System, utilizado em todos os principais sistemas detelevisão digital terrestre, especificava os vários tipos de serviço, mas nãoespecificava a linguagem usada para sincronização no serviço assíncrono. Opadrão MPEG-4 vai um passo adiante na especificação do BIFS. Maisrecentemente discute-se dentro do MPEG-4 a adoção de uma linguagem maiseficiente e de mais alto nível (MPEG-4 Parte 20) dentro da representaçãodenominada LASeR (Lightweight Application Scene Representation)[ISO/IEC 14496-20, 2006].A.4 Requisitos de Comunicação das DiversasMídiasAs características e requisitos de comunicação exigidos pelos diversostipos de mídia são muito diferentes. Várias características devem serconsideradas ao classificarmos fontes de tráfego. A natureza do tráfegogerado é uma de suas características mais importantes, dando origem a trêsclasses básicas: a classe de tráfego contínuo com taxa constante (Constant BitRate CBR), a classe de tráfego em rajadas (bursty) e a classe de tráfegocontínuo com taxa variável (Variable Bit Rate VBR).440
Na classe de tráfego contínuo com taxa constante, 9 o tráfego, como opróprio nome diz, é constante e, por conseguinte, sua taxa média é igual à suataxa de pico. Essa taxa é o único parâmetro necessário para caracterizar talfonte.As fontes cujo tráfego gerado tem característica de rajadas apresentamperíodos ativos (durante os quais há geração de informação pela fonte, queopera na sua taxa de pico) intercalados por períodos de inatividade (duranteos quais a fonte não produz tráfego algum). Para caracterizar uma fonte comtráfego em rajadas não é suficiente utilizarmos a taxa média de geração deinformação, já que essa taxa não representa corretamente o seucomportamento. A taxa média nem sequer representa uma taxa na qual afonte opera em algum momento. Muito mais significativas são informaçõessobre a distribuição das rajadas ao longo do tempo, a duração das rajadas e ataxa de pico atingida durante as rajadas. Alguns parâmetros comumenteutilizados para caracterização desse tipo de tráfego incluem a duração médiados períodos de atividade e a explosividade (burstiness) da fonte a razãoentre a taxa de pico e a taxa média de utilização do canal. 10Por fim, as fontes de tráfego contínuo com taxa variável apresentamvariações na taxa de transmissão ao longo do tempo. Parâmetros como amédia e a variância da taxa de transmissão podem ser utilizados paracaracterizar o comportamento de fontes com essa característica. O parâmetrode explosividade (burstiness) também é bastante utilizado na caracterizaçãodessas fontes.Requisitos sobre a qualidade do serviço de comunicação desejado(QoS), tais como retardo máximo de transferência, variação estatística doretardo (jitter), vazão média, taxas aceitáveis de erro de bit e de pacote dedados, variam muito de uma mídia para outra e são dependentes da aplicação.De forma geral, podemos caracterizar as diversas mídias, quanto aosrequisitos de comunicação exigidos, como se segue.A.4.1 TextoO tráfego gerado por informações em texto é, em sua grande maioria, derajada. Para compreender essa natureza do tráfego, pense na comunicação deum terminal com um computador durante a execução interativa de umprograma. A vazão média dos dados vai depender muito da aplicação,9 Em geral, os padrões de comunicação utilizam a palavra contínuo para caracterizar seminterrupção e a taxas constantes. Note, no entanto, que temos, além do tráfego em rajadas, o tráfego seminterrupção mas com taxa variável. Em geral, os padrões chamam apenas de tráfego com taxa variável(VBR) a ambos os tráfegos (em rajadas e contínuo com taxa variável), independentemente de serem seminterrupção ou não.10 Existem outras definições para a medida da explosividade da fonte: a razão entre o desvio padrão ea taxa média gerada, por exemplo.441
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O MPEG-4 considera uma cena como sendo composta de objetos devídeo (Video Objects) — VOs. Os VOs têm propriedades como forma,movimento, textura etc. Eles vão constituir as entidades no fluxo de bits que ousuário pode manipular e ter acesso. Um plano de objetos de vídeo (VideoObject Plane — VOP) é uma ocorrência de um VO <strong>em</strong> dado instante det<strong>em</strong>po. Cada quadro consiste <strong>em</strong> vários VOPs. Uma cena que contém somenteum VOP pode corresponder aos padrões correntes, tais como MPEG-1,MPEG-2 e MPEG-4. Cada VOP t<strong>em</strong> sua própria resolução espacial et<strong>em</strong>poral.Uma cena dividida <strong>em</strong> objetos, como mencionado, possui umaorganização hierárquica. Uma informação adicional é enviada com os VOPs afim de informar ao receptor como compor a cena. A descrição de cada cenabaseia-se <strong>em</strong> conceitos da Virtual Reality Modeling Language (VRML —linguag<strong>em</strong> de modelag<strong>em</strong> de realidade virtual). Contudo, o padrão MPEG 4introduziu novos conceitos de modelag<strong>em</strong> e otimizou os já existentes, dandoorig<strong>em</strong> a uma linguag<strong>em</strong> diferente e mais poderosa: Binary Format forScenes (BIFS).Note que, ao dividir uma cena <strong>em</strong> objetos e relacioná-los utilizando umalinguag<strong>em</strong> de descrição de cenas, o padrão MPEG-4 está de fato tentandopadronizar uma linguag<strong>em</strong> que pode ser usada na descrição derelacionamentos para a transmissão de dados assíncronos, conformediscutimos na Seção 1.2.3.1 do Capítulo 1. Naquele capítulo comentamos queo padrão MPEG-2 Syst<strong>em</strong>, utilizado <strong>em</strong> todos os principais sist<strong>em</strong>as detelevisão digital terrestre, especificava os vários tipos de serviço, mas nãoespecificava a linguag<strong>em</strong> usada para sincronização no serviço assíncrono. Opadrão MPEG-4 vai um passo adiante na especificação do BIFS. Maisrecent<strong>em</strong>ente discute-se dentro do MPEG-4 a adoção de uma linguag<strong>em</strong> maiseficiente e de mais alto nível (MPEG-4 Parte 20) dentro da representaçãodenominada LASeR (Lightweight Application Scene Representation)[ISO/IEC 14496-20, 2006].A.4 Requisitos de Comunicação das DiversasMídiasAs características e requisitos de comunicação exigidos pelos diversostipos de mídia são muito diferentes. Várias características dev<strong>em</strong> serconsideradas ao classificarmos fontes de tráfego. A natureza do tráfegogerado é uma de suas características mais importantes, dando orig<strong>em</strong> a trêsclasses básicas: a classe de tráfego contínuo com taxa constante (Constant BitRate CBR), a classe de tráfego <strong>em</strong> rajadas (bursty) e a classe de tráfegocontínuo com taxa variável (Variable Bit Rate VBR).440