Programando em NCL 3.0.pdf - Telemidia - PUC-Rio

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contramedida for tomada, a ISI pode inviabilizar a recepção. Como sempre,na TV digital, é tudo ou nada.Múltiplos percursos(reflexões)Figura 1.1 Efeito de múltiplos percursos.O ruído impulsivo é outra fonte de degeneração de um sinal. Ruídoimpulsivo é aquele decorrente, por exemplo, de interferências de motoreselétricos (aparelhos eletrodomésticos, motores industriais, elevadores etc.),veículos automotores, transformadores de distribuição de energia elétrica,descargas atmosféricas etc. Como o ruído aleatório, o ruído impulsivoprovoca, na transmissão analógica, a queda na qualidade do sinal recebido(aparecimento de “chuviscos” na imagem). No caso dos sistemas de TVdigital, se o ruído demorar tempo suficiente para causar uma rajada de errosem símbolos consecutivos do sinal, o sistema corretor de erros pode não sercapaz de corrigir o código transmitido, levando à queda da recepção. Sistemasde TV digital devem ser robustos o suficiente para evitar o problema.Enfim, por pior que o sinal analógico chegue à televisão, o telespectadorconsegue recebê-lo. No caso do sinal digital, ou ele chega perfeito ou não serárecebido. Por isso, é importante avaliar qual sistema de transmissão é o maisrobusto, para garantir a chegada adequada do sinal digital nas residências.Note também que algumas dessas interferências, sempre presentes na TVdigital terrestre, podem não ser significante em meios de transmissão guiados,como, por exemplo, nos meios utilizados na TV a cabo.Melhor qualidade de imagem e som também se fazem sentir com aaplicação de técnicas de compressão de dados em sinais digitais, permitindo aprodução de sinais de maior resolução na fonte, ou seja, sinais de melhorqualidade.4

A TV analógica tem uma qualidade de imagem próxima à da TV digitalpadrão (SDTV), isto é, 30 quadros por segundo, com cada quadro sendocomposto por 480 linhas ativas entrelaçadas, em uma TV com relação deaspecto igual a 4×3. O critério para o dimensionamento desses parâmetros deimagem sempre é atender a acuidade visual (o que o olho humano conseguediscernir) dentro das limitações tecnológicas. Como mostra a Figura 1.2, aqualidade SDTV foi projetada com um tamanho de pixel tal que a acuidadevisual de um minuto de grau fosse respeitada, a uma distância de sete vezes aaltura da tela. Nessa distância, o ângulo de visualização horizontal é de 10graus (suficiente para que o ser humano capture informações).1 minuto de grauElemento de Imagem(pixel)h = 480linhas640 pixels7 x hFigura 1.2 Parâmetros da SDTV.Na qualidade SDTV, recomendação BT 601-4 [ITU-R BT.601-4, 1994](ver Apêndice A), são gerados aproximadamente 162 Mbps (29,97quadros/seg × 480 linhas/quadro × 704 pixels/linha × (8 bits de luminância +8 bits de crominância)). Essa taxa de bits deve poder ser transmitida em umcanal de TV de 6 MHz (no caso da TV terrestre do Brasil), que suporta umataxa de bits da ordem de 19,3 Mbps. As técnicas atuais de compressãopermitem essa taxa de compressão (162:19,3) e muito mais. Temos assim,com a tecnologia digital, a possibilidade de ter uma qualidade de imagemainda melhor que a obtida na SDTV.De fato, a TV digital terrestre possibilita, no mesmo canal de 6 MHz, atransmissão da qualidade chamada de alta definição (HDTV), com osseguintes parâmetros: 30 quadros por segundo, 1.920 pixels por linha, 1.080linhas, com a acuidade visual de 1' de grau obtida a uma distância de5

contramedida for tomada, a ISI pode inviabilizar a recepção. Como s<strong>em</strong>pre,na TV digital, é tudo ou nada.Múltiplos percursos(reflexões)Figura 1.1 Efeito de múltiplos percursos.O ruído impulsivo é outra fonte de degeneração de um sinal. Ruídoimpulsivo é aquele decorrente, por ex<strong>em</strong>plo, de interferências de motoreselétricos (aparelhos eletrodomésticos, motores industriais, elevadores etc.),veículos automotores, transformadores de distribuição de energia elétrica,descargas atmosféricas etc. Como o ruído aleatório, o ruído impulsivoprovoca, na transmissão analógica, a queda na qualidade do sinal recebido(aparecimento de “chuviscos” na imag<strong>em</strong>). No caso dos sist<strong>em</strong>as de TVdigital, se o ruído d<strong>em</strong>orar t<strong>em</strong>po suficiente para causar uma rajada de erros<strong>em</strong> símbolos consecutivos do sinal, o sist<strong>em</strong>a corretor de erros pode não sercapaz de corrigir o código transmitido, levando à queda da recepção. Sist<strong>em</strong>asde TV digital dev<strong>em</strong> ser robustos o suficiente para evitar o probl<strong>em</strong>a.Enfim, por pior que o sinal analógico chegue à televisão, o telespectadorconsegue recebê-lo. No caso do sinal digital, ou ele chega perfeito ou não serárecebido. Por isso, é importante avaliar qual sist<strong>em</strong>a de transmissão é o maisrobusto, para garantir a chegada adequada do sinal digital nas residências.Note também que algumas dessas interferências, s<strong>em</strong>pre presentes na TVdigital terrestre, pod<strong>em</strong> não ser significante <strong>em</strong> meios de transmissão guiados,como, por ex<strong>em</strong>plo, nos meios utilizados na TV a cabo.Melhor qualidade de imag<strong>em</strong> e som também se faz<strong>em</strong> sentir com aaplicação de técnicas de compressão de dados <strong>em</strong> sinais digitais, permitindo aprodução de sinais de maior resolução na fonte, ou seja, sinais de melhorqualidade.4

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